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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

Por:   •  24/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

Escolas de Ciências da Vida

Curso de Psicologia

Disciplina: Teorias de Personalidade

Professor: Dr. Michel Fillus

Estudante: Ana Aléxia Tortato

Turma: 2U        

Fichamento:

“AS DUAS FORMAS DE PENSAMENTO” JUNG, Carl Gustav.

                        

        Logo no começo do texto, Carl Gustav Jung recorda os sonhos e como são fundamentais dentro da área da Psicologia chamada Analítica, à medida que são interpretados por meio da simbologia. O psicólogo comenta que, no passado, os sonhos eram analisados sob a ótica das mitologias, em uma linha de raciocínio de que se tratavam de mensagens que os deuses queriam enviar aos humanos.

        Ele sustenta que sonhos frequentemente repetidos são, na simbologia, usados para esclarecer alguma coisa que o sonhador já conhece, mas que precisa aprofundar mais seu conhecimento no assunto. Em outras palavras, os sonhos se repetem pela incapacidade do sonhador entender claramente os símbolos por trás dele. Ainda, Jung alerta que os sonhos não possuem uma lógica discorrida, uma razão. Isso remete à sua teoria de que há pensamentos dirigidos, ou lógicos, e pensamentos fantasiosos.

  1. Pensamento dirigido ou lógico: Esse pensamento oriundo de palavras, como diz seu nome, é dirigido e lógico, pois é abrangido nas coisas da realidade. O suíço usa como forma de exemplo a fase do momento em que um pensamento complexo, o qual requer muito foco, está sendo elaborado, ao ponto de aparentar ser uma palavra. Nesses cenários, é comum ver as pessoas falando sozinhas ou até mesmo pensarem que estão explicando isso a alguém próximo delas. Destaca-se aqui como característica dessa linha de pensamento a sua pessoalidade e socialidade, recordando a realidade e o contexto cultural em que se está inserido. Além do exemplo anterior, pode-se também pensar um cenário em que um sujeito se muda para um país com um idioma diferente do seu nativo. No começo ele poderá sofrer o impacto provocado pela diferença de línguas, mas depois de um tempo ele absorverá o idioma local e pensará nessa língua, pela influência da cultura que o circunda. Isso legitima a tese da íntima conexão da realidade e cultura com o pensamento dirigido/lógico.

  1. Pensamento fantasia: Para facilitar a sua compreensão, Jung clarifica esse pensamento. Ele começa o relacionando às mitologias, aos sonhos e aos pensamentos acriançados, indicando semelhanças entre esses e o pensamento fantasioso. Em outros termos, é o oposto do pensamento anterior - o pensamento lógico - por ser por meio de fantasias e ficções descontinuadas, não pela linguagem. No entanto, o psicólogo analítico reitera que, embora seja comumente acreditado que o pensamento fantasioso não pertence aos homens velhos e sábios, apenas um cansaço ou desinteresse já pode invalidar o psiquismo presente no pensamento dirigido e trocá-lo por fantasias. Concluindo, Jung recorda que nunca deve-se, ao interpretar um pensamento fantasioso, fazê-lo denotativamente (estritamente literal), mas conotativamente; isto é, simbolicamente. 

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