Motivação: Mitos, Crenças E Mal-Entendidos
Exames: Motivação: Mitos, Crenças E Mal-Entendidos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Pandora2014 • 2/10/2014 • 2.585 Palavras (11 Páginas) • 1.559 Visualizações
Motivação: Mitos, Crenças e Mal-Entendidos
Cecília Whitaker Bergamini
Segundo o próprio texto relata que existe vários mitos sobre, motivar ou não motivar alguém, outra pessoa, esse texto relata quais que são mitos e os que não são, porque muita das vezes, a sociedade em si, confundi, motivar com outros tipos de conceitos “conhecido” , o próprio resumo do texto relata: Tomando por base os conceitos defendidos por leigos no assunto é que se conta atualmente com tantos mitos e tabus a respeito daquilo que realmente possa ser a motivação (pág. 70, L:5)
Assim, a motivação tem sido confundida com tipos de comportamentos que em nada se assemelham aqueles conceitos cientificamente aceitos sobre a motivação humana.(pág. 70, L:18)
Condicionamento não é Motivação
Como nós seres humanos somos “totalmente” diferente um do outro, pode até ser que temos algo em comum, mais não iguais, também pensamos diferente um do outro, como também cada um pensa de uma forma, sobre motivar ou não alguém, uns acreditam que podemos sim motivar alguém, e outros, ate mesmo quem pensa que pode sim motivar os outros, acredita-se que não é possível em hipótese alguma motivar quem quer que seja. Desde então existe duas formas de analisarmos as ações e feitos humanas. No primeiro caso, supõe-se que a força que da energia ao comportamento motivado esteja fora da pessoa, originando-se dos estímulos externos (pág. 71, L:5), ou seja, “precisamos” de algo que venha de fora para “motivar” os estímulos externos. No segundo, subjaz a crença de que as ações humanas são espontâneas e gratuitas, uma vez que acontecem ou deixam de acontecer de acordo com a energia interior, capaz de levar cada um a sua ação (pág. 71, L:7), ou seja, não seria necessário algo de fora, os estímulos externos estar “ativados”, basta querer, por ser algo espontâneo, não tem hora pra acontecer, basta o interior se manifestar.
Em 1904, Pavlov mostra seus estudos relacionado ao “Reflexo Condicionado”.
E a descoberta dele foi, juntando comida a um estimulo externo representado pelo som de uma campainha, Pavlov conseguiu fazer que o cão que era o “objeto” do experimento, salivasse apenas com o som da campainha ou seja, o estimulo externo, sem que lhe fosse mostrado a comida, então a ação dele salivar mediante somente o som da campainha, foi inserido pela metodologia do condicionamento clássico. Antes desse condicionamento, o som da campainha em nada modifica o comportamento habitual de salivação do cachorro. (pág. 71, L:20)
Por volta de 1911, Edward Lee Thorndike, também fez uma teoria relativo ao condicionamento, conhecida como “Lei do Efeito”.
Usando desta vez gatos famintos, colocados dentro de uma caixa especial, Thornike analisa o comportamento do gato ao oferecer uma certa recompensa externa em determinada ação. Toda vez que ele passava pela porta que tinha acesso ao reservatório de comida ele recebia a comida como recompensa. Segundo a lei do efeito, a personalidade deve ser concebida como fruto da aprendizagem que segue a via dos ensaios e erros. A gratificação dos ensaios bem-sucedidos faz com que os sujeitos do experimento incorporem tais comportamentos ao seu sistema de hábitos. (pág. 71, L:31).
O estimulo externo é que leva o organismo a ter certo tipo de reação comportamental, por isso existe a necessidade da ligação entre ESTIMULO e RESPOSTA, essa ligação é necessária devido o comportamento humano com o resultado final de seus estudos e ações, ou seja, uma precisa da outra, uma completa a outra (estimulo e resposta).
O mais recente behavorista é Skinner retoma a ideia de Pavlov, a do condicionamento clássico, e também a de Thorndike, dando a recompensa depois de uma ação feita, criando uma nova teoria chamada “Condicionamento Operante”.
Dessa vez usando ratos e pombos, Skinner observa que cada vez que os animais recebe a recompensa de ter feito certa ação, como ter acionado o dispositivo, eles repetiam a ação sem nenhum problema, esse então um conceito nomeado de Reforço Positivo.
Da mesma forma a ação feita, após acionarem o dispositivo, ao invés de receber recompensa, eles recebiam choque elétrico, isso levando a reação do animal se retrair a fazer tal ação, nomeado o conceito com Reforço Negativo. Tais conceitos são centrais á teoria do condicionamento operante, tendo sido imediatamente estendidos á análise de todo e qualquer tipo de comportamento. (pág. 73, L:9)
Com toda essas descobertas, experiências feitas ao decorrer do tempo é criado mais um novo conceito nomeado por Skinner de Repertório Psíquico, onde os animais armazenavam em sua memória um certo tipo de situação, circunstancias de tal ação foram condicionadas a resultado agradáveis. Também nesse mesmo conceito, da mesma forma que dava o resultado agradável, também tinha certo tipo de ação que gerava características negativas com resultado não agradável, recebendo punições.
É possível então vermos através desses estudos que podemos estimular certo de tipo de comportamento em alguém, basta quem estiver o “manipulando” varie a forma de que aprendizagem e ação que for aplicar, tanto quanto negativa ou positiva, que dai criara certa reação na pessoa, tanto negativa quanto positiva, planejando a recompensa e punições, isso variara de pessoa por pessoa, tornando assim o comportamento humano previsível.
Podemos analisar que o seres vivos, são manipulados por algo que esta fora de si mesmo, estimulo externo, condicionamento externo e não interno, analisando que se tiramos esses condicionamento externo, o comportamento estimulado pelo condicionamento, ele desaparece aos poucos, ele não tem por si, força própria suficiente para se manter firme para dar continuidade a certo tipo de ação.
Por meio do condicionamento , é possível levar as pessoas a fazerem aquilo que se planeja que façam, independentemente da sua própria vontade, basta o condicionamento externo agir.
Condicionamento e Eficiência
Conforme Milhollan e Forisha (1972:17), o ser humano é considerado como “um organismo passivo, governado por estímulos fornecidos pelo ambiente exterior. O homem pode ser manipulado, o que significa que seu comportamento pode ser controlado através do planejamento adequado de um conjunto específico de estímulo ambiental. Ainda mais, as leis que governam os homens são fundamentalmente idênticas às leis universais que governam os fenômenos naturais”.
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