O desenvolvimento emocional, cognitivo e social na segunda infância
Por: NILSIA • 30/10/2019 • Trabalho acadêmico • 4.444 Palavras (18 Páginas) • 714 Visualizações
[1]1Introduçao
O presente trabalho enquadra-se na disciplina de psicologia de desenvolvimento 2 , onde vamos abordar assuntos relacionados com o desenvolvimento emocional, cognitivo e social na segunda infância, faremos menção das principais características do pensamento e linguagem nesse período. A segunda infância vai dos 7 aos 10 anos de idade, sensivelmente, que é a altura em que as crianças vão para a escola A segunda infância vai dos 7 aos 10 anos de idade, sensivelmente, que é a altura em que as crianças vão para a escola.
Entre a primeira infância e o final da segunda infância, as crianças desenvolvem os atributos de simpatia e empatia, o que lhes permite identificarem-se e apreciarem os sentimentos dos outros. Podem vir a tornar-se mais receosas em relação a eventos sociais, notas da escola e dos professores, podendo mesmo vir a desenvolver alguma fobia em relação à escola. O desenvolvimento destes medos surge sobretudo quando as tarefas e actividades da escola são sentidas como muito exigentes e a criança percepciona elevada probabilidade de insucesso na realização desses desafios, ou quando o ambiente e atmosfera na escola é sentido como pouco amigável e mesmo hostil.
- Problemática
Algumas regras da escola podem mesmo entrar em conflito com as emoções e necessidades das crianças, por exemplo, negar às crianças a oportunidade de interagir com os seus pares do sexo oposto (sem enveredarem em comportamentos sociais desadequados), ou recusar permissão para sair antes do intervalo (estabelecido pela escola), mesmo quando a criança tem urgente necessidade de ir ao quarto de banho.
Quais são as características das fases do desenvolvimento emocional, cognitivo e social na segunda infância?
- Objectivos
- Objectivo geral
- Identificar os principais marcos de desenvolvimento na segunda infância.
- Objectivos específicos
- Verificar ate que ponto os pais influenciam no desenvolvimento infantil
- Analisar o grau de participação da sociedade no processo de moldagem do indivíduo na segunda infância
- Avaliar a construção cognitiva da criança na segunda infância
- Hipóteses
- Hipótese negativa os pais não tem papel principal na formação do individuo
- Hipótese positiva os pais não tem papel principal na formação do indivíduo
- Enquadramento teórico
5.1Teorias
De acordo com os principais teóricos cognitivistas, dentre os quais se destacam Piaget, Wallon, Vigotsky, e preciso compreender a acao do sujeito no processo do conhecimento. Apesar de diferenças entre suas teorias, procuram compreender como a aprendizagem ocorre no que se refere as estruturas mentais do sujeito sobre que e preciso fazer para se aprender.
Teoria Cognitiva
Jean Piaget (1896 -1980). Centraliza a sua explicação para desenvolvimento cognitivo nas fases do desenvolvimento da criança. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre em uma série de estágios sequencias e qualitativamente diferentes, atravez dos quais vai sendo construída a estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a anterior.
Nesse sentido a teoria Piagetiana considera a inteligência como resultado de uma adaptação biológica, onde o organismo procura o equilíbrio entre a assimilação e acomodação para organizar o pensamento, o que determina o que o sujeito e capaz de fazer do seu desenvolvimento e o equilíbrio correspondente a cada nível mental atingido.
Henry Wallon (1879-1962). Compreende o desenvolvimento cognitivo como um processo social e integracionista, no qual a linguagem e o entorno social assumem um papel fundamental. Assim como Piaget, Wallon também categoriza o desenvolvimento em etapas, mas procura o entendimento do sujeito em sua integrialidade- biologica, afectiva, social, e intelectual.
Desta forma, a existência do individuo se da entre as exigências do organismo e da sociedade e seu desenvolvimento ocorre por meio de uma construcao progressiva em que predominam ora aspectos afectivos, ora cognitivos estabelecidos, atraves das relações entre um ser e um meio que se modificam reciprocamente.
Lev Vygotsky (1896-1934) postula que o desenvolvimento do individuo e a aquisição de conhecimentos e resultados da interacção do sujeito com o meio, através de um processo sócio-historico construído colectivamente e mediado pela cultura. De acordo com sua teoria, a aprendizagem promove o despertar de processos internos de desenvolvimento que não ocorreriam senão por meio das interacções estabelecidas com o meio externo ao longo da vida. Como fruto dessas trocas e interacções, o cérebro tem a capacidade de criar novos conhecimentos, isto porque p contacto com outras experiencias activa as potencialidades do aprendiz em elaborar seus conhecimentos sobre os objectos, em um processo mediado pelo outro.
- Relevância do tema
O e de extrema relevância para a academia e para a sociedade pois ajuda-nos a perceber o quão importante o desenvolvimento e para a vida do se humano, a importância da família na participação directa da vida dos seus filhos e quão importante e a convivência com as crianças dessa fase porque ela constitui uma parte fundamental para a moldagem do ser humano.
- Desenvolvimento emocional
À medida que as crianças se desenvolvem emocionalmente, tornam-se menos dependentes dos seus pais e assumem maior independência nas suas actividades e tomadas de decisão (Schau e al. 1983). As crianças identificam-se comos seus pais, adoptam os seus valores, traços de personalidades, crenças e opiniões, como se fossem seus. Esta é uma extensão da relação efectiva (attachment) estabelecida durante durante a infância. A identificação é útil para o desenvolvimento das crianças de duas formas. A primeira, uma vez que as crianças adoptaram os valores dos pais, mantém o contacto próximo com eles – mesmo que estejam separados fisicamente – na forma de internalização das suas vozes de elogio, tranquilidade, ou reprimenda, o que regula o seu comportamento (Newman & Newman 1983). Em segundo lugar, a identificação facilita a independência porque, uma vez que as crianças estão familiarizadas com os desejos dos seus pais, os pais não precisam de estar presentes para lhes dizer o que devem fazer. De facto, as crianças são capazes de se valorizarem ou reprimirem na base do que aprenderam com os seus pais.
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