História Da Psicologia No Brasil Resumo

Historia da psicologia no Brasil

Ao que se tem noticia, textos psicológicos foram encontrados datados em torno da época em que os europeus chegaram as praias brasileiras. Logo, esses textos não eram caracterizados como "psicologia" em si , por não ter cunho cientifico. Os relatos de viagem, que faziam em cunho de explicar ao povo em sua terra natal como era a vida nessa terra nova, consistiam em descrever o que mais tinha de belo e interessante em solo brasileiro. E por mais que nossas frutas sejam incríveis e florestas invejáveis, nada até então explicava o choque cultural que eles tiveram ao ver os índios.

Nos seus textos, eles dissertavam sobre as principais diferenças das duas sociedades. E uma delas era a presença das crianças em atividades do cotidiano de adultos. Como dito, as índias tinham um amor incondicional pelos seus filhos, algo que podia se notar pela maneira como viam a amamentação. As crianças mamavam direto ao peito ( sendo que as mães europeias utilizavam-se das amas de leite ) o que foi observado por alguns autores que podia ser a resposta pro tal vinculo mãe e filho que se tinha.

O papel da mulher na sociedade era bem ressaltado, já que para eles a mulher assumia um caráter de memoria da tribo. Ela era a responsável por contar as historias da sua terra, e de ouvir as historias dos visitantes. Os textos remetidos ao estilo de vida do índio rodeavam muito no "achismo", pois os autores , deslumbrados , deixavam se influenciar por suas culturas pré ditas ( levando em consideração que os textos não tinham a intenção de serem científicos, eram apenas relatos de viajem)E serem feitos na base do achismo europeu. Pois eram, escritos baseados no estilo de vida português. Por mais falhos que possam ou não vim a ser, eram os únicos registros do comportamento humano brasileiro até então

Com a chegada dos jesuítas, logo tínhamos índios sendo catequizados e alfabetizados ao lado de filhos de europeus. Temos como exemplo disso a escola " Colégio Menino de Jesus". Ao meio de documentos , tempos depois surge obras com cunhos psicopedagógicos como " como crear bem seus filhos na idade puerícia". O que nos remete ao conceito de infância que foi esquematizado quase dois séculos depois ( pois ainda era mesclado com a adolescência ). O conceito de personalidade infantil era dado muito através do meio. Logo a educação era a grande responsável "moldeadora" da criança . (" Cortar o mau pela raiz "tem um sentido bem forte nessa época de 1700- 1800)

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Livro: História da Psicologia brasileira , Capitulo 2 – A “Psychologia” no Brasil do século XIX

Destaques do capítulo

O Brasil historicamente utilizou de seu poder político para criação de instituições e faculdades, fomos providos de escolas modelos do império como exemplo do mecanicismo iluminista.

A “ psychologia” apareceu em diversas áreas e cursos como objeto de estudo e se é aproveitado de sua diversidade de referências teóricas e de filosofias, para que se possa utilizar em diferentes disciplinas.

A psicologia teve no Brasil as escolas normais na segunda metade do século XIX, pois caracterizavam um olhar pragmático e uma visão reforçada, sobre os métodos de ensino dos assuntos psicológicos. A psicologia caminha com a pedagogia quando se estuda a função da experiência educativa, pois naquele coxtexto, no início do século XX, se utilizava dos estudos de comportamento para que ajudasse o ser humano a captar uma evolução mais dinâmica.

As ideias psicológicas se tornaram alvo de revistas no Brasil no século XIX, pois era uma estratégia de entretenimento que poderia utilizar o questionamento do ser, e o que o homem estude a si mesmo, utilizando-se de temas como higiene mental, políticos, artísticos e entre outros. Isso poderia não só ser acessível a pessoas de classes altas, mas também era destinado a classe média.

A psicologia também era utilizada para justificar atos econômicos e políticos, pois era importante a função do saber na adesão de pessoas no organismo civil e para deixá-las mais adaptadas.

Os discursos psicológicos eram importantes muito importantes para elaborações de discursivas e abordagem de outros temas, assim tendo outros princípios definidos. São destacados como os quatro principais, o discurso da psicologia filosófica, psicologia médica, psicologia pedagógica e a psicologia no âmbito da teologia moral.

Ao concluir a leitura, é possível entender que a psicologia obteve seu espaço naquela época, mas não de forma autônoma, mas tendo diferentes abordagens que eram encontradas em outras disciplinas e áreas de estudo. Dessa forma o Brasil procura tomar uma nova estruturação que seja olhada por outros países como uma nação moderna, porém o seu passado de colonização ainda não o permitia, e assim tornava-se difícil guardar seus traços antigos. Não nos cabia esse desrespeito cultural, por fato de não ser reconhecida a historia da cultura colonial, sendo que referencias e obras eram ignoradas. A subjetividade caminhou ao lado de disciplinas como filosofia e até de outras como medicina, pois foi essencial na formação de uma nova mentalidade e de atos institucionais da nossa nação, assim fazendo dessa mesma subjetividade, responsável pelo encaminhamento da psicologia como estudo nas escolas da nação e não mais, apenas como uma ferramenta de estudo para outros cursos, mas sim como um próprio curso.

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Resumo: A Psicologia no Brasil: leitura histórica sobre sua constituição capítulos 1 e 2

Antes de existir a psicologia no Brasil, o que predominava era um pensamento psicológico presente desde os tempos de colônia, porém esse conhecimento provinha de outras áreas do saber, que se relacionavam com o homem, como teologia, pedagogia, medicina, politica e até arquitetura. Os autores sendo a maioria deles brasileiros, escreviam sobre as emoções, os sentidos, autoconhecimento, adaptações, diferenças raciais, controle político e aplicação do conhecimento psicológico nas praticas médicas. As obras analisavam sobretudo o comportamento humano, priorizando o amor, a saudade o ódio ou a tristeza.

Alguns conceitos importantes para o futuro na psicologia começaram a ser abordados nessa época, sobretudo no século XVIII, através da experimentação. A ideia de loucura, instintos, formação da personalidade, aprendizagem, desenvolvimento da criança e o papel da mulher