O ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE INTERVENÇÃO
Por: cristalcouto • 4/6/2022 • Trabalho acadêmico • 2.729 Palavras (11 Páginas) • 102 Visualizações
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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA “PIO DÉCIMO” S/C LTDA
FACULDADE “PIO DÉCIMO”
COORDENAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE INTERVENÇÃO
- Identificação da Instituição
Professora responsável: Letícia Gaspar Tunala Mendonça
Disciplina: Prevenção e Promoção de Saúde
Local da intervenção: Sala virtual do Teams
Público: alunos da disciplina
- Componentes:
1 – Alexsandra Leite de Andrade
2 – Cristiane Souza da Silveira Couto
3 – Edna Lúcia dos Santos
4 – Iara
5 – João Vitor Pereira de Deus
6– Maria Raquel
7 – Sandra Régia Quixadá Portugal dos Santos
8 – Vania Regina Santana Silva
INTRODUÇÃO
O final do curso é uma etapa complexa e desgastante, em que os alunos têm que lidar com os estágios e o TCC, essa quantidade de atividades excessivas leva muitos a um nível de estresse patológico, atrapalhando o transcurso desse momento da vida acadêmica. Faz-se necessário. O modelo transteórico, com foco na intencionalidade de mudança de comportamento, no processo de decisão da pessoa, trabalha a cognição e as emoções. Esse plano tem a finalidade de instrumentalizar os estudantes na fase final do curso de psicologia, para autorregulação do estresse.
O meio acadêmico é composto pelos mais diferentes indivíduos, e esses interpretam as mesmas situações de diversas formas, um dos fatores que influenciam é a subjetividade, e essa está diretamente ligada aos valores psicossociais que os indivíduos atribuem as várias esferas da sua vida e consequentemente as encaram com maior ou menor intensidade podendo ou não serem gatilhos de estresse.
Em meio a tantos fatores estressantes, faz-se necessário cuidar da saúde física e mental dos profissionais em geral, a fim de evitar o absenteísmo e a baixa produtividade, associados, muitas vezes, a doenças crônicas. Todavia, é crucial atentar principalmente para o profissional que, além de exposto ao estresse, também está na mira do burnout, cuja consequência pode ser desastrosa para sua qualidade de vida, bem como no resultado do seu papel.
Em meio a tantos fatores estressantes, faz-se necessário cuidar da saúde física e mental dos profissionais em geral, a fim de evitar o absenteísmo e a baixa produtividade, associados, muitas vezes, a doenças crônicas. Todavia, é crucial atentar principalmente para o esses estudantes que serão futuros profissionais, que estarão expostos ao estresse, e também na mira do burnout, cuja consequência pode ser desastrosa para sua qualidade de vida, bem como no resultado do seu papel.
Alguns autores como Oliveira (2006) e Eisenberg e Cols (2007) ressaltam a importância de investigar a qualidade de vida da população universitária, visando assim minimizar o aparecimento de transtornos e possíveis danos e baixas no que se refere à relação estudante e instituição, podendo citar como exemplo a evasão ou desistência dos alunos. “Nesse sentido, é importante preocupar-se com a qualidade da permanência do estudante no ensino superior, e dar atenção para questões de satisfação com o curso, envolvimento em atividades extracurriculares, estabelecimento de relações saudáveis, bem-estar psicológico, entre outros”. Nota-se que é comum encontrar a correlação entre o ambiente acadêmico e o estresse na literatura. Desse modo, alguns autores apontam para o estresse como um forte desencadeador de ocorrência de estresse e outros não (SILVA, 2010, p. 28).
Para alcançar tal finalidade vamos expor os benefícios do manuseio de enfrentamento ao estresse, identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos estudantes, através de uma roda de conversa, e, por fim, faremos oficinas com as técnicas de respiração e meditação...
REFERENCIAL TEÓRICO
Estresse
Um certo grau de estresse em nossa vida é normal, em muitas ocasiões até motivador. O problema é quando foge do controle, abrindo as portas para uma infinidade de doenças, comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida. Para Pereira (2014) apud Delboni, (1997), o estresse fisiológico é uma reação normal a determinado fato, não afetando a saúde nem o bem-estar do indivíduo. Quando a resposta é patológica, existe aí uma disfunção, a qual pode levar a distúrbios passageiros ou a doenças graves. No mínimo, esse estresse agrava as doenças preexistentes e pode desencadear outras, para as quais a pessoa é geneticamente predisposta.
Segundo Selye, (1956) citado por Pereira, (2014), o vocábulo “estresse” tem como raiz a palavra inglesa, stress e surgiu primeiramente na física, com o objetivo de demonstrar o estado de deformidade que sofre um material quando submetido a um esforço. Posteriormente, tal conceito foi transposto para a Medicina e Biologia, dando-lhe um significado novo, de adaptação do organismo a fim de enfrentar situações que ameaçam a vida ou o equilíbrio interno.
O dicionário Aurélio define o estresse como um estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional e, ao perturbarem a homeostasia, levam o organismo a disparar um processo de adaptação caracterizado pelo aumento da secreção de adrenalina, com várias consequências sistêmicas.
Limongi-França e Rodrigues (2005), citados por Pereira (2014) definem o estresse como o “estado do organismo, após o esforço de adaptação, que pode produzir deformações na capacidade de resposta, atingindo o comportamento mental e afetivo o estado físico e o relacionamento com as pessoas.
São numerosas as causas do estresse cujas consequências podem ser manifestadas de forma física e mental. Segundo, ROSA et al. (2017) apud Bruzatti e Lima (2008) o estresse inicia-se da reação oriunda de uma resposta que é capaz de ocasionar um desequilíbrio entre o corpo e a mente.
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