O INDIVIDUO NA ORGANIZAÇÃO
Trabalho Escolar: O INDIVIDUO NA ORGANIZAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CarlaDamares • 25/4/2013 • 1.045 Palavras (5 Páginas) • 762 Visualizações
O INDIVIDUO NA ORGANIZAÇÃO
Conforme Fiorelli (2004, p.140), ”a pessoa traz à organização sua ‘bagagem psicológica’, conhecimentos, características, preconceitos, experiências anteriores. A visão do mundo que desenvolveu acompanha-a no teatro organiza¬cional, onde representará seus papéis.”.
Cada pessoa adquire, com o passar dos anos, conhecimentos, bons e ruins, os quais carre¬ga com ela e, conseqüentemente, mesmo que involuntariamente, os aplica na organização onde está exercendo alguma função. O com¬partilhamento dessa bagagem, muitas vezes, não é compartilhado com o líder, pois, por al¬gum motivo, aparente ou não, a comunicação entre eles não é boa, e deixa de exercer seu trabalho para a organização, como deveria.
Segundo Fiorelli (2004, p. 203):
“Grandes líderes da humanidade comprovam essa percepção. O elo emocional com seus segui¬dores supera e /ou fortalece suas qualidades pessoais, ao mesmo tempo em que obscure¬ce a percepção de seus poten¬ciais defeitos por seus admira¬dores. Essa forma de liderança, essencialmente carismática, contudo, constitui um risco no ambiente organizacional, por¬que compromete a crítica.
A verdadeira liderança estabe¬lece seus alicerces em compo¬nentes psicológicos duradouros e consistentes: o cimento a unir liderados e líder denomina-se emoção.”
Um líder nato deve possuir a capacidade de diagnosticar e executar mudanças no am¬biente organizacional, adaptando seu estilo de liderança à empresa.
SELEÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Na hora de selecionar pessoas para exercer as funções em uma organização, deve-se ter um processo seletivo rigoroso, para que o candidato à vaga seja avaliado não só quanto à sua capacidade de exercer o trabalho, mas também, como ele se comporta diante de uma equipe e de um líder. São dados psicológicos, necessários na contratação de um indivíduo, pois mesmo tendo profissionais de alto nível, uma organização pode ir à ruína, caso os mes¬mos não atuem em concordância e união em torno dos interesses da organização.
Segundo Fiorelli (2004, p. 230).
”Uma organização constituída de profissionais de elevada compe¬tência pode encontrar a ruína caso não consiga uni-los em torno de um interesse comum – a missão do líder. Entretanto, a ruína aguarda, com certeza, a Organização de pessoas me¬díocres, ainda que polarizadas para a consecução dos objeti¬vos organizacionais.
Daí a necessidade de organizar a ‘porta de entrada’ e, em conti¬nuidade, assegurar o desenvol¬vimento contínuo dos profissio¬nais”
REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NA ORGANIZAÇÃO
Pode-se perceber que em todo o conteúdo, existe a necessidade do auxilio psicológico para o perfeito funcionamento da organiza¬ção. Uma organização só existe, porque é formada por profissionais que exercem suas funções em grupos ou separadamente. Cada indivíduo participante da organização é do-tado de um potencial que deve ser utilizado para que haja um desenvolvimento.
Em todo o desenvolver da vida de uma orga¬nização, esta deve estar ligada à psicologia, direta ou indiretamente, pois a organização é composta por indivíduos e todos, sem exce¬ção, devem ter seu lado psicológico acompa-nhado, para que não haja distúrbios de perso¬nalidade nesses indivíduos.
Segundo Fiorelli (2004, p. 254).
O ambiente de demissões em elevada escala, que cercou os programas de fusão e privati¬zações, facilitou a observação desses mecanismos em dife¬rentes tipos de organizações, principalmente como conseqü¬ência da forma de condução desses processos.
Isso não significa que eles não se encontrassem presentes em outras ocasiões; a intensidade do fenômeno possibilitou um quadro mais nítido desses pro¬cessos.
O momento histórico permitiu compreender a importância de se instituir um processo de desenvolvimento contínuo para os profissionais, em todas as Organizações. Uma lição a ser ajustada às diferentes realida¬des.
Observou-se a escassa atuação de psicólogos organizacionais no apoio aos profissionais para orientá-los e auxiliá-los a lidar com a situação de mudança.
As organizações, na grande maioria, que¬rem um rendimento máximo de seus profis¬sionais, mas se esquecem que sem o devido auxílio, os mesmos, por necessidade acabam por se automedicarem, para permanece¬rem acordados o maior tempo possível. Com isso, acabam com distúrbios do sono, stress e muitos outros, por sua vez, levados ao al¬coolismo, drogas. Mas, por outro lado, todos esses problemas poderiam ser evitados com o
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