MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
Por: josenildabarbosa • 26/3/2022 • Trabalho acadêmico • 1.044 Palavras (5 Páginas) • 74 Visualizações
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MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
Mestrando (a): Mestrado em Ciências da Educação
Professor (a): Drª Cleoneide Moura do Nascimento
Componente curricular: Gestão Escolar
Mestrandas: Josenilda Alves Barbosa Marinho
Milena Tavares do Nascimento Mena
Gestão Escolar: Modelos e Práticas
Campina Grande, 07/10/2021
Gestão Escolar: Modelos e Práticas
Criada com o plano de diferenciar e integralizar o contexto educacional, a Gestão Educacional tem como objetivo principal criar condições para otimizar o desenvolvimento do trabalho nas instituições de ensino, melhorando a eficiência na realização dos projetos a serem desenvolvidos; assim proporcionando a organização das atividades que norteiam os processos burocráticos cotidianos do ambiente escolar.
Mas, diferente da administração escolar que cuida dos recursos financeiros, os quais são responsáveis pela qualidade do ensino, a gestão escolar é encarregada por dar destino a tais recursos, utilizando-se da melhor maneira possível onde for necessário.
Deste modo, a gestão educacional nada mais é do que a maneira como se administra a escola de modo geral, financeiramente e pedagogicamente, visando o melhor desenvolvimento profissional de todos os profissionais envolvidos nas atividades educacionais, para tanto é necessário desenvolver habilidades especificas para desempenhar tal função.
Historicamente, a gestão educacional é o resultado de um processo econômico, político e social e aprimorado ao longo do tempo, levando-se em consideração que a administração de uma instituição escolar, não envolve somente o controle dos processos, a gestão também deve considerar o aspecto humano.
Nesse texto pretendemos apresentar de forma teórica como se processam os modelos de gestão educacional, pois apesar deste assunto estar cada vez mais centrado nas pessoas, podemos encontrar nas instituições de ensino, práticas cada vez mais parecidas com a personalidade de seus gestores; aqui apresentaremos os modelos: Técnico Científico, a Autogestionária e a Democrática Participativa.
O modelo Técnico Cientifico ou Funcionalista, resume-se a hierarquia de cargos e funções, objetivando a racionalização da trabalho e melhor aplicação dos serviços escolares. Esse modelo de gestão é centrado na pessoa do gestor ou diretor como geralmente gosta de ser chamado, considerando-se, considera-se mais a hierarquia, a subordinação do demais, numa relação onde uns detém mais poder que outros, os aspectos burocráticos demandam muito mais interesse e tempo, do que os objetivos específicos da instituição escolar, não havendo diálogo na resolução dos problemas e por último o foco maio é sempre nas tarefas e não nos indivíduos.
Já no modelo Autogestionário a gestão é descentralizada, não existe um gestor, mas sim um grupo onde a participação de todos tem o mesmo peso, as decisões são coletivas, tomadas em assembleias onde são expostos os problemas, propostas soluções e tomadas decisões; desse modo não há autoridade de poder, os membros do grupo são selecionados por eleição e os participantes se alternam nas funções; assim não existe um sistema de controle e a responsabilidade é compartilhada por todos os envolvidos.
Por fim a Gestão Democrática Participativa, fundamenta-se na relação próxima entre a equipe gestora e o restante do pessoal administrativo e pedagógico da escola, sempre buscando dar mais importância aos objetivos assumidos no coletivo, nesse modelo de gestão, quando surge algum problema à ser resolvido, este é compartilhado com todos em busca da melhor resolução.
Porém, aqui podemos considerar que a gestão democrática, não é edificada apenas pelo desejo de mudança que os envolvidos estejam cientes do contexto em que a escola está inserida, porque apesar das políticas educacionais evidenciarem a importância da gestão democrática, em muitos casos acabam dificultando esse processo, por não assegurarem os recursos financeiros suficientes para desenvolver os trabalhos necessários, assim dificultando a autonomia dada a instituição de ensino.
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