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Por:   •  26/9/2013  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  469 Visualizações

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Introdução

De entre os temas propostos para o trabalho, a minha escolha recaiu na psicologia educacional, pois para além de ser interessante, acho que é o ramo da psicologia que mais me poderá ajudar futuramente, no ensino superior.

É importante a realização destes trabalhos escritos pois é uma boa forma de participarmos activamente na nossa aprendizagem.

Os objectivos são conhecer esta área, melhorar a minha maneira de recolher dados e elaborar trabalhos e ser outro parâmetro de avaliação na disciplina de Psicologia.

O trabalho irá consistir em:

O que é a Psicologia Educacional?

Psicologia Educacional é a área da psicologia que aborda todas as problemáticas referentes à educação e aos processos de ensino e aprendizagem nas crianças e adultos.

Cruza-se assim frequentemente com a Psicologia de Desenvolvimento, que procura compreender o que se desenvolve e modo como tal acontece, desde a concepção até à morte.

A Psicologia Educacional busca incessantemente respostas para questões tais como: quais os mecanismos de aprendizagem promotores de desenvolvimento? Quais as metodologias educacionais mais eficazes? E qual o contexto escolar mais eficiente? A sua abrangente consideração estende-se da especificidade do indivíduo até à política institucional por ele frequentada.

Figura 1: Psicologia Educacional

Aprendizagem

Podemos definir aprendizagem como, uma mudança relativamente estável e duradoura do comportamento e do conhecimento. É uma mudança que se traduz por um hábito ou por uma tendência a responder de uma certa forma numa determinada situação. Esta mudança é resultado do exercício e da experiência, podendo ocorrer de forma consciente ou inconsciente, num processo individual ou interpessoal.

A aprendizagem é um processo cognitivo que implica que o ser humano interaja com o meio, a partir da sua experiência de vida. Para se adaptar, cada um de nós tem de gerir a informação que recebe, tendo em conta as solicitações da situação e as informações que já possuímos. Assim se percebe que face a uma mesma situação, diferentes pessoas aprendam de forma diferente e que o resultado da aprendizagem seja também diferente. A aprendizagem é um processo pessoal, que envolve a totalidade da pessoa: o seu pensamento, as suas emoções e afectos, a sua história de vida. Ao aprender, modificamo-nos e reorganizamo-nos interiormente. O modo como integramos uma informação ou conhecimentos novos resulta de uma síntese entre o que somos e o que sabemos, entre as representações do mundo que possuímos e o que se nos apresenta de novo. Daí que não se possa ensinar a mesma coisa do mesmo modo a todas as pessoas. Assim se explica porque razão não aprendemos da mesma maneira as mesmas coisas, mesmo que a informação seja a mesma.

Figura 2: Aprendizagem

Factores da aprendizagem:

. Dinâmica do Ambiente;

. Motivação;

. Conhecimentos Anteriores;

. Experiências Passadas;

. Factores Sociais;

. Expectativas dos pais, dos professores e dos alunos;

. Quantidade de Informação;

. Diversificação das Actividades;

. Planificação e Organização;

. Cooperação;

. Idade;

. Inteligência;

Memória

Inerente aos processos de aprendizagem está a memória. Só a memória nos possibilita reter o que aprendemos, para responder adequadamente à situação presente e nos proporcionar a possibilidade de projectar o futuro. É a memória que assegura a nossa identidade social.

A memória é um processo cognitivo que consiste na retenção e evocação das informações, conhecimentos, acontecimentos e experiências. A memória envolve um conjunto de processos:

. Codificação: preparação das informações sensoriais para serem armazenadas no cérebro.

. Armazenamento: a informação é conservada por períodos mais ou menos longos, para poder ser utilizada quando necessário.

. Recuperação: Quando precisamos, procuramos recuperar e/ou actualizar a informação armazenada, para utilizar na experiência presente.

Tipos de Memória:

. Memória sensorial: é a informação que recebemos pelos sentidos e que é armazenada durante fracções de segundo;

. Memória a curto prazo: designa o armazenamento de informação durante um período limitado de tempo, podendo ser esquecida ou passar a memória a longo prazo;

. Memória a longo prazo: permite conservar dados durante horas, meses ou toda a vida.

A relação esquecimento - memória geralmente, associa-se o termo esquecimento a um valor negativo, sendo muitas vezes considerado uma falha de memória. Contudo, o esquecimento é essencial, porque é a partir do esquecimento que continuamos a reter informações adquiridas. É impossível conservar todos os materiais que armazenamos, portanto o esquecimento tem uma função selectiva e adaptativa: afasta a informação que já não é útil, para podermos adquirir novos conteúdos.

O que faz um psicólogo educacional?

Figura 3: Psicólogo educacional

O psicólogo desta área dedica-se prioritariamente à avaliação e diagnóstico de dificuldades de aprendizagem/necessidades educativas especiais, desenvolvendo e aplicando estratégias de reeducação e intervenção psico-pedagógicas adaptadas às problemáticas individuais. Intervém a nível individual, grupal, institucional ou comunitário. Pode estar presente em instituições como creches, jardins-de-infância, instituições de reeducação, internatos, universidades, etc.

A par da intervenção individualizada com o aluno e a família, frequentemente o psicólogo educacional articula com outros técnicos intervenientes no processo académico, nomeadamente educadores e docentes.

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