Movimento Social LGBT
Por: Alice Cavalcante • 6/12/2015 • Trabalho acadêmico • 2.045 Palavras (9 Páginas) • 674 Visualizações
Movimentos
Civis
LGBT
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Centro Educacional 07 de Taguatinga
Alunas: Alice Elaine
Evelyn Gabrielle
Pamela Bigossi
Suellen Paraguassu
Série/Turma: 2ºD
Nº: 01, 10, 26, 30.
Professora: Ângela
Matéria: Sociologia
Introdução
Antes de falarmos sobre o histórico do movimento LGBT, é preciso entender o que é LGBT. É uma sigla que designa lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Em alguns locais no Brasil, o T, que representa a presença de travestis e transexuais no movimento, também diz respeito à transgêneros, ou seja, pessoas cuja identidade de gênero não se alinha de modo contínuo ao sexo que foi designado no nascimento (crossdressers, drag queens, transformistas, entre outros). Neste trabalho iremos falar um pouco da história dos LGBT e da luta para combater o preconceito e ser aceito na sociedade.
História do movimento LGBT
Até a noite de 28 de julho de 1969 em Nova York, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) sofriam todo tipo de preconceitos e agressões por parte do departamento de polícia de Nova York, nesta noite os LGBT estavam reunidos em um bar chamado: Stonewall In, a população se revoltou com a atitude da polícia e deram um basta naquela triste realidade, por três dias e por três noites pessoas LGBT e aliadas resistiram ao cerco policial e a data ficou conhecida como a Revolta de Stonewall.
A Revolta de Stonewall foi o marco inicial do Movimento Homossexual moderno.
O Movimento LGBT é caracterizado por ativistas que representam os homossexuais, com foco na humanização e valorização dos mesmos, visando o bem-estar dessa parcela da população que é carente de atenção por parte do estado e vítima do preconceito e discriminação perante a sociedade.
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Movimentos Civis LGBT no Brasil
Movimentos Civis LGBT são movimentos sociais que fazem com que as pessoas LGBT sejam aceitas nas sociedades. LGBT é a sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, que são orientações sexuais, onde as pessoas têm uma escolha diferente do sexo designado. LGBT é um movimento que luta pelos direitos dos seus membros, e principalmente contra a homofobia.
Um objetivo comum desses movimentos é a igualdade social para as pessoas LGBT. Alguns também focam na construção de comunidades LGBT ou trabalham em direção à libertação para a sociedade em geral a partir de bifobia, homofobia e transfobia. Os movimentos LGBT organizados são compostos por uma ampla gama de ativismo político e atividade cultural, incluindo marchas de rua, grupos sociais, mídia, arte e pesquisa acadêmica.
O movimento brasileiro nasce no final dos anos 1970, predominantemente formado por homens homossexuais. Mas logo depois as lésbicas começam a entra pro movimento e nos anos 1990, travestis e depois transexuais passam a participar de modo mais orgânico. No início dos anos 2000, são as bissexuais que começam a se fazer visíveis e a cobrar o reconhecimento do movimento.
O nascimento do movimento homossexual no Brasil é marcado pela afirmação de um projeto de politização da questão da homossexualidade em contraste às alternativas presentes no "gueto" e em algumas associações existentes no período anterior ao seu surgimento. Essas associações, apesar de reunir homossexuais, possuíam uma atuação qualificada pelos militantes como "não- -politizada", por estar exclusivamente voltada para a "sociabilidade". Entre essas primeiras formas de associação de homossexuais, figuravam iniciativas como pequenos jornais distribuídos em bares, fã clubes de artistas e bailes de carnaval onde homossexuais se encontravam.
O surgimento do movimento homossexual desempenha um papel crucial num processo de disputa entre dois modos de perceber a sexualidade no Brasil: o tradicional - em que os parceiros numa relação homossexual são hierarquizados e respectivamente relacionados a papéis sociais e sexuais relativos aos dois sexos biológicos (bicha-bofe, fancha-lady) - e o moderno - em que os parceiros são vistos a partir de uma lógica igualitária e a orientação do desejo se torna mais importante para nomeá-los dos que papéis sociais relativos a noções de masculino e feminino ou a atividade e passividade sexual (homossexual-homossexual, entendido(a)-entendido(a) ou gay-gay).
O surgimento da Aids, a forma como foi divulgada e as políticas públicas de enfrentamento à epidemia que foram sendo construídas propiciaram grande visibilidade à homossexualidade e ao modelo moderno de classificação da sexualidade. Passados os anos de pânico da epidemia, começa a se delinear também um vigoroso mercado voltado ao público homossexual. Pelo menos desde a década de 1960, o circuito de casas noturnas de frequência homossexual é entendido como um espaço de resistência e afirmação de uma identidade que não poderia mostrar-se com toda a vitalidade fora dos perímetros que haviam se constituído como lugares de proteção em relação ao preconceito.
O surgimento do movimento homossexual indica a aspiração a reivindicar direitos universais e civis plenos, por meio de ações políticas que não se restringiam ao "gueto", mas que se voltavam para a sociedade de modo mais amplo. Com antecedentes em mobilizações acontecidas em outros países desde fins da década de 1960, e a partir de redes de sociabilidade estabelecidas nas grandes cidades7, os primeiros grupos militantes homossexuais surgiram no Brasil no final dos anos 1970, no contexto da "abertura" política que anunciava o final da ditadura militar. Costumo dividir a trajetória do movimento homossexual brasileiro em três ondas: uma primeira, que vai de 1978 a aproximadamente 1983; uma segunda, que vai de 1984 a 1992, e uma terceira, de 1992 aos dias de hoje.
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No início dos anos 1990, o movimento homossexual cresceu como resposta à epidemia, tornando o Brasil pioneiro na resposta comunitária e governamental à AIDS e dá inicio à "terceira onda" do movimento. Nessa época também há também um aumento do número de grupos e a expansão do movimento por todos os estados do país, além da diversificação de tipos de organizações.
Em 1995, ocorre a fundação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a primeira e maior rede de organizações LGBT brasileiras, que reúne cerca de 200 organizações espalhadas por todo o país, sendo considerada a maior rede do tipo em toda a América Latina. Com a criação da ABGLT, várias redes nacionais surgem pelo país. Em 2007, havia a ABGLT, a Associação Brasileira de Lésbicas (ABL), a Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), a Associação Nacional de Travestis (Antra), o Coletivo Nacional de Transexuais (CNT), o Coletivo Brasileiro de Bissexuais (CBB) e a Rede Afro LGBT.
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