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Medo

Abstract: Medo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/9/2013  •  Abstract  •  883 Palavras (4 Páginas)  •  427 Visualizações

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Diante de tantas turbulências, mudanças e incertezas que caracterizam as organizações no contexto atual, onde a competitividade requer produtividade com qualidade, é fundamental que tenham consciência de que a empresa além de investir em tecnologia, tem que investir também nas pessoas que trabalham na organização. Esta terá mais chance de sobreviver neste competitivo mercado. Dessa forma será possível contribuir para a criação de condições que motivem os profissionais, reconhecendo as pessoas pelo bom desempenho profissional, proporcionando desafios para que entendam e valorizem o trabalho em equipe, implantando um sistema de recompensas.

O trabalho em equipe tem que ser estimulado dentro da organização, como diferencial para alcançar melhores resultados, pois uma ideia pode ser ampliada ou modificada através de discussões e acordos feitos em equipes, resultando numa ação conjunta e mais humana, deixando de lado o individualismo.

O profissional não pode mais ser visto de forma fragmentada e isolada nas organizações, mas sim de forma que possa ser compreendido com suas qualidades físicas, emocionais e intelectuais.Agressividade e afetividade

Assim, o primeiro passo para começar a viver adequadamente as emoções no ambiente de trabalho é requalificá-las. Comecemos pela agressividade. "É preciso ser muito agressivo no papel profissional", afirma Gaudencio. Mas vamos com calma. "Ser agressivo não é bater no chefe - em geral é justo, não é adequado", esclarece, bem-humorado.

A dificuldade em compreender que o uso da agressividade é saudável é que se costuma confundi-la com violência. Quando, na verdade, esta é gerada pela falta de agressividade, porque uma das funções da agressividade é a de colocar limites no espaço vital da pessoa. "Se eu não colocar limites no meu núcleo vital, vou explodir com violência. Usar a agressividade é não se deixar invadir, não se deixar acuar. A coisa mais agressiva que a pessoa pode fazer, portanto, é dizer: 'Não vou, não quero, não faço, não pode'. Suavemente", afirma o psiquiatra.

Outra função da agressividade é impulsionar a ação. No livro Terapia do papel profissional (Palavras e Gestos Editora), Gaudencio ilustra da seguinte forma: "Imagine um barco indo para uma cachoeira. Há três tipos de pessoas. A passiva, a maioria, se deita no barco e se deixa destruir. A agressiva é a que pega o leme e muda a direção do barco. Não fala, faz. O terceiro tipo, muito frequente, chamo de malcriado. Fica em pé no barco. Xingando. Protesta, acha ruim, mas não age, não muda nada. Todo mundo acha que o malcriado é agressivo porque ele faz muito barulho. Na minha opinião, ele é bobão, ruidoso. É passivo, não muda nada e só faz barulho. Agressivo não fala alto. Faz".

Já ser afetivo no papel profissional, segundo Gaudencio, é ser amigo. "Se eu estou errado, amigo é quem fala para mim. Inimigo fala de mim. Se eu for amigo, vou contar para o outro onde seu comportamento é adequado e onde é inadequado", diz. E aí voltamos para a agressividade, pois, para agir dessa forma, é necessário ser agressivo. Ter coragem de falar com a pessoa e também coragem de ouvir o que ela tem a dizer, como depoimento, não como acusação. "Em casa, isso se chama diálogo, na empresa feedback", complementa.

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