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Observação sobre o amor transferencial

Por:   •  10/4/2019  •  Resenha  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  269 Visualizações

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FACULDADE FACEL

Jubanski, Angela Aparecida Florêncio

8º período noite

FREUD,Sigmund. O caso Shreber, Artigos sobre Técnica e outros trabalhos: observações sobre o Amor Transferencial (Novas Recomendações sobre a Técnica da Psicanálise III) Rio de Janeiro: Imago, 1915 [1914]. (Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud)

Resenha: Observações sobre o Amor Transferencial

Na técnica Psicanalítica temos a transferência que é comparada a uma “faca de dois gumes”.

Para um bom resultado a terapia depende de um bom domínio da convivência transferencial, por outro lado acontece falhas que produzem armadilhas onde grandes psicanalistas já caíram.

O critico dirigi sua critica a transferência, mesmo não tendo consciência desse ato, no entanto a relação analista/cliente são alvos de críticas sobre a técnica da Psicanálise.

Por isso Freud pontua ao iniciar seu texto que a maior dificuldade de ser psicanalista está no manejo da transferência, então decide falar do amor transferencial.

Sigmund compara o domínio da transferência com o de substancia químicas, feito por um químico. As forças do cliente são explosivas e o psicanalista atua com cautela e rigor.

O que se contesta neste texto é o enamorar do cliente para com o terapeuta, algo comprovado na prática. O pretexto evidenciado tem por intenção registrar como deve ser pensado e executado a técnica analítica contra o senso comum, cheio de valores morais.

Nos casos do encantamento o psicanalista deve se posicionar a favor da moralidade. Segundo o autor para este tipo de situação seria o fim da análise.

Nota-se três possibilidades alternativas, encerrar-se a analise caso os dois se amassem e tivessem um relacionamento, o analista não alimentar esperança em relação ao paciente quando se fala de um amor sem futuro ou patológico, ou então ter um relacionamento durante a terapia, o que seria imoral.

Freud pede para que os analistas sejam mais críticos, levando os a refletir que o encantamento é impulsionado pela situação analítica. Esta técnica exige dizer não a satisfação buscada pelo cliente, porém o amor deve permanecer.

A angustia pela qual o cliente enamorado passa em relação ao analista é a reprodução vivida por ele fora da análise.

Compreende-se este amor por dois vieses, o que aborda o amor transferencial como ferramenta a favor da resistência do cliente, outro relaciona o amor aos protótipos infantis de amor que são revividos na pessoa do analista.

Contudo o Psicanalista entende que o amor transferencial é diferente do amor da vida real. A resistência utiliza este amor transferencial, do qual estava flutuante no cliente e que foi moldado por meio das relações afetivas infantis deste ser, é incomum em relação a qualquer amor, segundo o analista.

Conclui-se que o cliente irá se encantar por qualquer analista posterior aquele que encerrou o tratamento. Deve esclarecer aos familiares que este encantamento é como se fosse um sintoma e que está dizendo algo sobre as relações estabelecidas pelo cliente. Ao se ausentar do tratamento este amor ficará oculto esperando outro objeto

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