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Morto

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Por:   •  4/3/2015  •  982 Palavras (4 Páginas)  •  273 Visualizações

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PARTE I

A DESCOBERTA DA RACIONALIDADE NO MUNDO E NO HOMEM: A GRÉCIA ANTIGA.

CAPÍTULO 1 – O MITO EXPLICA O MUNDO.

Maria Amália Pie Abib Andery Et Al.

p.24. Com a ocupação dos dórios na Grécia, deu-se início ao período homérico, ou seja, a substituição da realeza pela aristocracia.

p.25 e 26. As decisões políticas, militares e econômicas eram tomadas pelos conselhos e submetidas à assembléia, na qual nessas assembléias o rei é quem tomava decisões, sem a opinião da população. As autoras citam o autor, Vernant (1981), que apontam algumas transformações. “A primeira delas refere-se ao aparecimento da escrita (...) com a função de divulgar aspectos da vida social e política (...). A segunda dessas alterações (...). Não cabia ao rei o comando absoluto na tomada de decisões, fossem elas políticas, religiosas, econômicas ou materiais”.

p.27 e 28. Na obra de Homero, relata um período de guerras, particularmente a guerra de Tróia, marcada pela descrição da aristocracia e da nobreza, já na obra de Hesíodo, os trabalhos e os dias, relata da vida do homem trabalhador em busca de virtudes, como: o trabalho e a justiça.

p.29. “A relação homem-deuses-estabelecidos tanto por Homero como por Hesíodo - tem duplo caráter. De um lado, valoriza o homem, na medida em que humanizava (...) os deuses que tinha forma e sentimentos humanos (...). De outro lado, estabelecia uma dependência dos homens em relação aos deuses, que eram vistos como imortais e com poderes para interferir nas vidas humanas”.

O que é o homem A pergunta debatida é relevante para o entendimento das questões levantadas no texto “Para compreender a ciência”.

Antes de entender filosoficamente o que é o homem é preciso compreender o lado histórico da formação das cidades ou se preferirem das PoFoi no período Pré-histórico que observamos a evolução estrutural do homem. O ser era Australopithecus e na ultima fase evolutiva Homo Sapiens, se antes o homem não possuía habilidades artesanais e dificuldades na comunicação o Homo Sapiens passava a desenvolver atividades agrícolas, artesanais, de pastoreio, a organização em grupos (clãs) baseados em parentescos e em torno de uma planta ou animal que movimentava a economia do grupo (totem).

A economia do período era de subsistência, passando por troca de produtos (escambo) até chegar ao mercantilismo, é importante destacar que todo o processo evolutivo da economia agilizou a formação das cidades, mas a conseqüência foi à divisão de classes sociais e o crescimento do escravismo. A civilização grega mostra com traços marcantes essas características.

Foi na Grécia Antiga que o pensamento racional baseado na natureza entra em contraposição as explicações míticas de forte ação na população. Quem não lembra dos Jogos Olímpicos, na cidade de Olímpia, o evento comprovava o respeito dos gregos diante dos deuses. A festa era organizada para homenagear as figuras mitológicas.

Tudo naquela sociedade funcionava em função dos deuses, qualquer explicação se fundamentava em função dos deuses. O artista na composição de uma obra clamava a ajuda de Atena (deusa das artes), o agricultor chamava por Démeter (deusa da colheita) em busca da fartura do plantio, o grego apaixonado pedia ajuda de Afrodite (deusa do amor) para conquistar a mulher amada e assim por diante.

A quebra desse pensamento mitológico causa conflitos e estimula o acréscimo de adeptos que usam da racionalidade para explicar as coisas, ocorre o desenvolvimento científico e filosófico.

O livro (“Para compreender a ciência”) propõe um estudo histórico da Grécia nos seguintes períodos: Homérico (século XII – VIII a. C.), Arcaico (século VII - VI a. C.), Clássico (século V - VI a. C.) e helenístico

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