Os Primórdios da Psicanalise
Por: amgbrunafernanda • 15/9/2022 • Dissertação • 2.933 Palavras (12 Páginas) • 92 Visualizações
Primórdios da Psicanálise
Vamos começar a partir de três autores que são muito importantes para a psicanálise, que são, Josef Breuer, o Pierre Janet e o Jean Martin Charcot.
Então, são três nomes muito importantes para a psicanálise, que talvez você ainda não tenha ouvido falar deles, para quem já estudou um pouco mais sobre essa análise inevitável falar desses três nomes, que são, realmente, a base da psicanálise.
Se fossemos falar a respeito de inconsciente de outros conceitos que posteriormente este carinha aqui Sigmund Freud vai se utilizar durante o desenvolvimento da sua teoria, se fossemos falar a respeito do inconsciente onde você vai pegar esse shoppenhouse, não consegue pegar vários outros filósofos e que foram anteriores ou até contemporâneos do Freud e os quais ele se utilizou pra definir, por exemplo, o inconsciente que muitos cometem atrocidade de eh referenciar a Freud, não foi ele quem descobriu o inconsciente.
E quando eu falo que começa atrocidade, porque realmente o próprio Freud fala ao decorrer de várias de suas obras que ele não descobriu inconsciente, que ele apenas encontrou uma forma de estudá-lo, que quem descobriu o inconsciente foram os poetas e os filósofos segundo a as próprias palavras do Freud. Então, geralmente, quem atribuí a ele inconsciente, realmente não estudou nada de Freud.
Ou mesmo acontece com a psicanalise. Então, por mais Freud ele tem andado a cara a tapa e tenha realmente encarado a responsabilidade de arcar com a o desenvolvimento da psicanálise ele por si não descobriu a psicanálise do nada, ele não tirou a psicanálise do nada, então o Freud ele referência frequentemente nos seus livros eh os autores anteriores a ele que já haviam discutido os temas que ele aprofundou.
E um dos autores com quem o Freud ele teve muito contato e que chegou a ser de certo modo seu professor foi Josef Breuer. Era um médico mais velho que Freud e que tinha uma carga de experiência maior do que Freud e inclusive ele tinha também experiência não apenas de vida, como experiência médica e um conhecimento que era de muito interesse do Freud, que era do atendimento da paciente, Ana O. Então, a senhorita Ana O. O Breuer, ele entre mil oitocentos e quarenta e dois a mil novecentos e vinte e cinco e ele era um médico austríaco.
O Pierre Janet ele tinha um envolvimento com a filosofia, mas posteriormente ele também conseguiu seu doutorado na área de medicina, era um médico francês que viveu de mil oitocentos e cinquenta e nove a mil novecentos e quarenta e sete.
Bom, vamos falar um pouco antes de eu apresentar também, perdão, quase esquecendo, uma figura importantíssima, Jean Martin Charcot, mil oitocentos e vinte e cinco a mil novecentos a mil oitocentos e noventa e três, perdão, médico francês, não é à toa que eu anoto as datas, porque eu sou péssimo com decorar número e essas três figuras, elas tiveram uma importância muito grande no desenvolvimento das teorias psicanalíticas. E a gente vai ver um pouco agora a respeito delas e qual foi essa importância que elas tiveram para o desenvolvimento das teorias do Freud.
Bom, vamos começar, então, pelo Josef Breuer que é esse médico austríaco mais velho que o Freud, um grande fisiologista que o Freud teve muito contato e conversou com ele durante muito tempo, trocou várias informações dos pacientes que o Freud vinha atendendo e alguns dos pacientes que Josef Breuer havia atendido já.
E uma das pacientes que chamou a atenção de uma maneira muito grande do Freud, foi a Ana O. Então, a Ana O, ela foi uma paciente que realmente se destacou e que o Freud teve assim, uma sacada de estar estudando mais a fundo a situação desta paciente e que com a ajuda de ele foi investigar mais a fundo e acabou tendo nada na obra praticamente a base do desenvolvimento da psicanálise.
E, de maneira resumida, quem é a Ana O? Então, a Ana O, ela é uma paciente que apresentou vários distúrbios, que não apresentavam origem física.
Então, ela tinha dificuldade, assim, de se alimentar, ela tinha dificuldade em beber água, ela tinha dificuldade em várias ações cotidianas, inclusive ações de fala, de coisas rotineiras, ela tinha grande dificuldade em está realizando esse tipo de atividade e ela não apresentava perturbações físicas que justificassem essas dificuldades.
Então doutor Breuer sem ter muito o que fazer, ele era respeitado. Um médico das famílias de Viena, era muito conhecido já em Viena e tinha uma clientela bem razoável e de pessoas bastante seletas, assim, de um grupo de pessoas bem importantes dentro da sociedade sem ter muito o que fazer, mas também sem querer deixar a família da paciente Ana O, sem um atendimento, sem algum tipo de acompanhamento.
Ele começou a fazer uma das poucas coisas que seria possíveis naquela situação, que foi realmente conversar com a paciente, ele simplesmente passava a tarde na residência dessa paciente e passava em torno de uma, duas horas, conversando com essa paciente.
E nessas conversas ele começou a se utilizar de um método de hipnose que posteriormente também vai ser utilizado pelo Freud para buscar saber as origens dos sintomas dessa paciente. Então, um dos sintomas, assim, clássicos, que a paciente Ana O apresentou, foi o sintoma para a gente não conseguir beber água.
Então, chegou um período da vida dela, que ela não bebia água e ela só conseguia repor líquidos de frutos, então ela sugava sucos de frutos para poder se reidratar porque ela não conseguia tomar água, ela sentiu uma repulsa gigantesca no ato de beber água.
E ao decorrer do, das conversas do Breuer, com a paciente, ela ficou conhecida como Ana O, devido a ser o nome simbólico que o Breuer deu a ela para evitar revelar sua identidade, mas não foi tão eficiente assim, que posteriormente ela acabou reconhecida como tal, inclusive parece que ela não ficou muito contente com essa questão.
Mas, enfim, quando o Breuer foi explorar as origens do sintoma da Ana O, ela ele descobriu que, por exemplo, esse sintoma dela não conseguir ingerir a água, vinha de uma origem aonde ela havia estado, estado em uma situação que ela viu uma um cão de uma senhora bebendo água do copo que essa senhora posteriormente tomaria água.
E essa repulsa que ela sentiu naquele momento, essa carga emocional de nojo, de ver o cão bebendo água do mesmo copo a senhora beberia essa carga de emoção, ela não se manifestou, não foi trabalhada do modo esperado.
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