O Individuo e o social
Por: cynthiaalb • 20/5/2015 • Trabalho acadêmico • 622 Palavras (3 Páginas) • 285 Visualizações
Relações entre o indivíduo e o social Atitudes não nascem conosco, são adquiridas em integração com a sociedade no início estimulada pela mãe, após esse processo, o indivíduo começa a se identificar com o grupo social em que vive, família, amigos, escola e etc. Deste ponto até a fase adulta é formada a sua identidade social. Identidade social é maneira como nos apresentamos a sociedade, ao próximo, é a forma como reagimos ao mundo. Nossa existência só se concretiza na relação com o mundo social, por isso não cabe à psicologia estudar somente o indivíduo, é necessário estudar o indivíduo como seres sociais. A psicologia responsável por estudar a forma como o indivíduo se apresenta a sociedade, é chamada psicologia social. Na sociologia clássica, na relação entre o indivíduo e o social, o homem, encontra regras de conduta. A particularidade do indivíduo é vista como uma parte da unidade que é a sociedade. Já a sociologia contemporânea contempla o indivíduo como fator construtivo e modificador do meio que vive, organizações, políticas econômicas e culturais. Nossas vidas psíquicas (medos, desejos, ambições, necessidades e vaidades) influenciam e são projetadas no social contribuindo para a formação.
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Complexidade do viver coletivo Para explicitar sobre o viver em coletivo, precisamos primeiramente refletir sobre como o indivíduo se forma. A personalidade é algo muito complexo, e não se tem uma explicação clara sobre ela, mas basicamente pode – se dizer que a psicologia foca mais o caráter psíquico e individual, é formada desde a geração do ser humano, e vem se moldando com o desenvolvimento de cada um. Existem algumas correntes da psicologia que nos mostram diversas teorias sobre a personalidade, são elas: Psicodinâmica – é o estudo onde a personalidade é uma organização dinâmica. Cognitiva – estudo onde as características do indivíduo são constituídas racionalmente. Comportamental - onde a personalidade é expressa pelo comportamento observável. Rogeriana – onde a personalidade é um processo sempre em formação. O que difere essas correntes são os determinantes externos (social, culturais, históricas e ideológicas) e determinantes internos (pulsões, instintos e características herdadas). |
Exemplos do cotidiano Um casal com dois filhos, com dez anos de diferença um do outro, nasceram em fases diferentes da família. O primeiro, veio sem os pais planejar, no começo do casamento, os pais passavam por necessidades financeiras, o segundo filho nasceu em uma ótima fase, onde a família estava estabilizada. Hoje na fase adulta podemos perceber a diferença de classe social de cada um dos irmãos. O mais velho estudou escolas estaduais, começou a trabalhar cedo e por isso ainda não conseguiu se formar academicamente. O filho mais novo sempre estudou em ótimos colégios, frequentou grupos sociais diferentes do irmão, casou-se com uma mulher de alto nível, viajou o mundo, é graduado, pós graduado e diretor de uma grande empresa. Os irmãos cresceram recebendo a mesma educação, mesma religião, mas grupos sociais diferente o que trouxe a cada um, rumos e necessidades diferentes. Outro exemplo é referente cenas do filme “ o indivíduo e o coletivo” mostra que algumas pessoas optaram por viverem sozinhas, consideram ter liberdade, não tem obrigações, horários e responsabilidades com ninguém dentro de casa, porém no fundo sentem-se sozinhas, sem alguém para conversar, rir, abraçar. E em certos momentos vivem a solidão. |
Conclusão Viver em sociedade, é uma necessidade, somos dependentes uns dos outros. Devem-se seguir as regras ditadas pela sociedade respeitar nossas individualidades e a do próximo. Somos uma parte da unidade que é a sociedade. |
Referências bibliográficas WAUTIER, Anne Marie. A decomposição do modelo clássico de análise da sociedade. In: ______. Para uma Sociologia da Experiência. Uma leitura contemporânea: François Dubet. Disponível em: NASCIUTTI, Jacyara C. Rochael. Reflexões sobre o espaço da Psicossociologia. In: Documenta Eicos, 1996, nº 7. |
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