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Idade transitória

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Por:   •  6/6/2014  •  Tese  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  248 Visualizações

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o ser humano na infância é sempre unitário, é um desenvolvimento integrado. Em sua análise é habitual, no entanto, distinguir diversos âmbitos diferentes: o desenvolvimento cognitivo, o da personalidade, o das relações sociais.

Personalidade: um conjunto de processos e de sistemas comportamentais, intimamente relacionados entre si, definidos principalmente pelos seguintes elementos: o fato de que, na mesma situação ou em situação semelhante, diferentes indivíduos reagem e se comportam de maneira diferente; o fenômeno, complementar ao anterior, de que em momentos e situações diferentes, as pessoas manifestam algum tipo de regularidade e estabilidade em sua maneira de se conduzir; a realidade da unidade do sujeito de se conduzir em suas diferentes atividades psicológicas e de comportamento.

Idade de transição

Adolescência: período de transição da infância à adultez. Um período preparatório para a idade adulta, momento de iniciação. É um momento de recapitulação da infância passada, de toda a experiência acumulada e agora posta em ordem. A idade infantil e a adulta, a adolescência constitui um período e um processo:

De ativa desconstrução de um passado pessoal, em parte tomado e mantido e, por outro, abandonado e definitivamente preterido;

De projeto e de construção do futuro, a partir de um enorme potencial e acervo de possibilidades ativas que o adolescente possui e tem consciência de possuir.

A imagem romântica

Nessa imagem, o adolescente aparece como um ser pateticamente suscetível e vulnerável, dominado por sentimentos muito intensos, dentro dos quais não se governa e não consegue se orientar. No entanto, é possível que esta não seja tanto uma imagem topicamente romântica da adolescência, mas sim que o romantismo consista na transposição, para a cultura, a arte e a literatura, da consciência e da vivência adolescente: a melancolia pelo passado, pelo paraíso perdido, a força e a contradição dos sentimentos contrapostos, o idealismo e a ânsia de viver, a grandiosidade dos projetos.

Determinantes culturais e ritos de transição

Cultura Ocidental: representa uma exceção, marcam ritualmente a puberdade, junto com a passagem da infância à adultez, mediante cerimônias de passagem e de iniciação, nas quais consiste e ao redor das quais se constitui a adolescência. No transcurso de poucas semanas, os meninos e meninas, tornam se homens e, respectivamente, mulheres, tanto em sua própria identidade, quanto no papel e no reconhecimento social obtido (Samoa).

Cultura Ocidental (nossa): não conhece ritos generalizados de transição para a vida adulta para acompanhar a puberdade. No início do século, quando se realizava a primeira comunhão em plena adolescência, esta representava, nos países católicos, um ritual de passagem à idade adulta. Porém não existe, no Ocidente, nenhuma cerimônia de caráter geral que marque a passagem da infância à condição adulta. Talvez essa falta de rito de transição de deva à duração excepcionalmente longa da época adolescente em nossa sociedade.

Período de aprazamento

Indivíduo biologicamente maturo

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