O TRABALHO DE CLÍNICA PSICANALÍTICA

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Curso de Psicologia

TRABALHO DE CLÍNICA PSICANALÍTICA

Muriaé-MG

03 de maio de 2021

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Curso de Psicologia

TRABALHO DE CLÍNICA PSICANALÍTICA

Trabalho apresentado a unidade de ensino de Clínica Psicanalítica do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNIFAMINAS, como requisito parcial a sua integralização.

Prof(a) : Marina Tente Acadêmico (a): Melissa Aleixo Dornelles

                

Período: 7°

Muriaé-MG

03 de maio de 2021

RESENHA DO LIVRO:

“PARA QUE SERVE A PSICANÁLISE?”

DENISE MAURANO

Sobre o livro “Para que serve a psicanálise?” Este foi escrito por Denise Maurano, o que lhe permitiu olhar o trabalho psicanalítico a partir de duas perspectivas, envolvendo a clínica e os aspectos culturais desse método. No que diz respeito à prática clínica, a autora propõe o método freudiano, introduzindo os conceitos de motivação, inconsciência, self, elenco, sexualidade, fantasia, desejo e como eles afetam e penetram na vida do sujeito, além de enfatizar a psicanálise como um método complexo. Na maioria dos casos, o campo de ação para lidar com as questões subjetivas é a consciência do indivíduo, cujo papel é refletir o conteúdo oculto quando necessário.

Segundo Maurano (2003), a relação entre os indivíduos e os outros tem sido essencial para a formação do Eu em relação ao sujeito desde o início da humanidade até a atualidade, pois essa relação deve ser estabelecida desde o nascimento. As relações desempenham um papel na sobrevivência e constituem o sujeito. Além disso, na sociedade atual, as pessoas tendem a estabelecer contatos de forma virtual ou presencial e interagir com os outros como motivação, na tentativa de suprir a falta de forma ilusória. Porém, o desejo sexual tal como definido pela psicanálise, também conhecido como “energia erótica”, requer um investimento inesgotável, principalmente em termos de sexo e amor, mas também com o ódio em seu oposto.

Nesse sentido, trata-se do mal-estar causado pela falta, e o surgimento dessa psicanálise vivida na modernidade por falta de afeto ou insatisfação sexual, com o propósito de servir ao desejo relacionado. Diante disso, o autor propõe uma discussão sobre os aspectos éticos da psicanálise, argumentando que sustenta a teoria desse método, que considera a vida como realidade, não enfrentando o mundo de forma imaginária ou ideal, mas em um ambiente realista. mundo. Pensar que tentar suprir uma carência que nos afeta é uma verdadeira tolerância, e está sempre em busca da melhor forma de lidar ou negociar com essa experiência da falta, ou seja, do processo de castração.

No que diz respeito aos aspectos culturais e artísticos que permeiam a psicanálise, a arte barroca é de grande importância, pois ao contrário das obras perfeccionistas da Grécia antiga, a arte barroca tenta mostrar os impasses e as falhas que existem, ao invés de incluir apenas coisas belas e perfeitas. Mas também mostra que os aspectos dolorosos dos comportamentos existentes colocaram esses problemas na ordem do dia e, portanto, têm uma visão mais ampla do que restritiva do ambiente de vida. Além disso, para Maurano (2003), a arte barroca consolidou uma força própria, desconstruindo o padrão da estética clássica da era grega, evidenciando a fragmentação do tema em relação às suas aspirações e incompletudes, o que fornece um importante elo para o desenvolvimento da arte barroca.

Porém, a existência no sentido psicanalítico se expressa em uma relação autocontraditória, como por meio de chistes, sonhos e comportamentos atípicos, que é uma forma de entrar no estado de inconsciente. Um fator que não conduz a outro não pode ser eliminado. Desta forma, no que diz respeito à psicanálise, ela não só reduz a mente à consciência, mas também produz uma apreciação do surgimento do inconsciente, o que é contrário à visão tradicionalista que penetrou na sociedade e prova que a psicanálise pode ser mais bem compreendida por meio da arte, pois não foi aprovado na ciência tradicional corretamente.