Memória E Envelhecimento. Um Tema Complexo.
Pesquisas Acadêmicas: Memória E Envelhecimento. Um Tema Complexo.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AlefGomes • 19/3/2014 • 889 Palavras (4 Páginas) • 302 Visualizações
Memória e envelhecimento. Um tema complexo.
Alunos: Baracho; Levi Ramos
Gomes; Álef Lacerda
A Memória demonstra sua importância e fantástica atuação através de conceitos, técnicas e estágios capazes de formar essa parte tão importante para a vida de qualquer pessoa saudável. Debatendo o envelhecimento e sua relação com a memória, observamos que o envelhecimento populacional gera o aumento de doenças crônico degenerativas. Seriam três principais problemas: as demências (significa ter alterações nas habilidades mentais complexas a ponto de gerar um prejuízo nas atividades do dia a dia – memória, organização do dia, atenção, linguagem, funções executivas e viso-espaciais). Quando se tem alterações em duas ou mais dessas áreas que geram dificuldade nas atividades do dia a dia – como cozinhar, ir ao banco ou jogar cartas, por exemplo – suspeita-se de demência. É interessante que, nas pesquisas, descobrimos que, quanto mais alta a escolaridade, menor risco o indivíduo tem para desenvolver demências. Outro problema são os transtornos de humor, principalmente a depressão que, na pessoa idosa, pode se manifestar como falta de prazer em fazer as coisas que antes eram prazerosas ou por sintomas físicos, como não sentir fome, ter problemas com o sono. O terceiro problema refere-se aos transtornos de ansiedade, como o medo de sair de casa, medo de enchentes, de assalto que também podem gerar isolamento social... Entre as variáveis que podem influenciar esses sintomas estão: a educação – baixa educação é um dos principais fatores de risco para problemas cognitivos; o gênero e a baixa renda – ambos relacionados com a baixa escolaridade, pois o índice de mulheres idosas com baixo nível escolar é maior que o de homens, e, quanto menor a renda, mais simples são as ocupações dos indivíduos. Por fim, a idade também é uma dessas variáveis, visto que, quanto maior a idade, mais altos são os riscos de aparecerem problemas cognitivos. Estudos clássicos e recentes visam caracterizar o funcionamento de memória no processo de envelhecimento. No envelhecimento benigno, observa-se um quadro de disfunção pré-frontal leve caracterizado por discreto prejuízo das funções executivas envolvendo um comprometimento leve, porém significativo da memória de trabalho. Assim, os idosos apresentam maior dificuldade de codificar novas informações. Na depressão, observa-se um perfil cognitivo semelhante ao envelhecimento benigno, contudo o déficit de memória de trabalho é mais acentuado e a falha principal ocorre na evocação de informações novas ou já armazenadas no sistema de longo-prazo. A grande dificuldade é que o envelhecimento está associado ao aumento das vulnerabilidades tanto físicas quanto sociais. As pessoas, quando pensam em idosos, pensam em indivíduos cheios de rugas, e com problemas de saúde, o que é um estereótipo. O risco para alguns problemas, de fato, aumenta, mas há muitos indivíduos que conseguem se manter saudáveis. A psicologia demonstra que os processos de memória podem ser subdivididos em três operações básicas: codificação (entrada), armazenamento (manutenção) e evocação (acesso e produção) cada uma representando um estágio no processamento da memória. Estes estágios não são meramente sequenciais e sim interagem reciprocamente e são interdependentes. O primeiro estágio de processamento de informação é a codificação que envolve a transformação de estímulos do ambiente envolvendo diferentes modalidades sensoriais (auditivos, visuais, táteis, etc) na construção de redes eletroquímicas de neurônios. Esta construção de redes neurais é o processo de codificação, entrada de informações novas no sistema de memória. Nos seres humanos, as formas
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