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Função de linguagem em cordas de quadrinhos

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Por:   •  10/9/2014  •  Ensaio  •  831 Palavras (4 Páginas)  •  476 Visualizações

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a) Cite e explique a função de linguagem predominante nas falas dos quadrinhos; (1,0 ponto)

b) Mantendo a essência do conteúdo da charge, reescreva o texto dos quadrinhos na função conativa (apelativa), função essa muito presente nos discursos políticos. Veja bem quais são as características dessa função, para adaptar corretamente a linguagem do texto que irá produzir. (1,0 ponto)

2. Os níveis de linguagem advêm da variação de nossa língua, a qual se molda devido a diversos fatores (situação de comunicação, escolaridade, idade...). Para que o ato comunicativo se efetive, é necessário uma linguagem compatível com o contexto. Analise a charge que segue e responda ao que é solicitado na sequência.

a) Qual é o nível de linguagem predominante? Por quê? (1,0 ponto)

b) O nível é compatível com o contexto? Como você percebe, ou não percebe, essa compatibilidade? Explique. (1,0 ponto)

c) Qual é o fator de linguagem predominante? Justifique a sua resposta. (1,0 ponto)

3. Ao estudar sobre a importância da leitura, você viu que há diversas formas de fazê-la de forma adequada. Uma delas relaciona-se à linguagem utilizada, ou seja, a conotativa (predomina no texto literário) e a denotativa (predomina no texto não literário). A partir das características em relação ao texto literário e não literário, explique as possíveis leituras de cada um dos textos que segue. Analise as informações (conteúdo) veiculadas em ambos os textos e a linguagem utilizada. (2,0 pontos)

Texto 1 (literário)

A verdade dividida

(Carlos Drummond de Andrade)

A porta da verdade estava aberta

mas só deixava passar

meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,

porque a meia pessoa que entrava

só conseguia o perfil de meia verdade.

E sua segunda metade

voltava igualmente com meio perfil.

E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.

Chegaram ao lugar luminoso

onde a verdade esplendia os seus fogos.

Era dividida em duas metades

diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.

Nenhuma das duas era perfeitamente bela.

E era preciso optar. Cada um optou

conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

Texto 2 (não literário)

Jornalismo: uma questão de ética

(Alessandra Silvério)

Sem dúvida nenhuma, fatos relevantes são notícias que o povo quer ver, mas nem sempre o que as emissoras de TV, rádios, jornais e revistas divulgam, são necessariamente verdades jornalisticamente éticas e incontestáveis. No atual contexto, em que o capitalismo dita as regras da economia, tudo passa a ter seu valor mercadológico, inclusive a notícia. Até aí, tudo bem. Mas notícia como mercadoria pode e deve ser tratada dentro dos princípios da conduta ética e profissional, tendo como objetivo, acima de tudo, oferecer boa qualidade de informação e satisfazer às necessidades

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