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ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

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Por:   •  18/10/2014  •  2.051 Palavras (9 Páginas)  •  776 Visualizações

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EVISÃO DE LITERATURA

Durante muitos anos, a ocupação de uma pessoa era geralmente determinada pela camada social ou pelos membros da família. Na maioria das vezes a profissão era passada de pai para filho, como uma herança, um legado. Os pais ensinavam seus ofícios aos filhos para que um dia se tornassem como eles.

O processo surgiu por fatos históricos como a Revolução Industrial que introduziu novas formas de trabalho, novas necessidades do ser orientado para fazer certas escolhas. As guerras acarretaram o desenvolvimento de testes psicológicos e serviços de seleção e orientação profissional.

A história da psicologia vocacional nasce em 1902 em Munique com a inauguração do primonato centro de orientação profissional, com o objetivo de identificar os sujeitos carente de vocação e capacidades para certas tarefas.

A história da Psicologia Vocacional pode ser dividida em duas partes: entre 1900 e 1950, e de 1950 até hoje. O primeiro período foi dominado pela psicometria e pela idéia de posicionar o homem certo no lugar certo. Vários testes foram criados para avaliar pontualmente aptidões e vontades, que determinavam a escolha mais apropriada para o sujeito.

Aqui devemos fazer uma distinção entre aptidão, habilidades e interesse. Acredita-se que uma pessoa com aptidão já nasce com esse atributo essa inclinação, destreza. Habilidade seria a evolução das aptidões por intermédio de estudo. Interesse é o mediador entre aptidão e habilidade, é o que mobiliza o indivíduo a conquistar habilidades.

A relação seria: o indivíduo nasce com aptidões, apresenta interesses, buscando cursos ou faculdades e então desenvolve habilidades, pois todas as pessoas possuem potencialidades iguais e cada um desenvolve diferentes habilidades por causa de seus interesses.

Neiva (1995) fala que o “determinismo vocacional” dominava muito na época, e que durante essa fase a psicologia vocacional estava a serviço apenas das crises econômicas. A Orientação Profissional, em sua origem, foi largamente influenciada por um comprometimento ideológico com a sociedade industrial.

Alguns teóricos como Frank Parsons tem particular importância na história, americano da cidade de Boston, Parsons trabalhou como engenheiro civil, professor de matemática, história e francês. Posteriormente graduou-se também em direito, e além da função de advogado exerceu ainda as de escritor e político. Segundo Rosas (2000), partir de 1892 passou atuar como professor da Boston University.

A instabilidade de sua própria trajetória profissional levou-o a refletir sobre as dificuldades de muitos jovens em se definir profissionalmente. Dessas reflexões nasceu o livro Choosing a Vocation, publicado em 1909, ano seguinte ao seu falecimento. Nessa obra considerada por muitos a primeira obra escrita especificamente sobre orientação profissional.

O psicólogo norte-americano John Holland (1919-2008) também contribuiu para a prática da Orientação Vocacional ao publicar a sua teoria tipológica, segundo a qual os interesses são reflexos da personalidade do indivíduo. Outro teórico bastante importante para a Orientação Vocacional, especialmente a praticada no Brasil, foi o psicólogo argentino Rudolf Bohoslavsky, que desenvolveu o método clínico de Orientação.

A Orientação Profissional é um processo de fazer o indivíduo descobrir e utilizar suas habilidades naturais e conhecer as fontes de treinamento disponíveis, afim de que consiga alcançar os resultados que tragam o máximo proveito para si e para a sociedade.

O objetivo principal no processo de orientação profissional é fazer com que o adolescente ou adulto, tenha um maior autoconhecimento, conhecendo suas habilidades, potencialidades, profissões e inclusive seu momento pessoal para que trace um plano de vida, isto é, sua tarefa básica é facilitar o momento de escolha do indivíduo, facilitando-o a entender sua situação distinta em sua vida, na qual estão incluso aspectos familiares e sociais.

A Orientação profissional Vocacional pode ser destinada tanto para adolescentes que têm dúvidas sobre qual profissão escolher (tanto cursos universitários quanto técnicos) ou para quem iniciou um curso de graduação, mas desistiu ou está desistindo, e também para as pessoas que já têm uma profissão, porém querem buscar uma recolocação profissional (mudar de empresa ou de profissão) tanto por estarem desempregadas quanto por desejarem encarar novos desafios profissionais, como também para aposentados que querem voltar ao mercado de trabalho com outra profissão.

Pensa-se na orientação vocacional para aquele instante da vida em que se tem que eleger uma profissão. Nesse momento humano de escolha é parte de um período em que a questão “o que eu vou ser quando crescer” se junta com “o que eu vou crescer quando eu for?”, proporcionada pelo desdobrar natural da vida, que faz com que o adolescente possa abstrair amplamente sobre futuros prováveis, escolhendo como intermédio de semelhança de vida os adultos que conhece.

Entra em questão não só o que se quer ser neste mundo percebido dos adolescentes ou adultos no qual irá entrar, mas igualmente “o que eu quero que este mundo seja para mim? Então o jovem começa a ter que aceitar que vai ser necessário compor seu desejo de ser com o desejo de ser dos outros e que sua profissão vai ser seu meio de obter individualmente o meio de troca na sociedade: seus “rendimentos”. E vai constatar que é necessário buscar o melhor de si para que possa conquistar valor social.

Logo, poderá descobrir que incluiu a sociedade em que convive no seu próprio ser, de modo a aprender a ter satisfação em fazer cada vez mais o que sabe fazer de melhor e que leva à sociedade mais satisfação e/ou benefício. E pode ocorrer que não separe mais o que é satisfação pessoal do que é satisfação dos outros, a quem seu trabalho atinge e beneficia. Mas aí começa a pensar de novo em poder ter tantos benefícios quanto imagina que dá, e passa a ter novas aspirações.

A escolha de profissão, que passa a ser uma parte do processo maior de escolher quem ser para poder continuar a crescer, fazendo seu trabalho com cada vez mais eficiência e mais prazer, é algo que apenas se inicia na adolescência.

Vai além de uma formação escolar, mesclando a diversificação e a especialização das atividades com o desenvolvimento da personalidade e as mudanças biológicas no decorrer de toda a vida.

As probabilidades futuras da orientação profissional a partir das reflexões de uma experiência no ensino médio pertinente o crescimento de propostas que visem apoiar os alunos no processo de escolha de uma carreira e de uma faculdade

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