O Indivíduo Na Organização: Motivação, Percepção E Aprendizagem

A motivação é a responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de determinadas metas,todo comportamento humano é gerado por algo que o motiva,é um impulso interno que leva à ação.

Direção: escolha de comportamentos específicos entre uma série de comportamentos possíveis, uma pessoa pode decidir se vai trabalhar ou não, ou se vai ligar dando uma desculpa qualquer.

Intensidade: esforço que uma pessoa gasta na realização de uma tarefa, se esforçando para conseguir realizá-la em menos tempo.

Persistência: empenho contínuo e engajado no desempenho de determinado tipo de comportamento ao longo do tempo, quando queremos algo,mesmo encontrando vários obstáculos não desistimos.

Podemos dizer que quando o indivíduo obtém sucesso, utiliza-se de determinado meio (motivo) e tenderá a remiti-lo para a solução de outros problemas.

A origem da motivação é sempre o desejo de satisfazer necessidades, é uma força interior propulsora, de importância decisiva no desenvolvimento do ser humano, pois a motivação é o que faz com que o indivíduo tenha vontade de fazer bem melhor o seu trabalho.

Percepção é o processo em que as pessoas tomam conhecimento de si, dos outros e do mundo à sua volta. A percepção aguça a interpretação de sinais interiores e exteriores, gera nas pessoas a necessidade de reavaliarem suas próprias crenças como mecanismo de preservação da qualidade de vida e da sua identidade humana.

O comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da sua realidade e não a realidade em si.A percepção do mundo é diferente para cada um de nós,cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância pra si próprio.

À medida que adquirimos novas informações nossa percepção se altera e é possível notar essa mudança em nossa percepção. O comportamento das pessoas é também determinado por sua percepção da realidade. Portanto, tratar a diversidade na organização é considerar que as pessoas são diferentes porque percebem o mundo de forma singular.

A existência de ilusões perceptivas sugere que o que percebemos nem sempre é o que compreendemos. Nossa mente deve captar a informação sensorial disponível e transformá-la, de algum modo, para criar representações mentais de objetos, propriedades e relações espaciais de nosso ambiente.

Podemos concluir que o que uma pessoa percebe pode ser substancialmente diferente do que outra pessoa percebe. E, assim o que percebemos pode ser também diferente da realidade objetiva. Ou melhor, nunca é a cópia fotográfica da realidade.

A necessidade da aprendizagem tem motivado a ampliação dos espaços de aprendizagem fora das escolas e da inclusão da organização como local onde acontece grande parte do ensino e do aprendizado voltados para a qualificação para o trabalho.

Podemos afirmar que as organizações têm desenvolvido uma postura mais flexível onde o erro passa a ser enfrentado como experiência positiva e oportunidade para aprender. Chamamos a atenção para a aprendizagem nas organizações onde o processo é voltado para a troca de idéias entre os integrantes da equipe de trabalho,