Maria Isabel M.Nascimento
Monografias: Maria Isabel M.Nascimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lindionilson • 11/9/2013 • 6.610 Palavras (27 Páginas) • 502 Visualizações
INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL
Maria Isabel Moura Nascimento1
Solange Aparecida de oliveira Collares 2
Claudia Maria Petchak Zanlorenzi3
Sônia V. Aparecida Lima Cordeiro4
INTRODUÇÃO
A história das Instituições Escolares é uma pequenina parte da História. Nesta pesquisa apresentamo-las através do conhecimento como processo de transformação da sociedade no período em que a Instituição Escolar foi criada. Muito embora o estudo tenha objetivo definido, que é a Instituição Escolar, não o estamos isolando, daí estudá-lo no processo de transformação da sociedade e não o fato isoladamente, que não é suscetível de um tratamento científico.
Toda sociedade tem sua dinamicidade, que acontece de forma a se realizar através da produção e reprodução do que gera aquilo que chamamos de vida. E cada uma das formas de vida tem de buscar os meios de existência, para que possa dar continuidade à própria espécie humana. Ordem esta estabelecida para os homens sobreviverem em sociedade, independentemente do período histórico ou da etnicida. As Instituições Escolares, na sociedade brasileira ao longo do tempo, passaram por diversas formas de subsistência e também por períodos de variadas formas de produção (como primitiva, escravistas, feudalismo, capitalismo e socialismo).
As Instituições Escolares que foram criadas acompanham o movimento e os interesses da sociedade, identificando cada regime de produção, salvo o último. No país coexiste, de acordo com o regime de reprodução situado num determinado período histórico, um tipo de produção diferente entre regiões no mesmo território. As Instituições vão sendo organizadas dentro desses interesses, de Norte a Sul do país os antagonismos são identificados, muito embora algumas destas Instituições sejam marcos que ainda não foram estudados ou até não existam mais, porém não invalidam
1 Professora da Pós-Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR, Coordenadora do Grupo de pesquisa História e Sociedade nos Campos Gerais-PR e Secretária Executiva Nacional do HISTEDBR
2 Mestranda do curso de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR e pesquisadora do Grupo de História e Sociedade nos Campos Gerais-PR
3 Mestranda do curso de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR e pesquisadora do Grupo de História e Sociedade nos Campos Gerais-PR
3 Mestranda do curso de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR e de pesquisadora do Grupo de História e Sociedade nos Campos Gerais-PR
4 Mestranda do curso de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR e de pesquisadora do Grupo de História e Sociedade nos Campos Gerais-PR
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tais contrastes históricos presentes na formação da sociedade brasileira, que aqui estão identificados nos períodos colonial e imperial.
A Instituição Escolar não é feita apenas de professores, alunos e métodos, embora eles sejam importantes. Ela se constitui a partir de interesses que identificam os marcos que são a identidade da sociedade. Isso se dá através de princípios em uma comunidade politicamente organizada, ocupando determinado território e dirigida por um governo, estabelecendo desta forma as relações, que absorvem as tendências dominantes em cada momento da história. Os dois períodos aqui apresentados (Colônia e Império) caracterizam as Instituições Escolares de cada época, buscando identificar o desenvolvimento e os conflitos para se chegar à história das Instituições Escolares no Brasil, percorrendo essas idas e vindas na História, pois é identificado com momento de um Estado, marcado pelo predomínio de interesses particulares, como um apanágio das elites dominantes, normalmente destinadas a posições de comando, poder e prestígio.
A partir destas circunstâncias, que são históricas, portanto determinadas, procuramos neste artigo identificar as Instituições Escolares no país.
Quais são elas?
1.2- BRASIL-COLÔNIA
Durante três séculos, o Brasil ficou na condição de colônia portuguesa, que tinha como princípio beneficiar a metrópole. A sociedade política era formada por representantes legais do poder da metrópole, uma vez que aqui não havia instituições autônomas. A economia girava em torno da metrópole, adotando um modelo agroexportador assentado em um só produto.
O açúcar era um produto que na Europa tinha grande aceitação e com um valor alto de venda. Com a boa adaptação do açúcar em solo brasileiro, principalmente no Nordeste, o plantio começou em larga escala. "Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil".
O rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias, faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.
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Mapa das Capitanias Hereditárias
Fonte: http://www.rootsweb.com/~brawgw/mapas/capts2.htm
O Brasil transformou-se desde a época colonial portuguesa em uma sociedade dominada por grandes latifundiários. Essa transformação provocou profundas convulsões, numa direção oscilante do ponto de vista tanto econômico como educacional. Deu-se aí o grande impulso progressivo no tradicionalismo vinculado aos patriarcas para a verdadeira separação das partes agregadas tanto política, social, educacional, quanto econômica de sistema colonial.
O primeiro governo-geral, o português Diogo Álvares Correia, conhecido como Caramuru, auxiliou o trabalho dos jesuítas. Vivendo entre os indígenas como intermediário entre os portugueses e os índios da Bahia, desde 1510, desempenhou importante papel, pois facilitou a comunicação entre eles para que os sacerdotes da Companhia de Jesus, sob a chefia de Nóbrega, fundassem em Salvador o primeiro colégio do Brasil.
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Os pioneiros da colonização do Guaiaó
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