O Transtorno de Pânico

INTRODUÇÃO

Essa pesquisa se situa no campo dos estudos sobre transtornos de ansiedade, mais especificamente, transtornos do pânico e agorafobia. O transtorno de pânico ou síndrome do pânico é caracterizado por crises de ansiedade repentinas e intensas, geram uma grande sensação de mal-estar e podem ocorrer em qualquer lugar ou momento.

A agorafobia instala-se em decorrência de respostas de fuga ou evitação às perturbadoras sensações geradas pelas reações simpáticas intensas e repentinas que caracterizam o ataque inicial de pânico. Dentre esses sintomas, destacam-se: falta de ar, taquicardia, tremores, vertigens, tonteiras, sudorese, náuseas, formigamentos, pernas bambas, dor no peito, etc., bem como ideações relacionadas ao pavor de morte por asfixia ou ataque cardíaco, de ficar louco, de perder os sentidos ou da perda total do controle (Rangé & Bernik, 2001).

Segundo estudos realizados pelo National Institute of Mental Health, aproximadamente um terço das pessoas com transtorno de pânico tornam-se agorafóbicas, evitando situações e lugares em que possa haver menor probabilidade de obterem ajuda, caso sejam acometidas por um novo ataque de pânico (Robins & Regier, 1991).

Antes, o transtorno de pânico normalmente se diagnosticava somente em adultos, principalmente mulheres. Era comum que adolescentes que tinham esse mal fossem diagnosticados como tendo depressão, pois os sintomas são parecidos. Hoje já temos muitos diagnósticos de jovens sofrendo desse mal. Coisas que acontecem na adolescência como mudanças físicas, psicológicas, comportamentais, ansiedade, violência, gravidez precoce, bullying, etc. são grandes gatilhos para a síndrome do pânico e agorafobia. A prevenção de novas crises e a diminuição associada a elas são os pontos chaves no tratamento desses transtornos assim como o diagnóstico e o tratamento correto utilizado pelos profissionais.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma eficaz de conduta psicológica que pode colaborar para o tratamento dos sintomas ou até para a remissão de componentes cognitivos disfuncionais atrelados aos sintomas autonômicos do TP e de esquiva agorafobica (CARVALHO et al, 2007, p. 67).

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PROBLEMA

Qual o método mais eficaz para tratar a síndrome do pânico juntamente com agorafobia na adolescência?

Hipóteses

Hipótese 1: Assim como outros transtornos, a sindrome do pânico juntamente com agorafobia possui tratamento. As pessoas em sua maioria apresentam melhoras significativas com a terapia cognitivo comportamental. O processamento cognitivo em transtornos como o transtorno do pânico, irá envolver a vulnerabilidade dos pacientes, visto que eles costumam supervalorizar o perigo e subestimam habilidades próprias de enfrentamento (PORTO et al., 2008).

Hipótese 2: No tratamento, o paciente é sempre encorajado a desafiar tais pensamentos e a verificar se tais situações vivenciadas são perigosas realmente. Uma das estratégias para tal é a exposição, onde o indivíduo vivencia determinadas situações que são desencadeadoras de ataques de pânico (PORTO et al., 2008).

OBJETIVOS

Objetivo Geral

• Analisar qual o melhor método/ tratamento para tratar a síndrome do pânico juntamente com agorafobia na adolescência.

Objetivos Específicos

• Contextualizar o transtorno do pânico e agorafobia;

• Analisar a presença de tais transtornos na adolescência;

• Analisar quais métodos têm sidos utilizados para o tratamento da síndrome do pânico e agorafobia;

• Contextualizar a terapia cognitivo comportamental;

• Analisar casos reais de tratamento de tais transtornos por meio da terapia cognitivo comportametal;

• Analisar a chance de sucesso do tratamento da sindrome do pânico e agorafobia por meio da terapia cognitivo comportamental.