Meninas Malvadas Uma análise da personagem de Cady Heron
Por: Katrinyss • 27/6/2017 • Resenha • 392 Palavras (2 Páginas) • 2.990 Visualizações
Meninas Malvadas — uma análise da personagem de Cady Heron
Cady Heron é uma estudante recém-chegada da África que aprendia em casa com os pais, que resolvem colocá-la no colégio para que tenha uma vida normal. Ao chegar lá, depara-se com todo tipo de esteriótipo, evidenciado nos lugares da cantina: os nerds asiáticos, os asiáticos legais, os esportistas, os artistas, os drogados e as Plastics.
E então algo inesperado acontece: por ser considerada uma ‘gostosona’, ela é convidada a andar com as Plastics. Ela aceita para ouvir o que elas dizem e contar para a amiga Janis, e assim descobre o mundo das garotas, no qual precisa depreciar alguma parte do corpo, falar mal de todos os outros, manter a aparência impecável e usar o mínimo possível de roupas no Halloween.
E então Cady se apaixona…pelo ex de Regina George, líder das Plastics e o diabo em pessoa. Regina, após descobrir isto, aproxima-se de Cady, tencionando magoá-la, e reata o namoro com o rapaz. Enfurecida com a garota, Cady compromete-se com o plano de Janis, que organiza três etapas para pôr fim ao "reinado" de Regina no colégio: fazer com que ela e Aarom se separem, fazê-la ganhar peso para prejudicar a sua aparência e, então, fazer Gretchen e Karen voltarem-se contra ela.
Como se relaciona com a teoria de Erich Fromm:
Alienação da natureza: Candy procura se identificar com sua tribo ou clã compartilhando um conjunto de regras e costumes em busca de aceitação. Conformidade autômata: Por meio desse mecanismo amenizava sua solidão lutando para ser exatamente como todos os outros, agindo de acordo com as normas. Embora essas pessoas obtenham a segurança e a sensação de entrosamento temporárias de que tão desesperadamente necessitam, elas os fazem à custa do self. As pessoas se sujeitam totalmente sacrificam sua personalidade e um self falso assume o lugar do self genuíno. Essa perda de self deixa Cady insegura é com dúvidas. Como já não tem uma identidade ou personalidade independente, ela age de forma reflexa e automática, como um autômato ou um robô, em resposta ao que os outros esperam ou exigem dela. Essa nova identidade falsa só pode ser mantida por meio de uma conformidade contínua. Não pode haver descuido. Se ela fizer qualquer coisa que não esteja de acordo com as normas e com os valores sociais, perde a aprovação, o reconhecimento e a segurança.
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