O Preconceito,estereótipos e discriminação

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Curso de Psicologia

Professora:Claúdia

Aluno:Warley silva lima

R.A:D07AGG-0

Preconceito,estereótipos e discriminação

Brasilia

Março de 2017

              No que se refere às esferas do preconceito, estereótipo e discriminação é preciso considerar que todas essas manifestações sociais possuem parâmetros que as dissociam. No primeiro podemos definir como uma atitude que envolve pré-julgamento muitas vezes com atribuição negativa.Já o segundo nos remete a um conjunto de crenças que da uma imagem simplificada das características de um grupo ou de seus membros.Por último a discriminação decorre do preconceito ,ou seja,atribui-se também uma atitude injustificada ou sem fundamento.

              Pode-se avaliar por uma perspectiva Socio-histórica, que o preconceito é tão velho quanto à humanidade, e por isso de difícil erradicação. Por meio de análises de algumas conjunturas como massacres em nomes de etnias,posse de territórios e poder.No entanto,no Brasil não foi diferente, a escravidão teve consequências óbvias na convivência entre brancos e negros.Historicamente,entretanto,a ideia de se encarar o preconceito como um constructo científico emergiu apenas ao longo dos anos de 1920.

              Contudo uma das primeiras ideias na busca de soluções veio através da hipótese de contato. Acreditava-se que, aumentando o contato entre brancos e negros, não só iriam diminuir os estereótipos de parte a parte, como na situação forçada de contato acabaria prevalecendo uma interação pacífica inter-racial. O que se observou na prática,nos estados unidos,através da criação de escolas integradas.No entanto,foi  observado que  a simples interação não é suficiente.Ela tem de se dar num contexto de igualdade de status ,na busca de objetivos comuns.Este efeito pode ser aumentado se os contatos forem apoiados institucionalmente por leis,costumes e condições locais.

              Dentre as causas sociais do preconceito temos: aprendizagem, conformidade e categorização social. Este grupo de causas refere-se à ideia de que o preconceito é criado e mantido por forças sociais e culturais.A teoria da aprendizagem social,por exemplo,enfatiza que estereótipos e preconceitos fazem parte de um pacote maior de normas sociais.Estas por sua vez,seriam o conjunto de crenças de uma dada comunidade acerca dos comportamentos tidos como socialmente corretos,aceitáveis e permitidos.Evidentemente,o que é considerado estranho em uma cultura pode ser encarado como perfeitamente normal e ajustado em outra.

              Desse modo segundo Emile Durkheim, teórico da educação e sociologia afirma que: ’’A construção do ser social é feita em boa parte pela educação e assimilação pelo individuo de uma série de normas e princípios sejam morais, religiosos, éticos ou comportamentais’’. Tais normas geralmente são responsáveis pela conduta e gerenciamento da bússola interna do sujeito que baliza a sua conduta num grupo.Sabemos que por meio de uma análise multifatorial temos diversas causas possíveis para o preconceito,desde competições passando por conflitos econômicos até questões da personalidade.Já em termos de redução do preconceito sabemos que o caminho para tal perspectiva estaria na cooperação,interdependência multua de forma que comportamentos automáticos podem ser deslocados ou neutralizados com o objetivo trazer uma convivência harmônica.Principalmente se for acompanhado de mudanças macrossociais, que  questionem normas sociais,modelos educações e práticas conformistas incentivadores de preconceitos de quaisquer espécies.Dessa forma,poderíamos viver num mundo realmente livre de preconceitos visto que ‘’O homem mais do que formador da sociedade é um produto dela’’.