O Educador: Formação E ação (questões)
Exames: O Educador: Formação E ação (questões). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gessicabiscaia • 20/2/2015 • 260 Palavras (2 Páginas) • 330 Visualizações
Pensar que as novas tecnologias que facilitam o conhecimento se opõem à prática da docência é uma postura muito simplista, bastante superficial, até se poderia dizer preconceituosa. Algumas pessoas, principalmente as vinculadas a práticas de ensino mais tradicional, parecem acreditar que haveria uma contradição: Ensino tecnológico vs. Ensino tradicional. Nesse sentido, Libâneo levanta questões instigantes:
As questões de aprendizagem seriam resolvidas com a tecnologização
do ensino. (...) Numa sociedade sem escolas, os jovens aprenderiam
em Centros de Informação por meio das novas tecnologias
como televisão, vídeo, computadores. Será assim? Terá chegado o
tempo em que não serão mais necessários os professores? (2002,
p. 13).
O autor vai ser enfático na sua resposta:
as tecnologias chegaram, estão aí, fazem parte
do nosso dia-a-dia, são fundamentais para a pesquisa
e o ensino, não é possível prescindir desses recursos.
Porém, estamos longe de assistir ao “ocaso” dos professores
e da escola. Ao contrário, a escola e os docentes devem preparar-se
para usufruir desses novos meios, num papel mais crítico e reflexivo:
A escola precisa deixar de ser meramente uma agência transmissora
de informação e transformar-se num lugar de análises críticas
e produção de informação, onde o conhecimento possibilita a
atribuição de significado à informação. Nessa escola, os alunos
aprendem a buscar a informação (nas aulas, no livro didático,
na TV, no rádio, no jornal, nos vídeos, no computador etc.),
e os elementos cognitivos para analisá-la criticamente e darem a
ela um significado pessoal. (...) Trata-se, assim, de capacitar os
alunos a selecionar informações mas, principalmente, a internalizar
instrumentos cognitivos (saber pensar de modo reflexivo) para
aceder ao conhecimento. A escola fará, assim, uma síntese entre
a cultura formal (dos conhecimentos sistematizados) e a cultura
experienciada (LIBÂNEO, 2002, pp. 26-27).
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