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O ROTEIRO DO RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO

Por:   •  28/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  6.924 Palavras (28 Páginas)  •  147 Visualizações

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ROTEIRO DO RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO

I – INTRODUÇÃO

        Este relatório contempla uma intervenção desenvolvida no decorrer do estágio obrigatório, com ênfase em saúde, do curso de psicologia, no Centro Universitário UniDomBosco, localizado em Curitiba/PR. Trata-se de uma intervenção que possui, enquanto público alvo, estudantes matriculados em instituições de ensino superior, independente da região.

        Dentro desse contexto, esse projeto se justifica, em nível social, ao levar em consideração o estado psicológico dos alunos, visto que se trata de um fator que contribui para a evasão universitária e, portanto, a promoção da saúde mental de acadêmicos configura-se como um parâmetro central da intervenção, buscando atenuar e/ou encerrar o impacto negativo da inserção em universidades.

        No que se refere a justifica científica, existem evidências de que ao entrar no contexto acadêmico, o indivíduo desenvolve um estado de vulnerabilidade, tornando-se necessário que o meio científico continue desenvolvendo estratégias para diminuir o impacto negativo, tratando-se de uma tarefa exercida pela intervenção que será descrita em seguida.

Sabendo disso, é necessária uma breve revisão literária sobre a população abordada. Conforme apontado anteriormente, ao se inserirem em um novo contexto, as pessoas transitam em um processo de adaptação, tratando-se de um fenômeno complexo, uma vez que as instituições solicitam aptidões cognitivas e emocionais, mas são construtos que, em algumas circunstâncias, não estão desenvolvidos e/ou estudantes não possuem o pré-requisitos psicológicos necessários para desenvolvê-los (Padovani et al., 2014).

        A entrada no contexto acadêmico se torna uma das variáveis que pode produzir prejuízos na saúde mental, visto que existem pessoas que estão em transição da adolescência para a vida adulta e um parâmetro da adultez se refere ao momento de entrada na universidade, mas a transição descrita, por si só, já se trata de um fenômeno que pode gerar impactos negativos na vida das pessoas (Brandtner & Bardagi, 2009).

Além do exposto, existem expectativas originadas pelos estudantes, as quais, em algumas circunstâncias, não condizem com a proposta metodológica da graduação. No que diz respeito às expectativas, torna-se uma problemática em inúmeros sentidos, visto que o mercado de trabalho busca um perfil de profissional, gerando angústia nos estudantes que não se encaixam nos padrões estabelecidos (Padovani et al., 2014).

No entanto, ao não existir uma relação horizontal entre alunos, professores e coordenadores, presume-se que o nível de estresse aumente de maneira expressiva, visto que a comunicação configura-se como um fator primordial no contexto acadêmico e viabiliza o desenvolvimento de interações saudáveis (Padovani et al., 2014).  

Sobre o estresse, torna-se possível pontuar que se trata de uma estrutura psicológica que pode influenciar o surgimento da Síndrome de Burnout, caracterizada pelo esgotamento emocional e desencadeada em função do ambiente ocupacional. No entanto, existem estudos que identificaram que o ambiente acadêmico pode desencadear a síndrome citada (Padovani et al., 2014).  

Existem outros desafios no universo acadêmico, tornando-se possível citá-los: 1) quantidade expressiva de tarefas, principalmente levando em consideração as aulas remotas; 2) ausência de motivação ou motivação insuficiente para realizar atividades que são de baixa preferência; 3) impeditivos financeiros para adquirir materiais relacionados a graduação; 4) relações instáveis com colegas e professores (Brandtner & Bardagi, 2009).

        Dessa forma, a intervenção baseou-se no seguinte objetivo geral: promover a saúde mental de estudantes universitários. Enquanto os objetos específicos são: 1) desenvolver uma rede de apoio entre os participantes; 2) reduzir os sintomas (ansiedade, depressão e estresse) oriundos da inserção no contexto universitário; 3) auxiliar no desenvolvimento de estratégias para lidar com as problemáticas da faculdade.

II – MÉTODO

Onde?

Com quem?

Como? (etapas e de que forma foram executadas)

Tempo?

III – RELATO DAS ATIVIDADES

Socialização

No primeiro semestre de 2021, escolheu-se como tem “guarda- chuva” ou seja, tema geral “Socialização”, dentro desta temática nos dias de abril, realizou-se quatro encontros com subtemas sendo eles: “a) Escuta essa que tal um papo de intervalo; b) Conscientização a respeito da socialização na Pandemia; c) socialização em tempos de pandemia; d) Fortalecimento de vínculos sociais entre estudantes Universitários.

No primeiro encontro de abril do Gaeu, explicou-se acerca do funcionamento do projeto Gaeu, e iniciou-se as atividades solicitou-se para que os participantes descrevessem seus sentimentos em relação ao isolamento social, ao regime remoto, aprendizagem e pandemia.

Evidenciou-se que os participantes estavam vivenciando um sentimento de ansiedade, pelo medo de perder o emprego ou familiares. Segundo Barros et al., 2020 o contexto pandêmico e as medidas de controle preconizadas afetam a população em muitas dimensões das condições de vida e de saúde e, entre elas, de forma significativa, o componente de saúde mental.

Segundo os autores cintado Brooks et al., 2020 Estudo desenvolvidos por este autor (Brooks) analisaram o impacto psicológico da quarentena em epidemias prévias, demonstrou que a pandemia evoca efeitos psicológicos negativos, entre os motivos de fatores de estresse se apresentam: a duração da quarentena, o medo da infecção, os sentimentos de frustração e de aborrecimento, a informação inadequada sobre a doença e seus cuidados, as perdas financeiras e o estigma da doença. Evidencia-se que a pandemia trouxe aos participantes medo da renda financeira e que esta demonstra-se um dos principais motivos geradores de ansiedade.

No que tange o segundo encontro de abril no qual o subtema caracterizava-se em: “Promover conscientização a respeito da socialização em tempos de Pandemia”. Neste encontrou solicitou-se como atividade de aquecimento para que cada participante, mencionasse “duas verdades e uma mentira, na qual os demais participantes deveriam acertar a informação falsa”. Na atividade principal solicitou-se para que os participantes falassem a despeito das respectivas redes de apoio (amigos, familiares e etc.).

Este encontro evidenciou que algumas pessoas estavam distantes das famílias e mais próximos dos colegas de trabalho, pois tinham um contato maior por conta do ambiente virtual, e a família por conta das medidas restritivas para evitação da propagação do vírus da covid-19 ficou cada vez mais afastada. Houve restrição de atividades que promovessem aglomerações e os cidadãos de diversos estados foram incentivados a permanecerem em suas residências, a fim de reduzir o contágio e preservar o sistema de saúde, evitando superlotação. (Silva, Schmidt, Lordello, Noal, Crepaldi & Wagner, 2020).

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