Filme Preciosa

O filme preciosa relata a historia de uma adolescente de 16 anos,

chamada Clairece Preciosa Jones sonhadora, que tinha em sua

mente fantasias maravilhosas de sua vida, assim como ela gostaria

que realmente fosse.

Ao longo da retratação do filme percebemos a triste vida dessa

adolescente, que sofria de baixo auto estima devido a sua

aparência, vivia com sua desequilibrada mãe que a agredia com

freqüência e que se mantinha apenas com benefícios do estado

sendo esses benefícios de sua neta, primeira filha de Preciosa que

era portadora da síndrome de down. Preciosa foi expulsa da escola

por estar grávida da sua segunda gestação, e em cada relato

descobrimos que o fruto de todas as gestações fora concebida

de seu próprio pai, pois sofria abusos sexuais desde os seus

três anos de idade por negligencia de sua mãe. Podemos assim

perceber o motivo do tratamento brutal de mãe pra filha, pois sua

mãe acreditava que Preciosa sempre foi concorrente nas relações

sexuais com o pai, tratando-a de maneira doentia e indiferente.

Assim que a adolescente foi expulsa da escola, foi matriculada em

uma escola ’’ alternativa’’ que tem um apoio fundamental de sua

professora, além do aprendizado, ela teve a oportunidade de pensar

e apropriar-se de sua realidade. Esse suporte foi fundamental para

Preciosa para reorientar a historia de sua vida, dando-lhe meios

necessários para enfrentar uma triste vida.

Logo após Preciosa se depara com a noticia que seu pai veio

falecer, pois era portador do vírus da AIDS, vindo a contaminála

também. Tendo assim que conviver com a triste realidade de

sua vida, de abusos sexuais, analfabetismo, desemprego, baixo

auto-estima, abandono da sociedade, da família, do estado mãe

de dois filhos e portadora do vírus da AIDS, podemos perceber ao

longo do filme como Preciosa é resiliente para enfrentar coisas tão

dramáticas e que mesmo assim tinha sonhos e vontade de ser uma

pessoa melhor.

Podemos tirar a conclusão que este filme é uma chocante realidade

em muitos lares, e que nem sempre o suporte fundamental vem de

dentro de casa. E é triste perceber também o abandono estatal que

não foi capaz