PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS I: Consciência, Motivação e Emoção
Por: Deborah Saitor • 5/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.375 Palavras (6 Páginas) • 4.019 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
PSICOLOGIA- 2º SEMESTRE - DIURNO
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS I:
3- Consciência
11 – Motivação
12 - Emoção
04 de dezembro 2015
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi feito baseado nas perguntas apresentada como estudo dirigido para a disciplina de Processos Psicológicos Básicos I, referente aos temas Consciência, Motivação e Emoção.
CONSCIÊNCIA
A consciência é a percepção de nós mesmos e do ambiente à nossa volta. Nosso foco de atenção nos permite reunir informações de variadas fontes ao refletirmos o passado e planejarmos o futuro. As informações são processadas de forma Dual, ou seja, de forma consciente e inconsciente, assim nossos pensamentos, linguagem, percepção, memória, operam nesses dois níveis, uma principal e deliberada (consciente) e outra subterrânea e automática (subconsciente).
Devaneio é a realidade difusa criada pelo indivíduo substituído pelas fantasias imaginárias usadas para compensar a realidade que não quer ver.
Ritmos biológicos são os diversos ritmos nos quais oscilam o corpo, entre eles, o ritmo circadiano, ritmo do dia, e o ritmo do sono de aproximadamente 90’. Regulado pela glândula pineal na produção da melatonina, hormônio indutor do sono, o ciclo do sono passa por cinco estágios, quais sejam:
- Dura 5 minutos; experiências sensoriais e alucinações;
- Dura 20 minutos; relaxamento profundo, fusos do sono (atividade rápida e ritmada das ondas cerebrais), falar noturno;
- É rápido, é mais profundo que os demais;
- É profundo, dura 30 minutos, as crianças podem relaxar e descontrolar seus esfíncteres e terem sonambulismo;
- Sono REM (10 a 30 minutos); sonhos, ereção, movimento de pupilas, atividade cerebral mais intensa.
O sono tem por função manter em equilíbrio o ritmo biológico, pois muitos hormônios são produzidos durante o sono e a privação deste pode acarretar dificuldade de concentração, aprendizagem, pouca produtividade, irritabilidade. A Narcolepsia é um transtorno do sono caracterizado pelo sono avassalador em momentos, muitas vezes, impróprio. Na Apneia do sono o indivíduo sofre suspensões temporárias de respiração que provoca falta de ar e isso o leva a despertar por diversas vezes durante a noite, apesar de não se lembrar disso no dia seguinte, mas o cansaço é indisfarçável. Durante o sono o indivíduo satisfaz seus desejos não manifesto (FREUD); arquiva aprendizados do dia, preserva vias neurais.
Estar hipnotizado é aceitar comando externo para que ocorra mudanças perceptivas no indivíduo, segundo Myers (PLT) todos estamos suscetíveis a hipnose. A hipnose pode aprimorar memórias de eventos passados? Pesquisas concluem que não, senso comum diz que sim; A hipnose pode forçar pessoas a agir contra a própria vontade? Pesquisa revelou que sim, aceitaram o comando de mergulhar a mão no ácido e atirá-lo no rosto do pesquisador; A hipnose pode ser terapêutica? Sugestões pós-hipnótica ajuda no controle de sintomas e comportamento indesejado, apresentou-se útil quanto ao tratamento da obesidade e ineficiente com os usuários químicos; A hipnose pode aliviar a dor? Segundo as pesquisas, principalmente no dentista.
As drogas psicoativas, substâncias químicas que mudam as percepções e humores classificam-se em: Depressoras, estimulantes e alucinógenas. O seu uso contínuo faz com que o organismo se adapte, tornando tolerante àquela dose, necessitando cada vez mais para os mesmos efeitos. A falta da droga provoca desconforto e angústia, vive em crise de abstinência. A necessidade fisiológica da droga revela a dependência física, e a necessidade para aliviar emoções negativas sugere a dependência psicológica. O desejo do uso contínuo e compulsivo, mesmo sabendo de suas consequências, condiz com o conceito de adicção. Os relatos de experiências de quase morte são, muitas vezes, semelhantes às alucinações causadas pelas drogas.
MOTIVAÇÃO
Motivação é a necessidade ou desejo que energiza o comportamento e o direciona para um objetivo. Para Maslow essa necessidade é alicerçada por uma hierarquia, assim em sua pirâmide, a necessidade fisiológica (fome e sede) constitui-se da base, seguindo pela necessidade de sentir-se seguro (organização e previsibilidade), de pertencimento e amor ( amar e ser amado), de estima (autoestima, realização, independência), da autorrealização (realizar o potencial individual) e da autotranscência ( quem eu sou?).
O hipotálamo coordenada a ingestão de alimentos quando da percepção de fome pela queda do nível de açúcar no sangue, induz a produção do hormônio da fome, a Orixina e controla a produção de outros hormônios reguladores do apetite, como: Grelina - liberada pelo estomago vazio; Obestatina – também liberado pelo estomago, mas para informar de sua saciedade; PYY - secretado pelo trato digestório, com a mensagem “não estou com fome”; Leptina – liberada pelas células adiposas e diminui a sensação de prazer ao comer. O que comer está relacionado com a lembrança da última refeição. A fisiologia e o ambiente determinam o que comer, sabores são condicionados. Sofremos de certa ‘neofobia’ alimentar. Pode-se citar alguns transtornos alimentares, como por exemplo a anorexia nervosa, vivenciada mais pelas adolescentes que emagrecem cerca de 15% abaixo de seu peso ideal e se veem gordas, comem compulsivamente -> vomitam -> deprimem-se; já a bulimia nervosa acometem as jovens entorno de seus 20 anos, que flutuam seus pesos acima e abaixo do peso ideal e isso dificulta a percepção do transtorno. Comem compulsivamente em grande quantidade e submetem-se a purgação compensatória, forçando-se ao vomito, uso de laxante, jejum e prática de muito exercício físico.
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