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Os Testes Psicológicos

Por:   •  25/2/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.168 Palavras (9 Páginas)  •  174 Visualizações

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ANHANGUERA

PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

BIANCA AMARAL DE ALMEIDA

MARIA ANGÉLICA SALIM MUNARI BURIM

TESTES PSICOLÓGICOS

Sertãozinho

2020

INTELIGÊNCIA

      Para descobrir se pode existir um fator de capacidade geral que seja comum a todas as nossas capacidades mentais específicas, os psicólogos estudam como as capacidades distintas se relacionam umas com as outras. Um método estatístico denominado análise fatorial possibilita que pesquisadores identifiquem grupos de itens de teste que meçam uma capacidade comum. Damos o exemplo, pessoas que se saem bem em itens de vocabulário geralmente se saem bem em testes de compreensão de texto, um agrupamento que ajuda a definir um fator de inteligência verbal. Outros agrupamentos incluem um fator e habilidade espacial e um fator de habilidade de raciocínio.

Para Spearmam (1863-1945) existia uma inteligência geral, acreditava que as pessoas têm capacidades especiais que se destacam e observou também que aquelas que pontuam alto em um fator também tem pontual altas em outros fatores da inteligência.

Gardner vem defender que a inteligência vêm em pacotes diferentes que possibilitaram os desafios dos nossos antepassados á se adaptarem as condições de adaptação em diferencias situações do ambiente. Observou que se temos uma lesão cerebral pode diminuir um tipo de capacidade mas não outras. Então Gardner argumentou que não temos uma inteligência e sim inteligências múltiplas.

Robert Sternberg faz uma distinção mais simples entre três aspectos da inteligência : inteligência analítica, criativa e prática.

Os testes de inteligência tradicionais avaliam a inteligência acadêmica, embora discordem em pontos específicos, Sternberg e Gardner estão de acordo em que as capacidades múltiplas podem contribuir para o sucesso na vida e que as variedades distintas acrescentam tempero à vida e desafios à educação. Sob a influencias destes dois observadores muitos professores têm sido treinados para apreciar a variedade de capacidade e ampliar a teoria das inteligências múltiplas em sala de aula. Avaliações   desse programa estão em andamento.

Percebemos então que testes que comprovam aptidão acadêmica são realmente importantes. Porém para nossa competência pessoal na vida diária exige muito do que não é medido pelos testes de inteligência tradicionais.

A inteligência engloba várias capacidades distintas, que em geral se agrupam no mesmo indivíduo para definir um pequeno fator de inteligência geral.

David Wechsler

      Um dos profissionais mais reconhecidos e importantes que pesquisaram e conduziram vários estudos sobre inteligência e capacidade cognitiva, e que transformaram essa pesquisa em um material prático que permitiria avaliar a condição dos pacientes.

Durante essa segunda guerra, ele seria nomeado conselheiro pelo Secretário de Guerra dos Estados Unidos. Seu papel também seria relevante após a guerra, desenvolvendo e implementando um programa de saúde mental para sobreviventes do Holocausto em Chipre durante 1947 e trabalhando com veteranos de guerra. Ele também visitou a Universidade Hebraica de Jerusalém, trabalhando brevemente como professor em 1967.

      Outro aspecto digno de nota no qual, ao longo dos anos, foi o desenvolvimento de diferentes testes, incluindo a Wechsler Memory Scale, ou a conhecida WAIS (Wechsler Adult Intelligence Scale), WISC (Wechsler Intelligence Scale for Children) ou WPPSI (Wechsler Primary and Preschool Scale de inteligência, para crianças em idade pré-escolar), bem como algumas de suas análises. Suas contribuições foram altamente respeitadas e valorizadas enquanto ele estava vivo, recebendo diferentes decorações para elas.

      O Trabalho de Wechsler resultou no teste de inteligência mais utilizado atualmente. O WAIS consiste em 11 subtestes. Ele não produz apenas uma pontuação de inteligência Geral mas distingue os escores “verbal” e “desempenho” (não verbal). Diferenças significativas entre os dois escores alertam o examinador para possíveis problemas de  aprendizagem e fornecem indícios de forças cognitivas que um professor ou empregador podem desenvolver.

As escalas Wachsler

      Existem algumas escalas de inteligência disponíveis já adaptadas, normatizadas e validadas Avaliação Psicológica, 2006, para a população brasileira. Em 2005 teve nova adaptação, Escala de Inteligência Wechsler para Adultos - Terceira Edição - WAIS-III,cujas aplicações duram em média 90 e 120 minutos, respectivamente.

      WAIS-III (Wechsler, 1997; Nascimento, 2005) é um instrumento indicado para pessoas a partir de 16 anos. Trata-se de um teste bastante completo que dispõe de uma forma de interpretação ampla a partir de 14 subtestes, 4 índices fatoriais (Compreensão Verbal, Organização Perceptual, Memória de Trabalho e Velocidade de Processamento) e 3 medidas compostas (QIs Verbal, de Execução e Total). Originalmente, as escalas de inteligência foram criadas para prever o desempenho acadêmico futuro, diferenciando aqueles que conseguiriam responder à escolarização formal daqueles que precisariam estudar em classes especiais (Anastasi, 2000). Atualmente, no entanto, seu uso se ampliou muito, sendo que entre suas principais aplicações estão a avaliação de problemas de aprendizagem, no contexto psicoeducacional; o diagnóstico diferencial de desordens neurológicas e psiquiátricas e o planejamento de programas de reabilitação (neuro)cognitiva; e pesquisas, como, por exemplo, no pareamento de amostras. Em virtude dessas novas utilizações, as formas reduzidas desses instrumentos são necessárias especialmente para triagem quando o tempo disponível para aplicação é limitado (The Psychological Corporation, 1999).

      Em função da necessidade de estimar a capacidade intelectual de forma rápida, ao longo do tempo foram sendo desenvolvidas várias formas de administração reduzidas das escalas Wechsler, derivadas do instrumento original. Essas foram criadas para satisfazer variados propósitos, como a escassez de tempo para atendimento em serviços de saúde, bem como pelas condições clínicas de pacientes que fatigam com facilidade, como por exemplo, idosos ou pessoas com lesões neurológicas (Paolo & Ryan, 1993).

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