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O Gênero e Sexualidade

Por:   •  17/5/2016  •  Resenha  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  532 Visualizações

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ATIVIDADE AVALIATIVA 

 

Disserte acerca de possíveis dificuldades, potencialidades e desafios da avaliação psicológica no contexto das questões das homossexualidades, travestilidades e transexualidades tomando como base os materiais abaixo:

 

  • RIOS, L. F.; PORCHAT, P.; TEIXEIRA FILHO, F. S. A prática psicológica e a sexualidade como categoria de subjetivação. In: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia e diversidade sexual: desafios para uma sociedade de direitos. Brasília: CFP, 2011.  

 

  • KAHHALE, E. M. S. P.; OLIVEIRA, M. V.; CECARELLI, P. R. Enfrentamento à patologização e à homofobia: Código de Ética do psicólogo e a Resolução CFP 001/1999. In: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia e diversidade sexual: desafios para uma sociedade de direitos. Brasília: CFP, 2011.  

 

  • Vídeos:

 

A despatologização das transexualidades e travestilidades pelo olhar da

Psicologia         -         Parte         I         e         parte         II.         Disponíveis         em: https://www.youtube.com/watch?v=xLugxnORfd0  https://www.youtube.com/watch?v=RL4M_Msl-eA  

 

 

 

ATENCÃO: esta atividade deverá ser entregue até dia 22 de Maio de 2016 na secretaria do IDE. A produção é individual, devendo ter no mínimo 2 e no máximo 4 páginas.  

        Resposta:

Após ter a oportunidade de ler os textos e assistir aos vídeos tive a oportunidade de ampliar meu conhecimento no que tange as questões referentes a homossexualidade, transvestilidade e sexualidade.  E por qual razão inicio meu texto falando sobre isso? Pois, compreendo que um dos principais desafios da avaliação psicológica de um modo geral é compreender como eu enquanto psicólogo e profissional que estou realizando uma avaliação psicológica enxergo esse sujeito que está sendo avaliado, sabemos que por muitas vezes nossa concepção de mundo e de sujeito interfere diretamente no meu processo avaliativo. E caso e eu não esteja consciente desta minha concepção poderei comprometer a avaliação deste indivíduo.

        Dito isto, pude então ter acesso a uma nova forma de compreensão do indivíduo no que tange a questão de gênero. Pois falamos muito em liberdade e respeito as escolhas, mas não compreendemos de fato o que isso significa para o sujeito e para nós também. Afinal, estamos acostumados em nosso senso comum a relacionar, sexualidade a reprodução, orientação sexual a identidade de gênero e quando observamos algo que foge a esse conceito, tentamos automaticamente fazer uma adequação corpo e gênero, falo isto pois em nossa prática clínica o segundo desafio seria um exercício constante da desvinculação do olhar sobre esse sujeito fora do conceito automático que fazemos no senso comum, observando esse sujeito como portador de uma experiência diversa, que vai além da sua natureza biológica e compreende gênero como a forma como se identifica como feminino e masculino e sua orientação sexual de acordo com seus desejos.

        Visto estas reflexões iniciais entramos no universo particular desses indivíduos, pois não basta que eles façam sua identificação e “tudo resolvido!”, ao compreendermos esse universo, observamos que os mesmos precisam diariamente enfrentar um luta de auto afirmação diante de todas as instituições que eles participam. Me imaginei todos os dias tendo que levantar da cama e provar para minha família que mereço respeito, provar no meu trabalho que sou capaz, tendo que ir usar um banheiro sem precisar explicar porque estou usando aquele banheiro ou aquela roupa. Enfim, nós que não vivemos nesse universo  não compreendemos a particularidade desses esforços diários. Principalmente quando somados a isso observamos que estatisticamente o número de denúncias de agressão e até homicídios em função das questões de gênero são de altos número no país. Essas violências não assustam, apenas pela simples violência. Mas o “recado dado” é: se você for assim você será agredido, se for assim você será morto. Ou seja, diariamente esses indivíduos estão submersos a essas variáveis causadoras de sofrimento.

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