RESENHA: OBSERVAÇÕES SOBRE O AMOR TRANSFERENCIAL
Por: Glória Rosada • 28/10/2019 • Resenha • 769 Palavras (4 Páginas) • 490 Visualizações
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GLÓRIA APARECIDA SOARES ROSADA
RESENHA: OBSERVAÇÕES SOBRE O AMOR TRANSFERENCIAL
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Santa Bárbara d’ Oeste[pic 4]
2019
GLÓRIA APARECIDA SOARES ROSADA
RESENHA: OBSERVAÇÕES SOBRE O AMOR TRANSFERENCIAL
Trabalho de Apresentado a disciplina de Matrizes do Pensamento em Psicologia - Psicanálise, como exigência parcial do Curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera.
Orientador: Prof. Me. Jeferson Carlos Bordignon
Santa Bárbara D’Oeste
2019
Resenha do Texto - Observações sobre o Amor Transferencial (Novas Recomendações Sobre a Técnica da Psicanálise III) - 1915
Observações sobre o Amor Tranferencial (Novas Recomendações Sobre a Técnica da Psicanálise III). (1915).
O texto Observações sobre o Amor Transferencial apresenta o assunto transferência, onde é muito comum ocorrer entre o psicanalista e o cliente, onde muitos psicanalistas já passaram por situações que não conseguiram lidar com as situações de transferências, principalmente no amor transferencial.
Esse tipo de situação requer muito atenção e uso de técnicas adequadas, pois são situações muito delicadas apresentando alto risco, onde existem possibilidades do paciente se apaixonar pelo seu terapeuta, devido não estar bem e recebe toda atenção do profissional.
Freud esclarece que tal situação entre paciente/terapeuta, apesar da fragilidade do paciente é impossível por causa da moralidade convencional e impossível para atuação do profissional.
Freud conta com caso onde uma paciente se apaixona pelo seu terapeuta, sendo que esse não concorda e interrompe atendimento. A paciente, necessitando de atendimento busca outro terapeuta e logo vê se apaixonada pelo profissional. O fato ocorre com o terceiro e outros terapeutas que podem passar a vida desse paciente. O terapeuta deve ter o equilíbrio para compreender essa transferência e não desistir do seu paciente, buscando trabalhar os pensamentos inconscientes para chegar a atitudes conscientes através do método analítico.
Não tenho dúvida de que um amor não correspondido pode ficar oculto no inconsciente, e se não vier à tona não será possível identifica-lo e tratá-lo. Os primeiros atendimentos, o terapeuta poderá encontrar certa dificuldade em manter o controle no tratamento analítico, mas aos poucos, com a experiência é possível ser eficaz, trabalhando com os pensamentos inconscientes para excluir fantasias.
O comportamento observado do paciente, em relação à fala carinhosa, afetiva deve ser utilizado em favor da terapia. “o terapeuta não deve retribuir o amor de um paciente, também não deve suprimi-lo ( FREUD, 1915). Assim, para Freud, o terapeuta deve utilizar fatos do cotidiano do paciente, evitando não afastar do amor transferencial, não deixando mostrar ao paciente situações que possam ferir ou magoa-lo, tento o equilíbrio e controle para não expelir qualquer retribuição, mas não se envolver-se ou retribuir tais sentimentos oferecidos.
No tratamento, a sinceridade são bases do trabalho psicanalítico, entre o paciente e terapeuta, excluindo as mentiras, tentando estabelecer o controle de nós mesmos. Prestar atenção no paciente para conseguir controlar a contratransferência de forma adequada.
O Terapeuta deve manter-se em abstinência física, mas não bloquear todas as vontades do paciente, servindo desses desejos para trabalhar e efetuar mudanças.
Para Freud (1915), o caminho a ser seguido pelo analista não existe um modelo na vida real. No entanto necessita atentar-se para não se “afastar do amor transferencial, repeli-lo ou torná-lo desagradável para a paciente”, no entanto não poderá permitir ou ceder a nenhuma retribuição.
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