HISTÓRICO E CARACTERISTICAS DO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDELINE
Monografias: HISTÓRICO E CARACTERISTICAS DO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDELINE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edileuza • 21/9/2013 • 1.117 Palavras (5 Páginas) • 671 Visualizações
Borderline é um termo utilizado por diversos autores para se referir a um grupo de pacientes que apresentam uma alteração na fronteira (ou borda) entre neurose e psicose. A primeira vez em que aparece o termo é 1884, neste ano Hughes (psiquiatra Inglês) defini assim “pessoas que passaram toda a vida de lado a outro da linha da sanidade”.
Bleuler se referia a Esquizofrenia Latente como estados Borderline.Freud em “O homem dos Lobos”, descreve um caso diagnosticado como neurose obsessiva, que com a revisão psicopatológica poderia ser um caso de Borderline.Henry Claude falava de esquizomanias, Merenciano descreve como Psicose Mitis e Wilhelm Reich usa o termo “Caráter Impulsivo”. Fenichel chama de Esquizofrenia marginal, Hoch e Polatin falam em Esquizofrenia Pseudoneurótica e Henri Ey usa do termo Esquizoneurose.
Gunderson cita, entre outras coisas, o Impulso e ações: atitudes impulsivas, drogadição, álcool, auto- agressão, promiscuidade, bulimia.
Carlos Paz menciona, entre outros, Transtornos do pensamento sob a forma de idéias de referência e paranoia; - Transtornos da sexualidade com fantasias sexuais sadomasoquistas, atividade masturbatórias com fantasias eróticas perversas, promiscuidade.
Melita Schmideberg admite que o Borderline apresenta transtornos principalmente nas relações interpessoais, na profundidade (qualidade) dos sentimentos, na identificação e na empatia, na atitude social, no controle da vontade (volição), na capacidade para o trabalho, na necessidade de prazer, na vida sexual, no controle das emocões, na vida das fantasias, na elaboração e valorização dos ideais e no planejamento das metas da vida.” Suas relações com o objeto são superficiais, carecendo de profundidade de sentimentos, de constância, empatia e consideração pelos demais. Também declara que são fundamentalmente não-socias e alguns, declaradamente anti-sociais.
Kernenberg baseia-se em três critérios estruturais para seu diagnostico de "organização borderline da personalidade: difusão da personalidade, nível de operações defensivas e capacidade de teste da realidade. Ele aponta que o borderline também se mostra com características secundarias, tais como fraqueza do ego (falta de controle do impulso, falta de tolerância a frustração a ansiedade e falta de canais desenvolvido de sublimação), na patologia do superego (sistemas de valores imaturos, exigências morais internas contraditórias ou, até mesmo, características anti-sociais) e nas relações objetais crônicas e caóticas, que são uma conseqüência direta da difusão de identidade e da predominância de operações defensivas primitivas. (KERNBERG, 1989).
Para Jacques Lacan, as estruturas são três, neuróticas, psicótica e perversa, todas elas vinculadas a castração. Na neurose, a castração esta relacionada como recalque; na psicose, com forculação; e na perversão, com a recusa. Para o lacaniano, "não existe" o transtorno de personalidade borderline a tendência seria considerá-lo uma histeria grave ou perverso. (Hengenberg, 2000, p. 37).
Perturbações e incertezas sobre a auto-imagem,
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