Manual Prático sobre condutas éticas do psicólogo
Por: patita • 11/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.328 Palavras (10 Páginas) • 478 Visualizações
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ATPS: MANUAL PRÁTICO SOBRE CONDUTAS ÉTICAS DO PSICÓLOGO AVALIADOR
CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I
BRUNA MAYARA DA CRUZ - RA 8880431544
ELAINE APARECIDA BARBOSA GREATTI - RA 8871423234
MARIA DA CRUZ DE SOUZA - RA 8622272304
PATRICIA AP. SIMÕES RAMOS - RA 8417985738
PRISCILA MOREIRA - RA 8430115697
TÂNIA CRISTINA CARNEIRO - RA9088459880
PROFª ALEXANDRA
4ª e 5ª SÉRIE
BAURU
2016
ETAPA 3: AULA TEMA: A QUESTÃO ÉTICA NA AVALAIAÇÃO PSICOLÓGICA. INTELIGÊNCIA E AVALIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA: CONCEITO, HISTÓRICO E CONTROVÉRSIAS.
PASSO 1: “leitura do artigo” OS PROBLEMAS MAIS GRAVES E MAIS FREQUENTES NO USO DOS TESTES PSICOLÓGICOS. PSICOLOGIA REFLEXÃO E CRÍTICA”
PASSO 2: Resumo do artigo: “OS PROBLEMAS MAIS GRAVES E MAIS FREQUENTES NO USO DOS TESTES PSICOLÓGICOS. PSICOLOGIA REFLEXÃO E CRÍTICA”.
Segundo Wechsler (1990) o Brasil se encontra na retomada dos estudos sobre avaliação psicológica, ao qual nos últimos 15 anos sofreu um descrédito em que os testes passavam a ser criticados por não serem adequados à realidade brasileira. Os autores destacam aos principais problemas apresentados pelos testes que são: definição pouco simples do que o instrumento mede isto significa que a complexidade do objetivo teórico que subsidia a construção de um instrumento segundo Sacuzzo L Johnson, 1995, dificuldades encontradas na realidade do psicólogo para compreender os dados e para fazer relações entre os diversos resultados encontrados, através dos testes ou de outra técnica realizada. (Bruno, 1995).
Para Pasquale (1991) parte da dificuldade pode ser atribuída ao descaso de nossos pesquisadores que não se preocupam com a qualidade psicométrica desses instrumentos, embora a linha de pesquisa faça parte dos laboratórios de algumas universidades brasileiras, os não foram possíveis alcançar os avanços necessários em outras realidades, em pesquisas em outras realidades as pesquisas em torno dos parâmetros psicométricos dos testes tem como finalidade conceituar os instrumentos com qualidade e mais segurança. (Grath-Marnat,1997)
Almeida e Pietro Munis e Bartram (1998) merecem destaque pelo estudo realizado sobre o uso dos testes em outros países-Portugal, Espanha, e Ibero-Americanos (dentre eles o Brasil), concluíram que os problemas mais frequentes na pratica dos testes são não conferencia do material ao utilizar os testes, uso inadequado o em algumas situações, não estar por dentro da s modificações da área, avaliações incorretas, não uso de folhas de respostas padronizadas, não ter clareza nem limitações referindo-se as normas, aplicação aplicada por leigos no assunto, falta de adaptação do instrumento-as para as culturas de cada país, não dar o devido segmento ao estudo dos testes e fazer interpretações que vão além do instrumento. Os autores relacionam tais problemas encontrados na formação do psicólogo, com os problemas encontrados na utilização ficou evidente que e necessário que o recém-formado continue estudando pós-graduação.
Ainda sobre os problemas os psicólogos justificam que os testes não deveriam ser aplicados indevidamente por pessoas não qualificadas para tal prática, tendo instruções erradas, no entanto não haveria problemas se o psicólogo estivesse mais bem preparado.
PASSO 3: “Resumo do artigo” INSTRUMENTOS E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: USO E PARECER DE PSICÓLOGOS. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA.
A avaliação Psicológica no Brasil é função privativa do psicólogo, definida pela lei nº 4.119, de 1962 que regulamenta a profissão; e corresponde ao processo de coleta de dados e interpretações de informações, por meio de teorias, métodos e instrumentos psicológicos, se tornando uma prática necessária para a atuação do psicólogo A Avaliação Psicológica é uma das áreas mais antigas e mais importantes da Psicologia. É, por lei, uma prática exclusiva do psicólogo, subsidiando seu trabalho nos mais diversos campos de atuação, dentre eles, a saúde, a educação, o trabalho entre outros.
Os problemas relativos à área, nos descritos mais variados estudos, referem-se à precária formação dos profissionais fica evidente uma deficiência geral, e consequentemente, na avaliação psicológica. O tempo de graduação mostra-se insuficiente, levando à necessidade de cursos e atualizações posteriores. Além disso, algumas vezes, os professores têm demonstrado despreparo e acabam por contribuir para a má informação dos futuros psicólogos, transmitindo conteúdos relacionados à avaliação psicológica de forma superficial, focando apenas aplicações e correções de testes, deixando de lado o fato de eles possuírem limitações e ainda de serem parte de um processo em que outros conhecimentos e procedimentos se fazem necessários.
A fim de ilustrar o cenário dos testes no Brasil e com o intuito de avaliar a presença ou ausência de estudos de validade e precisão, Noronha, Freitas e Ottati (2002) investigaram 26 testes psicológicos de inteligência, comercializados no Brasil. Além disso, as autoras verificaram se havia padronização, sendo que, para os testes estrangeiros, avaliou-se a existência de padronização brasileira. Os dados demonstraram que quanto à validade e precisão, 75% dos testes nacionais têm esse tipo de estudo, enquanto que nos testes estrangeiros, 90% detêm algum estudo. Nesse sentido, os primeiros sinais de recuperação da área no Brasil foram reforçados pela intervenção do Conselho Federal de Psicologia, que publicou em novembro de 2001 a primeira edição da Resolução CFP nº 25/01 (CFP, 2001). Depois de algumas reformulações, a partir de 2003, passou a vigorar a Resolução CFP nº 02/2003 (CFP, 2003). Porém, ainda no que se refere aos problemas apontados, vale destacar que alguns não se nos localizam próprios testes psicológicos, mas sim no uso deles, como já mencionado. Desse modo, convêm reconhecer a importância de uma formação sólida em avaliação psicológica, sustentada pelo ensino que privilegie o aprofundamento teórico, as atividades práticas e investigativas.
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