Karl Popper, V.S. Thomas Kun
Tese: Karl Popper, V.S. Thomas Kun. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: K1d0L0k0 • 9/1/2015 • Tese • 386 Palavras (2 Páginas) • 621 Visualizações
1. Karl Popper VS. Thomas Kuhn
Segundo Karl Popper o princípio da falsificabilidade (Refutação) constitui uma inovação relativamente ao método científico. Falsificar as hipóteses ou teorias, significa procurar na experiencia fatos que as desmintam, em vez de procurar fatos que apoiem a teoria. (Thomas Kuhn)
De acordo com Karl Popper, o valor científico de uma teoria está na sua resistência a ser refutada. Isto significa que se uma teoria resistir às tentativas mais serias de a desmentir, ou seja, de a falsificar, essa teoria chama-se uma teoria corroborada. Esta palavra significa apenas que a teoria será aceite provisoriamente pela comunidade científica devendo esta continuar a submetê-la permanentemente à prova.
Uma teoria científica, consequentemente, é sempre uma conjetura. Daí que a ciência deva ser concebida como uma sequência de tentativas para solucionar determinados problemas, fazendo da falsificabilidade o critério de demarcação entre uma ciência e uma pseudociência. Portanto, quando mais uma teoria se prestar ou estiver disponível a ser desmentida, mais científica é.
Thomas Kuhn defende que todas as disciplinas cientificamente amadurecidas organizam-se de acordo com paradigmas. No entanto, antes do paradigma estar devidamente constituído, não existe ainda ciência propriamente dita. Os investigadores encontram-se num período de pré-ciência.
Quando um paradigma surge, inicia-se um período de ciência normal, onde os cientistas não procuram refutar ou criticar a teoria central do paradigma. Pelo contrário, tentam aumentar a credibilidade dessa teoria e aumentar o maior número de explicações fornecido pelo paradigma. Ao longo do período da ciência normal, podem surgir enigmas que não se conseguem resolver. É assim que surge uma anomalia. Quando as anomalias colocam verdadeiramente em causa os fundamentos de um paradigma estão reunidas as condições para a emergência de uma crise.
De acordo com Thomas Kuhn, o fim de uma crise só poderá ocorrer quando surgir um novo paradigma. No entanto, a instauração de um novo paradigma não é tarefa fácil. Para que seja possível o seu aparecimento, é preciso que surja primeiro uma nova teoria. Quando isto acontece, afirma Kuhn, dá-se o passo decisivo para a ocorrência de uma revolução científica.
Kuhn considera que a diferença de paradigmas é de total modo radical que eles não se podem comparar. Assim, pode concluir-se que o conceito de verdade é, segundo Thomas Kuhn, sempre relativo a um paradigma, ou seja, aquilo que é verdade num paradigma pode não ser noutro.
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