Grafologia: você é o que você escreve
Artigo: Grafologia: você é o que você escreve. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Layane20 • 30/3/2014 • Artigo • 1.039 Palavras (5 Páginas) • 454 Visualizações
Grafologia: você é o que você escreve
25/08/10
Por Mônica Vitória
Você sabia que é possível conhecer características básicas da personalidade de uma pessoa só com a análise da sua letra? Pois é, a grafologia explica! A palavra vem do grego: grafo significa escrita, e logos estudo. Os grafólogos (ou grafologistas), ao lerem uma assinatura ou um texto manuscrito, conseguem identificar aspectos psicológicos humanos e até detectar doenças neurológicas. O estudo também serve como ciência auxiliar nas áreas de orientação profissional, pedagogia e criminologia, por exemplo.
José Bosco é engenheiro de formação, mas resolveu seguir o caminho da psicanálise e da grafologia, tornando-se especialista no assunto. Segundo ele, personalidade, caráter, temperamento e problemas de saúde de um indivíduo podem ser percebidos na escrita. “Quem escreve não é a mão, mas sim o cérebro, que comanda o movimento muscular. Se existe algum distúrbio emocional, isso será refletido no trabalho cerebral, logo, no movimento do punho que escreve e, consequentemente, na forma da escrita”, explica o autor do livro Grafologia: a Ciência da Escrita.
A grafologia começou a ser estudada no século XVII, na Itália, por um médico chamado Camilo Baldi, que percebeu que o estado fisiológico de seus pacientes se refletia no formato de sua escrita. Antes, porém, uma forma similar de análise era feita em confessionários da Espanha, no século XIV. O rabino Samuel Hangid avaliava o modo como os fiéis escreviam e lhes dava conselhos a partir disso. José Bosco conta que, recentemente, um estudo da Associação Americana de Câncer apontou que é possível diagnosticar tumores em pessoas a partir da grafologia, já que, de acordo com a pesquisa, o paciente com câncer tem sua grafia modificada.
Hoje, a aplicação mais famosa da grafologia no nosso dia a dia é na área profissional, especialmente no departamento de Recursos Humanos das empresas, na hora de avaliar candidatos em processos seletivos. “No Brasil, é mais utilizada para a contratação de executivos em várias empresas, principalmente multinacionais”, confirma José Bosco, que destaca outros campos que se fundamentam na análise da escrita: “Existe a Grafoterapia, em que é possível mudar algum tipo de comportamento que incomoda através de exercícios de modificação da grafia; e a Grafopatologia, que pode diagnosticar tendências a diversas doenças antes mesmo de se manifestarem os sintomas”.
Confira abaixo o que significam algumas características da nossa escrita e identifique-se. Mas lembre-se: o ser humano é muito complexo, portanto, nenhum teste se certificará 100% de como é uma pessoa. A grafologia serve para dar uma ideia de como deve ser a personalidade de alguém.
Velocidade muito rápida - Iniciativa, precipitação, habilidade para improvisações.
Rápida - Agilidade mental, originalidade, habilidade.
Lenta - Cuidado, reserva, serenidade, reflexão.
Muito lenta - Lentidão no pensar, falta de iniciativa, desânimo, submissão.
Pressão forte ao escrever (você pode perceber isso no relevo que se forma do outro lado da folha) - Praticidade, instinto, precisa sempre estar em atividade física, impulsivo sexualmente.
Pressão normal - Firmeza de caráter e constância nos sentimentos.
Pressão leve - Sensibilidade, sofisticação, gostos aristocráticos.
Pressão desigual, que se altera - Ansiedade, inconstância, necessita viver sempre novas sensações, temperamental.
Letras pequenas – Timidez ou sentimento de inferioridade.
Letras grandes e expansivas – Vaidade, autoconfiança, orgulho.
Letras ligadas (ou “de mão dada”) – Raciocínio mais lógico e racional, estabilidade emocional.
Letras desligadas (geralmente cursiva ou de forma) - Intuição, observação de detalhes, dom artístico, valorização do que é belo.
Letras agrupadas (algumas ligadas e outras desligadas) - reflexão, forte poder de análise.
Inclinação para a direita - Extroversão.
Inclinação para a esquerda - Introversão.
Sem inclinação, reta, perpendicular - Autocontrole, firmeza de emoções, geralmente equilibrada.
Inclinação muito variável - Contradição, conflitos emocionais, indecisão, dupla personalidade.
Letras que formam pontas, angulosas - Impulsividade, agressividade.
Retoques excessivos na escrita - Tendência à mentira, vontade de se esconder ou perfeccionismo excessivo.
Letras individuais:
Lado esquerdo menor que o direito (para isso, analise especialmente
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