O RELATÓRIO ESTÁGIO BÁSICO VI: PRÁTICAS EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
Por: saaragomes • 29/9/2021 • Relatório de pesquisa • 1.712 Palavras (7 Páginas) • 298 Visualizações
ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE TERESINA-ATE[pic 1]
CENTRO UNIVERTSITÁRIO SANTO AGOSTINHO-UNIFSA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA
ESTÁGIO BÁSICO VI: PRÁTICAS EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
SUPERVISOR: DR. EMANOEL JOSÉ BATISTA DE LIMA.
RELATÓRIO ESTÁGIO BÁSICO VI: PRÁTICAS EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
Rosangela dos Santos Oliveira
Saara Vitória Gomes de Freitas
TERESINA-PI
JUNHO, 2021
ROSANGELA SANTOS OLIVEIRA
SAARA VITÓRIA GOMES DE FREITAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO VI: PRÁTICAS EM PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
Relatório de Estágio Básico VI em psicologia comunitária como requisito ao cumprimento da carga horária de estágios básicos obrigatórios do Curso de Psicologia do Centro Universitário Santo Agostinho sob supervisão do Professor Dr. Emanoel José Batista de Lima.
TERESINA-PI
JUNHO/2021
SUMÁRIO
SUMÁRIO...............................................................................................................4
1. APRESENTAÇÃO..............................................................................................5
2. RELATO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES......................................................
2.1
2.2. A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA ATENÇÃO PRIMARIA EM SAÚDE.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................1
4. REFERÊNCIAS ...........................................................................................15
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- APRESENTAÇÃO
O presente relatório descreve o Estágio Básico VI em psicologia comunitária realizado no Centro Universitário Santo Agostinho. O Estágio requer o cumprimento de uma carga horária de 36 horas, divididas em 20 horas de atividades práticas, 12 horas de supervisão e 4 horas de seminário integrador. Devido ao contexto de pandemia da COVID-19 e, consequentemente, de portarias do Ministério da Educação que autorizam equalização de cargas horárias práticas, as atividades foram realizadas por meio remoto, através da Plataforma BlackBoard, perfazendo 10h de práticas, 4h de orientação e 4h de produção textual. As atividades realizadas foram divididas em dois dias, sendo a primeira uma web conferencia com o tema Psicologia Comunitária: Construção de Praticas, ministrada pela Ma. Rose Batista, preceptora da Residência multiprofissional em saúde da família e comunidade RMSFC- UESPI, durante a palestra ela destacou pontos importantes da luta antimanicomial, relatou sobre um pouco da sua história de vida e sua experiência em um manicômio, como foi para ela vivenciar de tão perto e o quanto sofreu. O segundo palestrante do dia pelo Dr. Leandro Reis Lopes psicólogo atuante na UFPI, que trabalha no CAPS Leste, ele iniciou falando sobre a sua trajetória, sua prática no caps, como começou a ver de perto o sofrimento das pessoas, então como psicólogo e trabalhador do caps, acolheu e deu suporte a quem precisava. A atividade aconteceu no dia 15 de maio, e deu início às 14 horas.
A segunda web conferencia aconteceu no dia 22 de maio a partir das 14 horas com o tema Psicologia comunitária: Construção e práticas, ministradas pela Amanda de Oliveira Lima, psicóloga e residente da Residência multiprofissional em saúde da família e comunidade RMSFC- UESPI, e pelo psicólogo egresso do UNIFSA e também residente Residência multiprofissional em saúde da família e comunidade RMSFC- UESPI Maycon Guimarães Santos. Ambos falando sobre a atuação do Psicólogo na atenção primária em saúde, foram destacados temas sobre esse acolhimento na crise, um suporte psicológico, diante do momento atual que estamos vivendo. Eles relataram também sobre os seus projetos e instrumentos que utilizam para melhor acolher e ajudar as pessoas.
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- RELATO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES
- - Psicologia Comunitária: Construção de Práticas
- - Psicologia Comunitária: Construção de Práticas: A atuação do psicólogo na atenção primaria em saúde.
A entrada dos psicólogos no campo da saúde pública guarda uma relação estreita com os rumos tomados pelo movimento de Reforma Sanitária e Psiquiátrica ocorrido no Brasil a partir de meados dos anos 70, momento no qual se instaurou uma crítica ao projeto privatista de cuidados em saúde, cuja ênfase recaía no aspecto curativo, individual, orientado para o lucro e para a privilegio do produtor privado desses serviços (Mendes, 1994, p. 22). Antes disso, algumas poucas experiências foram desenvolvidas no campo da saúde, quando os psicólogos ingressaram em equipes multiprofissionais em hospitais privados e públicos ligados às escolas de saúde de São Paulo e Rio de Janeiro. O objetivo desses profissionais nessas equipes era o apoio às internações clínicas e/ou cirúrgicas em pediatria e cardiologia, dentre outros.
No entanto, foi na saúde mental que a entrada dos psicólogos no setor público se fez mais vigorosamente. Com o surgimento dos primeiros movimentos de mudança do quadro precário de assistência psiquiátrica no País, a partir de investimentos de serviços substitutivos ao manicômio, como também com a formação e a contratação de pessoal capacitado para operar o novo modelo de assistência em saúde mental, abriu-se um vasto campo de trabalho para o psicólogo nesse contexto, que atribuía às equipes multiprofissionais um papel fundamental de transformação das velhas estruturas e como condição para a concretização dos serviços extra-hospitalares tais como os centros e os ambulatórios de saúde.
O psicólogo passou a ser considerado um profissional capaz de contribuir para a promoção da saúde mental, na medida em que tinha acesso a um instrumental teórico prático que poderia ser de grande utilidade na identificação e na abordagem de situações consideradas de risco, ou seja, propiciadoras de transtornos mentais. Dessa forma, o psicólogo poderia intervir precocemente junto àqueles fatores considerados insalubres para a saúde mental nos moldes da psiquiatria preventiva norte-americana dominante na época especialmente nos momentos críticos da vida das pessoas, e assim desenvolver uma prática psicoterápica dirigida para a prevenção e em benefício da comunidade.
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