Grandes Vias Aferentes E Eferentes
Trabalho Escolar: Grandes Vias Aferentes E Eferentes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rayne • 19/3/2014 • 5.772 Palavras (24 Páginas) • 3.877 Visualizações
Grandes Aferentes
Generalidade
Neste capitulo serão estudados as grandes vias aferentes, ou seja aquelas que levam aos centros nervosos nervosos supra-segmentares os impulsos nervosos originado nos receptores periféricos. As grandes vias aferentes deverão ser estudado os seguintes elementos: o receptor, o trajeto periférico, o trajeto central e a área de projeção corrical.
a) O receptor- é sempre uma terminação nervosa sensível ao estimulo que caracteriza a 0via.Assim, tradicionalmente admite-se a especificidade de receptor, ou seja, a existência de receptores especializados para cada uma das modalidades de sensibilidade. A conexão deste receptor, por meio de fibras especifica, com uma área especifica do córtex, permite o reconhecimento das diferentes formas da sensibilidade (discriminação sensorial);
b) O trajeto periférico- compreende um nervo espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo a este nervo. De um modo geral, nos nervos que possuem fibras com funções diferentes, elas se misturam aparentemente ao acaso;
c) O trajeto central- no seu trajeto pelo sistema nervoso central, as fibras que constituem as vias aferentes se agrupam em feixes (tracto,fascículos, lemiscos) de acordo com suas funções. O trajeto central das vias aferentes compreendem ainda núcleos relés, onde os localizam os neurônios de associação (2, 3, ou 4) da via considerada;
d) A área de projeção cortical- está no córtex cerebral ou no córtex cerebelar, no primeiro caso, a via nos permite distinguir os diversos tipos de sensibilidade- é consciente; no segundo caso, ou seja, quando a via termina termina no córtex cerebelar, o impulso não determina qualquer manifestação sensorial e é ultilizado
pelo cerebelo para realização de suas funções primordial de integração motora- a via é inconsciente.
As grandes vias aferentes podem, pois, ser consideradas como cadeias neuronais, unindo os receptores ao córtex. No caso das vias incocientes, esta cadeia é constituída apenas por dois neurônios (1, 2).
a) Neurônio 1- localiza-se geralmente fora dos sistema nervoso central em um gânglio sensitivo (ou na retina e mucosa olfatória, no caso das vias ópticas e olfatória). É um neurônio sensitivo, em geral pseudo-punipolar, cujo dendraxónio se bifurca ¨1¨, dando um prolpngamento periférico e outro central. O prolongamento periférico liga-se ao receptor, enquanto o prolongamento central penetra no sistema nervoso central pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou por um nervo craniano;
b) Neurônio 2- localiza-se na coluna posterior da medula ou em núceo de nervos craniano do tronco encefálico (fazem exceção as vias ópticas e olfatória). Origina axônios que geralmente cruzam o plano mediano logo após sua origem e entram na formação de um tracto ou lemisco;
c) Neurônio 3- localiza-se no tálano e origina um axônio que chega ao córtex por uma radiação tálanica (faz exceção a via olfatória).
Vias aferentes que penetram no sistema nervoso central por nervos espinhais
Vias de dor e temperatura
Embora tenha sido por muito tempo assunto controvertido, sabe-se hoje que tanto os receptores para temperatura como para dor são terminais nervosos livres. Assim sabe-se que existem duas vias principais através das quais os impulsos de dor e temperatura chegam ao sistema nervoso supra-segmentar: uma via filogeneticamente mais recente, neoespino-tal
talâmica, contituída pelo tracto espino-tálamico lateral, e outra, mais antiga, paleoespino-talâmica, constituída pelo tracto espino-reticular, e as fibras reticulo-talânicas (vias espino-reticulo-talâmicas).
Via neoespino-talâmica
Trata-se da via clássica de dor e temperatura, constituída basicamente pelo tracto espino-talâmico lateral envolvendo uma cadeia de três neurônios.
Neurônio I- localiza-se nos gânglios espinhais situados nas raízes dorsais. Oprolongamento periférico de cada um desses neurônios liga-se aos receptores através dos nervos espinhais. Oprolongamento central penetra na medula pela divisão lateral da raiz dorsal, hifurca-se em um ramo descendente e um ramo ascendente longo (que foma um fscículo dorso-lateral), terminando ambos na coluna posterior, onde fazem sinapse com os neurôniosII. Há evidências de que o neurotransmissor liberado nessa sinapse é um neuropeptídeo, a substância P.
Neurônio II- estão localizado na coluna posterior, principalmente na lâmina 1 de Rexed. Seusaxônios cruzam o plano mediano, pela comissura branca, ganham o funículo lateral do lado oposto, inflectem-se cranialmente para constituir o tracto espino-talâmico lateral. Ao nível da ponte, as fibras desse tracto se unem com as do espino-talâmico anterior para constituir o lemisco espinal que termina no tálano fazendo sinapse com os neurônios III.
Neurônio 3- localiza-se no tálano, principalmente no núcleo ventral pósterio-lateral. Seus axônios foram radiações talâmicas que, pela cápsula interna e coroa radiada, chegam à área somestésica do córtex cerebral situada no giro pós-central (áreas 3,2 e 1 de Brodmam).
Através dessa via chega ao córtex cerbral impulsos originados em receptores térmicos e dolorosos situados nos troncos e nos membros do lado oposto. Há evidência de que a via neoespino-talâmica é responsável apenas pela sensação de dor aguda e bem localizada na superfície do corpo, correspondendo à chamada dor em pontada.
Via paleoespino-talâmica
É constituída de uma cadeia em número maior que os da via neoespino-talâmica.
Neurônio I- localiza-se nos gânglios espinhais, penetram na medula do mesmo modo que os da via estudada anterior.
Neurônio II- situam-se na coluna posterior, principalmente na lâmina v de Rexed. Seus axônios dirige-se ao fumículo lateral do mesmo lado e do lado oposto, inflectem-se cranialmente para constituir o trcto espino-reticular. Este sobe na medula junto ao tracto espino-talâmico lateral e termina fazendo sinapse com os neurônios III em vários níveis da formação reticular.
Neurônio III- localizam-se na formação reticular e dão origem às fibras reticulo-talâmicas que terminam nos núcleos intrlaminares do tálano (neurônio IV). Entretanto, o mais provável éque o número de neurônio reticulares envolvidos nessa via seja maior e que o impulso nervoso cheguem aos núcleos intralaminares do tálano após várias sinapses na formação reticular. Os núcleos,
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