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MATRIZES DO PENSAMENTO EM PSICOLOGIA - PSICANÁLISE

Por:   •  8/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.602 Palavras (11 Páginas)  •  834 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA





MATRIZES DO PENSAMENTO EM PSICOLOGIA - PSICANÁLISE






                                                      CAMPINAS/2018

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MATRIZES DO PENSAMENTO EM PSICOLOGIA - PSICANÁLISE

                                                                 

Lidyanne Pinheiro RA: 184633411647                                                                  

                                                                   

Trabalho apresentado à Faculdade Anhanguera, como pós aulas da matéria Matrizes do Pensamento em Psicologia-Psicanálise do curso de Graduação em Psicologia, sob orientação do Prof(a). Claudia Sandroni

CAMPINAS/2018

CONTEXTO HISTÓRICO DA - PSICANÁLISE

Psicanálise foi criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud com o objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos.Responsável pela descoberta do inconsciente – antes já desbravado, porém em outro sentido, por Leibniz e Hegel -, e a partir de então passou a abordar este território desconhecido, na tentativa de mapeá-lo e de compreender seus mecanismos, originalmente conferindo-lhe uma realidade no plano psíquico. A Psicanálise visa também analisar o comportamento humano, decifrar a organização da mente e curar doenças carentes de causas orgânicas.

A construção da Psicanálise se relaciona com a própria história de Freud. O autor percebeu em elementos a sua volta as bases para teorizar sobre o ser humano e o sofrimento psíquico, que resultaram na Psicanálise. Sigmund Freud tentou entender a gênese da histeria e se esbarrou na sexualidade humana e a partir disso criou o conceito de inconsciente, derivando daí formulações importantes, como as duas tópicas que explicam a constitução do aparelho psíquico humano, o conceito de libido, o Complexo de Édipo e a teoria da incompletude.

Freud foi inspirado pelo trabalho do fisiologista Josef Breuer, por seus trabalhos iniciais com a hipnose, que marcaram profundamente os métodos do psicanalista, embora mais tarde ele abandone essa terapêutica e a substitua pela livre associação. Ele também incorporou à sua teoria conhecimentos absorvidos de alguns filósofos, principalmente de Platão e Schopenhauer. Freud interessou-se desde o início por distúrbios emocionais que na época eram conhecidos como ‘histeria’, e empenhou-se para, através da Psicanálise, encontrar a cura para estes desajustes mentais. Desde então ele passou a utilizar a arte da cura pela fala, descobrindo assim o reino onde os desejos e as fantasias sexuais se perdem na mente humana, reprimidos, esquecidos, até emergirem na consciência sob a forma de sintomas indesejáveis, por uma razão qualquer.

Para a Psicanálise, o sexo está no centro do comportamento humano. Ele motiva sua realização pessoal e, por outro lado, seus distúrbios emocionais mais profundos; reina absoluto no inconsciente. Freud, em plena era vitoriana, tornou-se polêmico, e sua teoria não foi aceita facilmente. Com o tempo, porém, seu pensamento tornou possível a entrada do tema sexual em ambientes antes inacessíveis a esta ordem de debates.

 INCONSIENTE

Sigmund Freud desenvolveu um modelo topográfico da mente através do qual descreveu as características da sua estrutura e da sua função. Para isso ele utilizou uma analogia que é bastante familiar a todos: a analogia do iceberg.

Na superfície está a consciência, onde ocorrem todos os pensamentos, onde focamos nossa atenção, que serve para nos desenvolvermos e que utilizamos de forma imediata e com um rápido acesso.

No pré-consciente se concentra tudo aquilo que nossa memória pode recuperar com facilidade.A terceira e mais importante área é o inconsciente. O inconsciente é amplo, vasto, às vezes confuso e sempre misterioso. É a parte que não se pode ver do iceberg e a que ocupa, na realidade, a maior parte da nossa mente. O mundo inconsciente não está além da consciência, não é uma entidade abstrata, mas uma camada real, ampla, caótica e essencial da mente, à qual não se tem acesso.

No entanto, esse mundo inconsciente se revela de várias maneiras: através dos sonhos, nos nossos erros involuntários ao escrever ou falar ou nos nossos atos falhos.

Assim, o inconsciente para Freud é interno e externo. Interno porque se espalha pela nossa consciência e externo porque afeta nosso comportamento.

 Freud , não foi a primeira pessoa a falar sobre o inconsciente. No entanto, ele foi a primeira pessoa que tornou esse conceito um sistema constitutivo do ser humano. Ele dedicou toda sua vida a essa idéia, até o ponto de afirmar que a maioria dos nossos processos psíquicos são, em si mesmos, inconscientes e que os processos conscientes não passam de atos isolados ou frações de todo esse substrato subterrâneo que se encontra embaixo da parte visível do iceberg. Hoje em dia sabemos que nem todos os nossos comportamentos, nossa personalidade ou nossa conduta podem ser explicados por esse universo do inconsciente. Sabemos, no entanto, que existem centenas, milhares de processos que são inconscientes no nosso dia a dia por simples economia mental, por mera necessidade de automatizar certos heurísticos que nos permitem tomar decisões rápidas. Com o risco de perpetuar alguns rótulos injustos, na verdade.

A psicologia e a neurociência atuais não diminuem o valor do inconsciente, pelo contrário. Na realidade, é um mundo fascinante e de grande valor com o qual se pode entender muitas das nossas condutas, das nossas escolhas cotidianas, das nossas preferências… Um tecido psíquico que constitui grande parte do que somos e cuja descoberta e formulação devemos à figura de Sigmund Freud.

RECALCAMENTO

CISÃO E CONVERSÃO

 O recalque impede a passagem da imagem à palavra, embora isso não elimine a representação, não destruindo, inclusive a sua potência significante. Em outras palavras: o recalque não elimina progressivamente o inconsciente, ao contrário, o constitui. E esse inconsciente constituído pelo recalque continua insistindo no sentido de possibilitar uma satisfação da pulsão.

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