PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Por: leilaemargarida79 fernandes • 19/5/2022 • Seminário • 1.588 Palavras (7 Páginas) • 90 Visualizações
IMMES- INSTITUTO MACAPAENSE DO ENSINO SUPERIOR
DOCENTE: PRISCILA PEREIRA
DISCENTES: ANA LETICIA
DANYELLE OLIVEIRA
GIOVANNA MICCIONE
LEILA FERNANDES
THAIS MELO
DISCIPLINA: PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
TRABALHO AVALIATIVO REFERENTE A SAS
FILME: DIVERTIDA MENTE
INTRODUÇÃO:
Divertida Mente é um filme de animação que foi lançado em 2015. Ele ganhou 21 prêmios, dentre eles o Oscar de Melhor Filme de Animação de 2016, Prêmio Globo de Ouro, etc.
O filme tem como protagonista a menina Riley e com ela os personagens mais relevantes como a Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho. Iremos acompanhar a trajetória de Riley desde o dia do seu nascimento até os 11 anos de idade.
Quando Riley se vê obrigada a mudar de cidade com os pais, vão surgir muitos conflitos dentro de sua cabeça, estes conflitos serão representados por personagens lúdicos que são as 5 emoções que irão reger o seu comportamento social.
O diretor do filme Pete Docter, contou com a ajuda de psicólogos e neurologistas na preparação do roteiro, a fim de adaptar as complexas explicações sobre o funcionamento cerebral para termos acessíveis aos leigos.
As emoções de Riley ficam em sua mente dentro de uma sala de controle, e através de um telão, observam tudo o que acontece na vida dela e geram uma resposta frente a uma situação. As respostas por sua vez, tornam-se memórias e ficam armazenadas em globos coloridos, cada globo irá representar uma emoção.
As memórias da alegria são representadas por globos amarelos, da tristeza por globos azuis, do medo são roxos, do nojinho são verdes e da raiva vermelhos.
Durante o sono de Riley, as memórias de curto prazo vivenciadas por ela são enviadas para uma área de memória de longo prazo e com isso percebemos a importância do sono no processo de memorização.
Quando ela se vê de frente com uma situação com carga emocional muito grande o que veremos é que será gerada uma memória especial e esta é dirigida para a ilha da personalidade.
Riley, possui cinco ilhas da personalidade, estas ilhas equivalem as memórias, são elas: a família, bobeira, hóquei, honestidade e amizade, estas por sua vez desempenham a função de moldar quem a garota é, do que ela gosta e quais são as suas prioridades.
Além de tais campus, o filme também retrata outras áreas da mente demonstradas por locais que recebem o nome de terra da imaginação, produção dos sonhos, fosso das memórias esquecidas e entre outros.
O enredo, traz de forma criativa a maneira que cada situação é vista de acordo com as diferentes perspectivas trazidas pelas distintas emoções. Cada uma irá olhar para a situação de uma forma e juntas irão discutir para decidir qual é a emoção mais forte naquele momento de acordo com a história de Riley. Diante da nova rotina veremos de uma forma mais recorrente que as emoções que mais se propagam ao longo do filme são o medo, o nojo e a raiva. A tristeza por sua vez, também demonstra reação frente a essa situação e a alegria busca tomar o controle, porém percebe que até mesmo a tristeza é necessária de acordo com o momento vivenciado.
Com isso, veremos que o filme trás de forma criativa a vivência emocional de uma criança de 11 anos, ele procura também retratar como o ser humano atua frente as emoções, mostrando assim a importância de um equilíbrio entre elas, todas necessárias, porém quando uma se destaca mais que a outra, gera transtorno que causam um grande sofrimento psíquico.
Este é um fime tanto para adultos como para crianças:
Mesmo que o filme pareça que foi feito para crianças, Divertida Mente, é dirigido também para o público adulto, pois ele foi construído a partir de múltiplas camadas de interpretação.
O longa-metragem de 1 hora e 35 minutos nos permite compreender o funcionamento do cérebro diante de situações cotidianas. Por meio de exemplos ilustrativos percebemos como lidar com circunstâncias do dia-a-dia e de que forma eventos externos se processam internamente.
Da importância de sabermos como funcionamos por dentro:
O filme nos ajuda a entender o nosso funcionamento cerebral e faz com que sejamos capazes de lidar melhor com os nossos sentimentos.
As crises são importantes para o crescimento:
Riley ao longo do filme passa por uma série de crises e são nestes momentos difíceis que os seus sentimentos são testados.
Injustiça, raiva e frustração:
As crises representam um turbilhão de sentimentos com os quais por muitas vezes não sabemos lidar. Porém, esses momentos são importantes para o crescimento da protagonista e também para o nosso crescimento individual.
Oportunidades para vermos o mundo de outra forma:
Divertida Mente nos ensina que se adaptar as novas realidades é preciso, mesmo que isto seja difícil no começo.
Listamos alguns pontos relevantes:
1. As memórias são fixadas pelas emoções.
No filme, vimos que os cinco sentimentos se encontram dentro de uma sala, onde acompanham tudo o que acontece com Riley.
Os principais eventos do dia são guardados em esferas que são a representação de nossas memórias. Cada uma tem uma cor e está relacionada com o sentimento mais forte.
2. Não existe sentimento melhor ou pior.
Por mais que a gente prefira os momentos alegres na nossa vida, cada emoção tem a sua importância e é preciso saber usá-las da melhor forma possível diante dos desafios. A gente precisa ter alegria no momento certo e dar passagem para a tristeza em determinadas ocasiões.
O ruim é quando os sentimentos ultrapassam os limites.
3. A tristeza é necessária.
A personagem alegria tenta a todo momento sufocar e ignorar a tristeza. A animação faz uma crítica ao mundo atual, em que precisamos estar felizes o tempo todo a qualquer preço. Há situações em que um pouco de tristeza é importante para encarar e lidar com os problemas que surgem em nossa vida.
4. O medo nos faz sobreviver, assim como o nojo.
Estes dois sentimentos nos livram de grandes enrascadas. O medo nos impede de tocar em uma cobra venenosa. O nojo por sua vez, não deixa a gente comer uma comida de aspecto duvidoso. A dica é equilibrar as emoções e não permitir por exemplo que o medo nos impeça de fazer uma viagem.
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