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O TRABALHO DE NEUROANATOMIA

Por:   •  22/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  179 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, neurodegenerativa, desmielinizante cuja etiologia ainda é desconhecida, caracterizada pela heterogeneidade e identificada por uma reação inflamatória onde são prejudicadas as bainhas de mielina que envolvem os axônios dos neurônios cerebrais e medulares, provocando sua desmielinização, que dependendo da área lesionada pode desencadear sintomas físicos, psíquicos e cognitivos, que podem levar a pessoa a limitações, debilidades e ou deficiências. A evolução da doença é relativa com o número de recidivas — remissões nos primeiros dois anos de doença.

O tratamento da EM sofreu grande evolução nas últimas duas décadas, permitindo o uso de medicamentos denominados de imunomoduladores (drogas modificadoras de doença) que atuam no desarranjo existente no sistema imune, além de ampla abordagem envolvendo estilo de vida, atividade física, nutrição e aspectos emocionais durante o tratamento.

Percentualmente as mulheres são as mais afetadas pela doença, na faixa etária de 20 a 40 anos, gerando internação, em muitos casos, causando o afastamento do trabalho, da escola, das tarefas diárias, que impactam na vida tanto de mulheres quanto de homens. Sobre a maternidade, o desejo e a realização de ser mãe, pode em alguns casos ficar comprometida ou o cuidado diário com os filhos, com a casa, com o marido, além dos estudos, do social e do emprego.

2. O PAPEL DO PROFISSIONAL DA ÁREA DA SAÚDE NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

O tratamento da esclerose múltipla requer o envolvimento de médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas que juntos integram um grupo essencial que acompanha a saúde do paciente de Esclerose Múltipla – a equipe multidisciplinar.

Além de monitorar os surtos da doença e assentir a menor perda de massa e atrofia cerebral, um dos objetivos fundamentais do tratamento multidisciplinar para esclerose múltipla é proporcionar a qualidade de vida do paciente. Na prática, o controle da EM possibilita ao paciente viver melhor, com atividades profissionais, esportivas, recreativas, além de uma rotina mais tranquila, com bom sono, alimentação e vida sexual ativa.

A atuação do neuropsicólogo clínico na avaliação neuropsicológica é no processo de investigação da atenção, percepção, memória, linguagem e raciocínio (funções cognitivas) e do comportamento, utilizando técnicas de entrevista e exames quantitativos e qualitativos.

Os profissionais que operam na reabilitação dos pacientes também são responsáveis por recomendar o uso de dispositivos auxiliares adequados, tais como bengalas, andadores, cadeira de rodas e órteses. Esses dispositivos têm como objetivo aumentar a independência funcional, a segurança e minimizar o cansaço.

Há a intervenção de caráter cultural, que é produzida a partir de conteúdos que emergem do trabalho em grupo. O conteúdo levado pelas pessoas é transformado em arte. Dos encontros da terapia cultural nasceram respostas positivas como teatro interativo, apresentações musicais, autoria de letras de música e, ainda, volta ao trabalho e aos estudos de pessoas em tratamento.

3. CONCLUSÃO

Em conclusão, pode-se dizer que os avanços

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