O DESEJO E SUA INTERPRETAÇÃO
Por: lisy21 • 14/10/2019 • Ensaio • 819 Palavras (4 Páginas) • 180 Visualizações
O desejo e sua interpretação
Lacan defende que se a defesa em nossos corpos é porque existe o desejo e a libido, algo tao comentado na psicanalise, nada mais é que a energia psíquica do desejo. Pondo este como um dos cernes da teoria psicanalítica.
Não é possível considerar a relação de transferência como apenas pautada no desejo, pois la há mais do que isso.
Pleasure-seeking e object-seeking. Busca do prazer e busca do objeto.
Para Aristóteles o prazer está relacionado com o bem, numa perspectiva que Lacan determinou como a do meître (mestre) onde o sujeito virtuoso é aquele que domina a si mesmo, controlando suas paixões e vivendo eticamente. Mestre do Eu.
Lacan ainda ressalta que, embora o Eu possa se pautar pelo mestre, o desejo ultrapassa um certo limite. Como uma animalidade, algo que Lacan lincaria a perversão.
Espinosa diz que “o desejo é a própria essência do homem”. Tambem fala que, o desejo é concebido por alguma afecção do sujeito e é posteriormente obrigado por alguma afecção a fazer alguma coisa.
Segundo Lalande o desejo e a vontade são diferentes, pois o desejo é uma tendência espontânea, já a vontade exige uma estruturação das tendências.
Nota: O desejo é a tendência a se proporcionar uma emoção já experimentada ou imaginada, é a vontade natural de um prazer.
Lalande: em todo caso, o desejo parece-nos ser essencialmente o desejo de um ato ou de um estado sem que nele haja necessariamente a representação da característica afetiva desse fim.
Quando se fala em oposição ao objeto se diz sobre a resistência do sujeito ao seu desejo.
Bem, como em qualquer outra abordagem a psicanalise exalta a importância da subjetividade. Lincado a linguagem no caso de Lacan. Para o autor, quando se trata da subjetividade capturada pela linguagem, não há a emissão de um signo, mas sim de um significante.
Para Lacan a estrutura basal da linguagem esta regulada por uma sucessão.
Entendo as formulas do Lacan, obs: D = cadeia de significantes. S = significante. C = código. M -= onde se produz a mensagem. Isso = objeto. I (acredito) = inconsciente. d = desejo. s = significado.
O desejo é algo, que primeiramente, é desejo do Outro.
O elemento imaginário existe na tentativa de permitir ao sujeito lidar com o desamparo ocasionado pelo desejo do Outro.
O outro é olhar para o Eu, além de ser aquele que te olha, disso o sujeito herdara algumas referencias como a submissão e a derrota, como exemplo.
Lacan acredita que o sujeito se defende com seu eu.
O símbolo da fantasia por Lacan é ($ a). O sujeito barrado nesse caso se trata do sujeito falante e ao a ao outro imaginário, para quem esse sujeito se trata. [pic 1]
A função da fantasia é dar ao desejo do sujeito seu nível de acomodação, de situação. Por isso Lacan define que o desejo não está fixado a um objeto, mas sim sempre a uma fantasia.
Lacan acreditava que a língua falada tinha muita utilidade, sim, e que por outro lado era prejudicial, uma vez que a mesma é muito limitada para expressar os significantes.
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