Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná
Por: Bruna Melo • 26/3/2022 • Resenha • 612 Palavras (3 Páginas) • 87 Visualizações
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BRUNA MELO DOS SANTOS TOLEDO | RA: 04628
ESTÁGIO CLÍNICO
PARANAVAÍ-PR
2022
BRUNA MELO DOS SANTOS TOLEDO | RA: 04628
ANÁLISE CRÍTICA DO CASO DORA – SIGMUND FREUD
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota junto à disciplina de Estágio Clínico do curso de Psicologia em 2022 ministrada pela professora Kauana Carolina Fregonezi Mateus da Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná.
PARANAVAÍ-PR
2022
O Fragmento de uma Análise de Histeria é um relato do Caso Dora, ocorrido em 1901, com duração de aproximadamente três meses. O caso Dora é importante para entendimento da transferência na análise, assim como ilustração que a interpretação dos sonhos é análoga a dos sintomas. Dora, a partir de dois sonhos, elabora sua neurose, analisada por Freud. Na fantasia, concluiu-se que Freud substituía o pai de Dora. Neste estudo vem enfocar o caso de histeria: de Dora, Freud (1901- 05); trata-se de uma histeria com tussis nervosa e afonia, cujas origens podem ser encontradas nas características de uma chupadora de dedo; e o papel principal nos processos psíquicos em conflito é desempenhado pela oposição entre uma atração pelos homens e outra pelas mulheres.
Dora com 18 anos, foi levada ao consultório de Freud por seu pai, após o mesmo encontrar uma carta em que em que relata não querer viver, cujo confronto sobre culminou em um ataque de perda de consciência. Dora apresentava uma série de sintomas: depressão, transtornos de caráter e alguns sintomas somáticos, como tosse nervosa, dispneia e afonia. Dora acreditava que seu pai mantinha relações amorosas com a Sra. K.. O Sr. K., que parecia consentir com o fato, a assediava. O caso desenvolve-se em duas direções: uma da admiração que Dora mantém pela Sra. K., introdutora do saber sexual, lugar em que poderia esclarecer sua incógnita. Outra é a de ambivalência em relação ao seu pai e ao Sr. K.. Seus desdobramentos consistem nas descobertas rememorativas que apontam a direção do desejo da paciente e a forma pela qual apropria-se dele.
Em relação a sua família, sua mãe sofredora de “psicose da dona-de-casa”, fator que tornava as relações pouco afetivas, não se interessava pelos filhos e passava o dia todo mantendo a casa limpa. Dora iniciou os relatos a respeito da experiência traumática com o Sr. K., relatando que houve um beijo roubado do mesmo, desde aquele momento, passou a evitar sua presença. O caso da paciente Dora ainda não fica suficientemente caracterizado acentuando-se apenas a inversão do afeto; é preciso dizer, além disso, que houve um deslocamento da sensação. Na paranoia, a projeção da censura sem qualquer alteração do conteúdo, e sem nenhum apoio na realidade, torna-se manifesta como processo de formação do delírio.
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