OBSERVAÇÃO DE UMA CRIANÇA E RELAÇÃO DO ESTÁDIO SENSÓRIO MOTOR DE PIAGET
Por: Jackie Carlini • 12/4/2016 • Projeto de pesquisa • 1.400 Palavras (6 Páginas) • 330 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
Fabio Rocha do Nascimento
Igor Ferreira Silva
Jacqueline Nappo Carlini
Thiago Jesus de Oliveira
OBSERVAÇÃO DE UMA CRIANÇA E RELAÇÃO DO ESTÁDIO SENSÓRIO MOTOR DE PIAGET
São Paulo
2016
Fabio Rocha do Nascimento
Igor Ferreira Silva
Jacqueline Nappo Carlini
Thiago Jesus de Oliveira
OBSERVAÇÃO DE UMA CRIANÇA E RELAÇÃO DO ESTÁDIO SENSÓRIO MOTOR DE PIAGET
Trabalho apresentado à disciplina:
Atividade Prática Supervisionada, para obtenção de nota. Orientador: Professora Andrea Siomara.
São Paulo
2015
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO
2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 – OBSERVAÇÃO DA CRIANÇA
2.2 – RELAÇÃO DA OBSERVAÇÃO COM ESTÁDIO SENSÓRIO MOTOR DE PIAGET
5 – CONCLUSÃO
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 – INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir trata da observação de uma criança de nove meses a relação que suas atitudes, gestos, maneira de agir em geral, com o estádio cognitivo sensório motor, um dos 3 estádios denominados por Jean William Fritz Piaget, um dos estudiosos mais importantes na área de estudos do desenvolvimento da inteligência humana.
2.0 - Desenvolvimento
2.1 – Observação da Criança
No inicio da observação à criança, de nove meses, do sexo feminino, denominada V., encontrava-se no sentada no colchão, com seus brinquedos, vários ursos de pelúcias, um chocalho e um a garrafa pet, e várias almofadas e travesseiros. Sua mãe e irmão também estavam no ambiente, fora do colchão.
Num primeiro momento, a criança estranhou a presença dos observadores, ficando quieta, estática, observando tudo e todos ao redor, fazendo cara de choro algumas vezes. À medida que o tempo foi passando, apesar de ter permanecido quieta, começou a tatear o colchão, tentando alcançar os objetos a sua volta. Alcançou seu chocalho, o balançou repetidamente com o braço esquerdo, juntamente com o direito e o resto do corpo ao mesmo tempo em que em que sorria e olhava ao redor.
Quando não queria mais o brinquedo o deixava de lado, voltando a ficar quieta, e observar as coisas ao redor. Durante a observação, por várias vezes tentou se comunicar, principalmente quando a mãe se aproximava mais.
Agarrava os ursos de pelúcia ao redor, balançando-os igualmente como fazia com o chocalho, mas abandonava-os logo que percebia que não produzia o mesmo som o que o objeto anterior. Depois de mais um momento de quietude e observação, percebeu em um dado momento uma garrafa pet, que estava ao seu redor. Tentou agarrá-la pelo meio sua parte mais larga, porém era grande demais para que sua mão a envolvesse, não obtendo êxito. Ainda assim, continuou tentando de várias formas, totalmente concentrada no que fazia, até que por fim conseguiu agarrar a ponta da garrafa, erguendo-a por alguns instantes, o máximo que sua força lhe permitia.
O que mais lhe tinha chamado atenção durante toda observação, foi a garrafa, continuava brincando com a mesma mesmo que não fosse erguendo-a. Em um dado momento, sua mãe, envolveu a garrafa em um pano, em frente a criança, que ficou quieta por alguns instantes e chorosa em outros, mas, quando tudo ficava quieto e ela conseguia se concentrar, retirava o pano revelando novamente o objeto desejado. Depois de muito interagir com a garrafa, deixou-a de lado e novamente voltou a ficar imóvel, somente observando tudo ao redor, porém demonstrando irritabilidade desta vez.
Durante todo o período de observação a criança permaneceu somente sentada, nas tentativas de se movimentar, além disso, inclinando-se não se sentia confiante e voltava ao lugar onde estavam. Ao fim da observação, a criança foi colocada para dormir, adormecendo sem demora.
2.2 – Relação da Observação com o Estádio Sensório Motor de Piaget
Para entendermos as relações de ações de V. com o estádio sensório motor, devemos entender primeiramente os subestádios pertencentes a este. Estão divididos em seis subestádios.
O primeiro refere-se ao primeiro mês de vida, onde as atividades são puramente reflexas. O segundo às relações circulares primárias, geralmente de um a quatro meses de idade, onde a criança começa a criar hábitos, isso depende apenas dela, por isso difere do anterior. No terceiro subestádio, geralmente iniciado aos quatro meses de idade, encontram-se o desenvolvimento da coordenação da visão e preensão e começo das reações circulares secundárias, a fase em que o bebê segura qualquer objeto e repetir e é capaz de repetir algum comportamento, demonstrando que entende diferenciação entre finalidade e meio, porém sem finalidade, apenas uma antecipação limitada.
Daremos foco ao quarto subestádio, pois abrange a faixa etária de V. (criança utilizada para o estudo). Neste subestádio, que geralmente vai dos oito aos onze meses de idade, há a coordenação de esquemas secundários, em alguns casos pode utilizar a vista a obtenção de um novo objeto. Nesta fase a criança utilizara esquemas conhecidos como meios para uma finalidade.
No quinto subestádio, que será por volta do décimo primeiro ao décimo oitavo mês, há a diferenciação dos esquemas de ação reação circular terciária. A criança tentará novos meios para atingir suas metas. Já no sexto e último subestádio, geralmente iniviado aos dezoito meses de idade, no qual há o inicio da solução de algum problema após interrupção da ação e compreensão súbita.
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