O CONTEXTOS DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO CLÍNICO
Por: FelipeRathsan • 24/5/2022 • Trabalho acadêmico • 8.538 Palavras (35 Páginas) • 298 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO: PSICOLOGIA
CAMPUS - SOROCABA
Amanda Batista Pereira G41HEE0
Felipe Toniolo Rathsan N836776
Gustavo Mesquita G5589G-4
Isadora Belon Albanese G4032F1
João Henrique Justo da Silva G518AG4
CONTEXTOS DE ATUAÇÃO DO
PSICÓLOGO CLÍNICO
SOROCABA
2022
Amanda Batista Pereira G41HEE0
Felipe Toniolo Rathsan N836776
Gustavo Mesquita G5589G-4
Isadora Belon Albanese G4032F1
João Henrique Justo da Silva G518AG4
CONTEXTOS DE ATUAÇÃO DO
PSICÓLOGO CLÍNICO
Trabalho apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina Psicologia Ciência e Profissão e Atividades Práticas Supervisionadas – APS do 1º semestre do curso de Psicologia, sob a orientação da profa. Ma. Leonor Cordeiro Brandão
SOROCABA
2022
Sumário
INTRODUÇÃO 4
1 O PSICÓLOGO CLÍNICO 5
1.1 cARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ATUAÇÃO 5
1.2 POPULAÇÃO ATENDIDA 7
1.3 FORMAÇÃO PROFISSIONAL 8
1.4 MERCADO DE TRABALHO 9
2 ANÁLISE E DISCUSSÃO 13
3 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 15
Anexo a - ENTREVISTA: CARLA CARNEIRO DE CAMARGO 16
Anexo B - entrevista: sIMONE PIETRO 23
Anexo C - entrevista: solange aparecida da silva 30
INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo estabelecer contato com as várias modalidades de atuação profissional do psicólogo, por meio de entrevistas. O nosso grupo entrevistou três profissionais da área de Psicologia Clínica.
Duas entrevistas foram realizadas pessoalmente nos dias 28/03/2022 e 30/03/2022, e uma foi realizada de forma virtual no dia 22/03/2022.
Para realização das entrevistas foi utilizado um questionário com os seguintes tópicos: A: caracterização do campo de atuação; B: população atendida; C: formação profissional e; D: mercado de trabalho.
Além da descrição das informações obtidas, nosso grupo fará uma reflexão sobre essas informações, relacionando-as com os textos discutidos, ou referenciais pesquisados na disciplina.
O PSICÓLOGO CLÍNICO
Caracterização do Campo de Atuação:
Foi possível observar que, em dois casos (a entrevistada A e entrevistada B), as profissionais realizam seus atendimentos através de abordagens psicanalíticas; já a terceira profissional (a entrevistada C) utilizada como linha a Fenomenologia e Psicologia Transpessoal. A entrevistada A contou que escolheu a psicanálise por se identificar muito com um aspecto específico: é uma abordagem crítica (que permite pensar criticamente o ser humano) e que, principalmente, dá um grande espaço para a fala do outro. “(...) é um trabalho analítico mais longo. Não trabalho com psicoterapia breve, isso é uma coisa que deixo claro para os pacientes, independente da angústia ou da ansiedade que eles apresentam”, explica. A respeito das características de sua abordagem, ela mostrou que, como qualquer coisa na vida, é um processo, um trabalho clínico que não deve ser acelerado. “Nós não temos, por exemplo, exercícios como outras abordagens têm para lidar com a demanda de sofrimento do outro. A única coisa que a gente tem é a fala. Por isso que é (conhecida como) a terapia pela fala, a cura pela fala”, esclareceu ela. Segundo a entrevistada C, a maioria das abordagens dependem muito da fala do psicólogo e seu feedback. A psicanálise dá o protagonismo para o paciente, o paciente que vai construir a fala, narrar a história em seu próprio lugar. “Nós, enquanto analistas, vamos costurar a fala deste paciente. (...) Jamais vamos ser protagonistas numa sessão, sempre deve ser o paciente”.
A entrevistada B também trabalha com uma abordagem psicanalítica, porém direcionada pela análise junguiana, que enfatiza a importância da psique e do inconsciente, auxiliando o indivíduo a resgatar aquilo que é sua essência. Em outras palavras, viver de acordo com aquilo que ele realmente é. “É uma visão mais ampla acerca do indivíduo, uma forma mais fácil de explicar é que na psicanálise temos várias ramificações, e no meu estudo eu via que cada um deles se prendia a uma determinada parte da vida humana. Já a junguiana é mais voltada para o geral, o ser humano generalizado e não visto por fases”, explica.
A entrevistada C utiliza a Fenomenologia e a Psicologia Transpessoal que, segundo ela, basicamente afirma que todo conhecimento se dá a partir de como a consciência interpreta os fenômenos, e procura assumir a responsabilidade pelas ações tomadas, incluindo os resultados que estas ações geraram em nossas vidas. “(...) eu queria a abordagem Humanista, mas nós não tínhamos e a que mais me chamou a atenção foi a Fenomenologia, pois ela é como você está hoje, ou como você vê o mundo, e me chamou a atenção por estar próxima à Humanista”, revelou ela.
Nos três casos, as psicólogas
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