O Contexto geral do diagnóstico psicológico

PSICODIAGNÓTICO

Contexto geral do diagnóstico psicológico (LOPEZ, Maria Ancona)

O termo diagnóstico tem o sentido de analisar, avaliar hipóteses para compreender os fenômenos e discernir seus aspectos em busca de um resultado, mesmo com a disposição de se aprender com a multidisciplinaridade, de ser altamente valida a troca de saber entre as ciências, o diagnostico psicológico é um privilégio do psicólogo sendo uma das exclusividades que é garantida pela Lei n.° 4119 de 27-8-1962 a qual regulamenta a atividade do psicólogo no Brasil.

         A psicologia é formada de diferentes linhas de conhecimento e embasamento teórico, é basicamente impossível um profissional não buscar uma linha de trabalho e aperfeiçoamento especifico, pois mesmo dentro da psicologia há divergências entre as maneiras de atuar, sendo assim as diferentes linhas buscaram maneiras de buscar seu conhecimento.

A psicologia clinica surgiu do método médico seguindo o modelo que a busca de classificar as doenças, encontrando algumas dificuldades em mensurar, pois os mesmos sintomas poderiam ter causas diversas, porém classificar era justificável para buscar uma linguagem comum.

Os modelos psicrométricos tinham por objetivo identificar, classificar e medir com atuação principalmente em crianças os testes traz aos psicólogos uma maior autonomia, o objetivo não era mais detectar os distúrbios patológicos, mas oferecer uma orientação para pais, professores ou médicos, a aplicação de testes no Brasil sofreu uma grande influencia dos Estados Unidos que usavam os testes para recrutar soldados e o efeitos pós guerra.

O modelo behavorista ainda com influencia positivista, considerando os fenômenos como observáveis e mensuráveis, sendo assim o comportamento o único capaz de ser estudado pela psicologia, os behevoristas tinham como objetivo compreender como esses comportamentos são aprendidos, e desenvolver um método capaz de agir sobre eles podendo ser mantido ou mudado, influenciando o comportamento, o método usado era denominado como analise do comportamento ou levantamento de repertório.

Paralela as outras tendências começaram a levar em consideração a vivência do sujeito, suas experiências, seu conhecimento como pessoa, negando a psicologia positivista, experimental e objetiva, surgindo a Psicologia Fenomenológico-existencial e a Psicologia Humanista e posteriormente outras correntes como a psicanálise.

Sendo que na Psicologia Fenomenológico-existencial os testes eram considerados com a intervenção também do paciente, ele era uma peça atuante no psicodianostico e na humanista evitava-se o conceito de reduzir o homem aos testes e seus resultados.

Mesmo com divergências entre os principais teóricos da psicanálise, o método baseado nas entrevistas como instrumento de trabalho, o estudo da personalidade através da utilização de observações e técnicas projetivas e se desenvolveu uma maior consideração da relação do psicólogo e do cliente com a instrumentalização dos aspectos transferências e contratransferências

O objetivo da prática do psicodiagnóstico é organizar os fatores, investigar as possíveis causas para posteriormente auxiliar no alivio do sofrimento do paciente.