O RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ESCOLAR

Deise Felix de Lima – R.A. 001201905040
Lidiane Moraes de Souza – R.A. 001201900238

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RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ESCOLAR
Estágio Obrigatório

Bragança Paulista
2022

Deise Felix de Lima – R.A. 001201905040
Lidiane Moraes de Souza – R.A. 001201900238

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RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

PSICOLOGIA ESCOLAR

Estágio Obrigatório

Relatório final do Estágio Supervisionado em Psicologia Escolar do Curso de Psicologia da Universidade São Francisco, sob orientação da Prof.ª Bárbara de Paula Alves Amaral, como exigência para aprovação da disciplina.

Bragança Paulista
2022

SUMÁRIO

1. Apresentação ..................................................................................................................3
2. Introdução .......................................................................................................................4
3. Método ...........................................................................................................................7

3.1 Instituição .................................................................................................................7
3.2 Participantes ..............................................................................................................7
3.3 Procedimentos...........................................................................................................7

1. Cronograma de atividades realizadas..............................................................................9
2. Resultados e Discussão..................................................................................................10
3. Considerações finais .....................................................................................................12
4. Referências ...................................................................................................................13
5. Anexos ..........................................................................................................................15

APRESENTAÇÃO

Optamos por realizar este estágio na escola estadual Professor Paulo Silva, onde se encontram alunos do ensino fundamental e médio. Inicialmente buscamos por explorar o local para melhor compreensão de seu espaço, para então realizar algumas entrevistas com os agentes atuantes. As observações livres também foram essenciais para a elaboração deste relatório.

O presente relatório apresenta a experiência vivenciadas no Estágio Supervisionado em Psicologia Escolar, sob a supervisão acadêmica da Bárbara Paula Alves Amaral, conta com o objetivo de vivenciarmos a teoria e a prática no ambiente escolar. O período do estágio iniciou no dia 26 de abril até a data do dia 07 de junho, encerrando com a reunião devolutiva, contabilizando em 36 carga horária. Em linhas gerais, o presente estágio foi desenvolvido a partir de entrevistas semiestruturadas com a mediadora da escola, e estruturada com a vice-diretora, e ocorreu as observações em salas de aulas e ambiente externo.

 É válido ressaltar que todas as atividades tiveram como objetivo o reconhecimento do campo de estágio, levantamento e coleta de informação para compreender a realidade da escola. Em conjunto com as informações coletadas, o principal quesito observado foi uma falta de afetividade com os alunos em relação aos professores, falta de atenção nos conteúdos ensinados durante as aulas, conversas paralelas e uso excessivo dos celulares.

Surge então a necessidade de um projeto de intervenção, por meio de 6 encontros, sendo 4 dinâmicas, 1 roda de conversa e 1 encontro para feedback com a participação dos professores com o objetivo de trazer os alunos para mais perto. Acreditamos que a intervenção vai contribuir para o desenvolvimento entre alunos e professores.

1. 
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INTRODUÇÃO

A Psicologia Escolar é uma área de produção de conhecimentos, pesquisa e intervenção de psicólogos que atuam em estreita relação com o campo educativo; pode ser conceituada, segundo Martínez et al., (2003) como “Um campo de atuação do psicólogo com o objetivo de contribuir para otimizar o processo educativo, entendido este como complexo processo de transmissão cultural e de espaço de desenvolvimento da subjetividade”.

Nas últimas três décadas, a Psicologia Escolar brasileira vem passando por ressignificações no que se refere ao seu papel ético e político. Em contraposição a um passado em que a área apresentou defesas teóricas e práticas que contribuíram para a manutenção do poder opressor e das desigualdades sociais, caminhou-se rumo ao reconhecimento da pertinência de se comprometer com a transformação social (Almeida & Marinho-Araújo, 2019).

Entende-se hoje que o rendimento escolar não pode ser atribuído meramente a um aspecto ou a um dos atores envolvidos na escolarização, considera-se a possibilidade da escola se constituir, por meio dos sujeitos e das suas compreensões do processo educativo, em um espaço de transformação social (Vale Zucoloto et al., 2019).

Com todo esse histórico do psicólogo escolar, surgem ainda muitas dúvidas do papel do mesmo dentro da escola, do que esse profissional faz, de como pode atuar, é diferente por exemplo do cargo de um diretor, ou um coordenador onde não existem dúvidas do papel que desempenham. O psicólogo é percebido com receio, implicitamente rejeitado, isso se dá porque sua atuação se associa ao diagnóstico, e ao atendimento de crianças com dificuldades emocionais ou de comportamento, bem como à orientação aos pais e aos professores sobre como trabalhar com alunos com esse tipo de problema. Isso é resultado do modelo clínico e representação social dominante sobre a atividade desse profissional (Martínez, 2010).

Mitjáns Martínez (2003) aponta que “a psicologia escolar é, de fato, a expressão da psicologia (na sua dupla condição de produção científica e de trabalho profissional) no contexto escolar”. Nesse sentido, a Psicologia Escolar se refere à Psicologia na escola, com todas as suas possibilidades e implicações no que diz respeito ao processo educativo. Ou seja, a Psicologia Escolar define-se como um campo de produção de conhecimentos, de pesquisa e de intervenção e que, entre outras atribuições, assume um compromisso teórico e prático com as questões relativas à escola e a seus processos, sua dinâmica, resultados e atores.