O Freud e a Perversão
Por: Gilvanete243 • 27/9/2021 • Projeto de pesquisa • 305 Palavras (2 Páginas) • 109 Visualizações
Hipersexualidade,
A hipersexualidade é a falta de controle dos impulsos como ocorre em outros quadros de dependências. Uma pessoa hipersexual coloca o sexo como prioridade sobre as demais questões da sua vida. É um transtorno de controle do impulso relacionado à questão quantitativa do sexo, sendo caracterizado pelo impulso sexual em um nível elevado que pode comprometer a rotina e saúde de quem o possui.
A pessoa busca o sexo como forma de alívio e não prazer. Então, não importa o quanto ele transe ou o quanto se masturbe, ele sempre vai continuar ansioso e infeliz por não acalmar essa angústia que sente
A hipersexualidade se demonstra quando a pessoa é “refém do sexo”, já que “não consegue mais ter o controle da situação”.
A compulsão não é apenas pela relação sexual (penetração), mas sim por masturbações. A pessoa passa o tempo todo pensando em sexo e buscando situações eróticas. Por causa disso, muitas vezes, se expõe a situações de risco, como fazer sexo sem proteção, correndo risco de contrair DSTs (doenças sexualmente transmissíveis)
Freud (1919,1996) a origem das perversões como nascida de forma acidental na primitiva infância, e retida com o propósito de satisfação autoerótica. Freud explica que se trata de um processo de fixação, o qual vai ocorrer mediante o desenvolvimento isolado de um dos componentes da função sexual, tornando-se primariamente independente, e, portanto, separado dos processos posteriores de desenvolvimento, assumindo assim uma constituição peculiar e anormal no sujeito. Todavia, ao ponderar sobre as saídas que tal fixação pode ter ao longo do desenvolvimento do sujeito, quais sejam: a repressão, e sua posterior substituição por um sintoma ou transformação pela sublimação; Freud ratifica que não se trata de uma experiência com resultados inescapáveis ao sujeito, mas que se aqueles deslocamentos não acontecerem, a perversão persistirá até a maturidade.
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