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Liderança e Identificação

Por:   •  31/5/2016  •  Resenha  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  243 Visualizações

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A Dinâmica entre Liderança e Identificação: Sobre a

Influência Consentida nas Organizações Contemporâneas

Tiago Di Lorenzo 8964848        

Antigamente os estudos sobre liderança se focavam quase que inteiramente na pessoa do líder, analisando seus comportamentos, hábitos, falas, entre outros. Porém, com o tempo tais estudos foram se direcionando para uma forma mais ampla de análise, analisando tanto os liderados quanto o ambiente em que está inserido, além do líder. Liderança passou a deixar de se preocupar apenas com o comportamento do líder e passou a se concentrar no meio no qual ele está inserido, em como são as relações para com os liderados, em quais são as opiniões e motivações dos liderados nessas relações, e e em como o líder é capaz de simbolicamente fazer com que um grupo tenha determinado comportamento, não necessariamente por pura obediência mas por acreditar e aceitar o papel do líder.  Essa aceitação se dá em boa parte devido à identificação para com o líder.

Todas as pessoas, na sua formação como indivíduos inspiram-se em outras e em comportamentos e ideologias, ou seja, identificam-se com certos aspectos. Isso é muito importante socialmente pois essas afinidades entre pessoas são responsáveis pela formação da personalidade e de grupos sociais, uma vez que são pessoas que compartilham da mesma (ou parecida) opinião, estilo de vida, entre outros. De certa forma, a identificação contribui para a despersonalização, visto que quando se passa a fazer parte de um grupo e pensar como membro desse grupo, pode acabar se deixando de lado alguns valores pessoais e individuais dessa pessoa, mas ao mesmo tempo é impossível que não haja a identificação entre as pessoas, uma vez que a mesma é intrínseca à formação “comportamental” e que o ser humano funciona simbolicamente e todos os símbolos passam alguma impressão e essa impressão sempre passa por um tipo de julgamento do tipo( isso é bom, isso é ruim, com isso eu concordo, com isso não), então na grande maioria das relações há a identificação ou a falta dela.

No mundo corporativo, o processo de liderança depende muito dessa identificação, uma vez que quanto maior for a identificação com o líder, mais fácil se torna a liderança e ganha um aspecto de simbiose, já que estão todos trabalhando por um ideal em comum, moldado de forma a fazer com que a pessoa que realiza se identifique com o objetivo e dê seu máximo como se estivesse trabalhando para ela própria. Isso torna muito mais fácil a liderança, uma vez que se houver divergências entre o líder e o liderado, a função será recebida como apenas uma obrigação, já que não há uma motivação interna da pessoa para a realização, o que torna o processo menos natural, menos fluido.

 A identificação se dá devido a aspectos cognitivos (racionais, pensar no melhor) e emocionais ( algo mais intrínseco, subjetivo, como raiva e amor) Porém é muito difícil separar um do outro, visto que além de um afetar o outro, sendo impossível algum comportamento ser apenas cognitivo ou apenas emocional, é muito difícil identificar apenas uma sensação ou motivação separadamente de tudo. Com isso, há uma gama de fatores que levam o líder a estabelecer sua relação de poder com o liderado e tentar perpetuá-la, de forma a tornar essa relação um tipo de política. Assim, os líderes usam de negociações e adaptações de suas ações para tentar se adaptar ao ambiente, porém essa eterna mudança enfraquece um pouco os laços da identificação, pois o que serviu para que o liderado aderisse às ideias do líder pode, após um tempo, deixar de fazer parte do próprio líder, que está se adaptando a este “jogo de poder”

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