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O TRABALHO DE NEUROANATOMOFISIOLOGIA

Por:   •  28/3/2021  •  Relatório de pesquisa  •  1.787 Palavras (8 Páginas)  •  291 Visualizações

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TRABALHO DE NEUROANATOMOFISIOLOGIA

DOCENTE: Simone Galberto. 

EQUIPE:

Eliana Mendes

Isabelle Lucena        

Salete Magnavita

Reni Machado dos Santos

Viviane Oliveira

MEMORIA

É fantástico como o cérebro humano funciona e, principalmente, a nossa memória.

Mas, como será mesmo que funciona a memória humana? Que processos são necessários?

Bem, a nossa memória é divide em categorias: (que será detalhada logo mais por Salete)

A memória sensorial, Memória de curta duração e Memória de longa duração. 

Também existem categorias para classificar e processar as informações na memória, que são: (que será detalhada logo mais por Eliane) Memória Semântica, Memória de Processo e Memória Esporádica.

A memória (do latim memória) é a faculdade psíquica pela qual se consegue reter e (re)lembrar o passado. Também refere-se à lembrança/recordação que se tem de algo que já tenha ocorrido, e à exposição de fatos, dados ou motivos que dizem respeito a um determinado assunto.

Um fato muito curioso em relação à memória é a ilusão do déjà-vu (o já visto), em que alguém tem a impressão (falsa) de familiaridade com situações que, no entanto, são vividas pela primeira vez. Mas estudiosos da memória ainda buscam uma explicação para o fenômeno.

Memória é a capacidade da mente humana de fixar, reter, evocar e reconhecer impressões ou fatos passados. A função de lembrar ou esquecer, são normalmente adaptativas. O aprendizado, o pensamento e o raciocínio não seriam possíveis sem a memória, mas a capacidade de esquecer também tem muitas funções. Serve como referência de tempo (porque as lembranças tendem a se tornar mais difusas com o passar do tempo), como instrumento de adaptação a novos aprendizados e ainda como forma de aliviar a ansiedade decorrente de experiências dolorosas.

De acordo com (Strauss, Sherman e Spreen, 2006), a memória comporta processos complexos pelos quais o indivíduo codifica, armazena e resgata informações. A codificação refere-se ao processamento das informações que serão armazenadas. A armazenagem, também chamada de retenção ou conservação, é o processo que envolve o fortalecimento das representações enquanto estão sendo registradas e a sua reconstrução ao longo da sua utilização e da entrada de novas informações. Finalmente, a recuperação ou repescagem é o processo de lembrança da informação anteriormente armazenada. O resgate pode utilizar uma busca consciente das informações ou ainda ser evocado de maneira não consciente através de associações dependentes do contexto, ativação por semelhança ou por necessidades também segundo (Correa, 2008).

Os primeiros estudos experimentais sobre a memória foram realizados pelo psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus. No fim do século XIX, ele planejou e executou experiências sobre o aprendizado de sílabas sem sentido (a fim de reduzir a interferência do significado nos processos de retenção), que lhe permitiram avaliar a capacidade e o tempo de armazenamento da informação, bem como a facilidade de recuperação do material armazenado.

O britânico Frederic C. Bartlett, ao contrário de Hermann Ebbinghaus, trabalhou com material significativo: formas, fotografias, figuras que sugeriam objetos etc. Sua hipótese básica afirma que a pessoa só retém esquemas muito gerais daquilo que experimentou anteriormente. O processo de evocação seria, assim, melhor definido como processo de reconstrução.

Também na psicanálise foi elaborado uma teoria da memória. Que segundo Sigmund Freud, o mecanismo da recuperação da informação e o fenômeno do esquecimento teriam como causa um fator repressivo de caráter inconsciente. De fato, muitas das técnicas psicanalíticas são destinadas a desfazer esse bloqueio repressivo que impede o acesso a antigas experiências armazenadas que, segundo Freud, nunca se perdem verdadeiramente. Para os behavioristas, o mecanismo da recuperação da informação se constrói, sobretudo, pela associação entre estímulos e respostas.

TIPOS DE MEMÓRIA

MEMÓRIA SENSORIAL

É um sistema de memória que através da percepção da realidade pelos sentidos retém por alguns segundos a imagem detalhada da informação sensorial recebida por alguns dos órgãos dos sentidos. Esta breve janela de tempo, é o período que temos para processar, analisar e interpretar a mensagem que chega. Se julgarmos a informação importante suficiente, nós removemos para o próximo tipo de armazenamento, caso contrário será esquecido.

MÉMORIA DE CURTO PRAZO

Age no momento em que aprendemos algo novo e é uma porta de entrada para a memória de longo prazo. Ela guarda informações por segundos, minutos ou até horas. Alguns especialista a chamam de memória de trabalho ou primária. Esse aprendizado ficará armazenado em uma parte do cérebro durante um curto período, até que se decida se essa é uma memória que deve ou não ser enviada ao espaço de longo prazo.  Exemplo:  quando você pede a um garçom um refrigerante, ele armazena aquela informação até levar a bebida a você, depois aquilo é descartado. Está localizada na parte frontal do cérebro, uma região altamente desenvolvida, chamada lóbulo pré-frontal. Então a memória de curto prazo é convertida em memória de longo prazo no hipocampo, uma área mais profunda do cérebro.

MÉMORIA DE LONGO PRAZO

É a capacidade de manter a informação recente de poucos dias atrás até décadas.

A memória de longo prazo recebe as informações da memória de curto prazo e as armazena. A memória a longo prazo está relacionada com a memória de curto prazo, já que os elementos que são armazenados por um curto período de tempo podem se converter em lembrança a longo prazo através do processo de ensaio e associação significativa.  

Exemplos: você se lembra o nome da sua professora? o ano em que colombo descobriu a américa? ambos são exemplos do uso da memória a longo prazo para recuperar as informações necessárias. A memória de longo prazo possui capacidade ilimitada de armazenamento e, as informações ficam nela armazenadas por tempo também ilimitado. Fazem parte da memória de longo prazo: memória declarativa, memória não declarativa, semântica e episódica.

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