PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO RELATÓRIO CAPITILO
Por: Danieli Danni • 26/4/2021 • Trabalho acadêmico • 2.154 Palavras (9 Páginas) • 234 Visualizações
O se nso comum tra z o di scurso como a lg o que revela um co nteúdo p or mei o de um p rocesso de raci oc íni o , e xp li cação e e xpla nação . Tra ze ndo pa ra o conte xto do psi codi agnó stico o di scurso tem um sentido constr uti vo , p oi s nele o sujeito co nta hi stó ria s sobre mo mentos do passad o e do fut uro que proporcionam o s urgi me nto d e percepções e se nti me ntos i nesperados . A nar rati va é uma for ma de di sc urso q ue enfati za o p róprio rela to d a exp eriê nci a, dá ao le i tor a li berdade de i nte rpretar a hi stó ri a e nã o te m compromi sso com a ve rdade de forma obje tiva. A i nfor maç ão é o ut ro ti po de comuni ca ção que se caracte riza pela possi b i li dade de se verificar e é desprovi da de e xperi ênci as huma nas . No psi codi agnósti co i nterve n tivo, a a uto ra po st ula sobre a na r rati va que os pa i s fazem sobre os filho s , eles relemb ram o d esenvol vi me nto deles e reve la a si gni fi ca ção que o s fatos tem para ele s, desta forma, a o relata r sua própri a experiê nci a, o nar rador propici a a o ouvi nte i ncorp ora r tai s fatos à s ua própri a. É preci so compre ender q ue mesmo q ue não de vemos e nte nd er tudo o que é co ntado pe lo s pai s como ve rdade , p ara e les se tra ta da sua ve rdade e possui um si g ni ficad o atrib uído por e le s . A autora cha ma atenção pa ra o fato do p si codiagnóstico i nter ve nti vo não possui r caráte r i n ves ti gativo , pe lo co ntrá rio se t rata de um processo di nâmi co de desco berta e const r ução no q ua l todos os e n vo l vi dos parti ci pam. Tor na -se essenci al que o psi cólogo e steja a tento p ara cond uzi r esse processo sob a concepção d e que o homem está em movi me nto e q ue a o relatá -las , ele é capaz de co nce ber no vos sig ni fi ca d os as s uas exp e ri ênci as. A fala não é some nte uma ma nei ra d e desi g nar o pensa mento , é uma exp eriê nci a pera nte o outro que e sc uta e també m de quem na rra , é uma mani festação do se r, desta forma a na rrati va do s pa i s é um mo vi me nto exi ste nci al. A s pa la vras q ue utili zamos são d ete rmi na das pe la c ul t ura na q ual estamos i nse rido s e as empregamos com o i nt ui to de ser co mp reendi d o pelo out ro, p o rém o i ndi víd uo l hes at ribui no vos se ntid os atra vés de s uas vi vênci a s e pela manei ra como e le as usa, por tanto é a narra t i va q ue nos a j uda a co nstr ui r os di fere ntes se ntid os emp regados pelo s ujei to. O trabal ho d o psi có lo go de ve se r reali zad o com p aci ênci a para que o processo se dese nvol va, e vi ta nd o explica r sit uaçõ es base a ndo-se em pressupo stos teóricos e classi fi cando o cli ente em categ oria s. Em psi cod i agnóstico i nterve ntivo , não se de ve s upor q ue sabe mos mais so bre o
cli ente d o q ue e le mes mo, d esta fo rma , é p reciso e star ate nta a narra tiva apresentada, poi s ne la se e ncontra as e xperiê nci as vi vi das be m como os si gni ficad os ori gi nai s que cada s uje i to tra z. A a uto ra suge re que as devol u ti vas p ara as cri anças sejam rea li za das atra vés d e narrati va s, ao nde a criaçã o de p ersona gens e a hi stória sejam refle xos d a co mpreensão q ue o psi cólogo te ve da cria nça d ura nte os atendi me ntos . A o uvi r a hi stória, a cria nça te m a lib erdade de a cei tar o u não o enredo e ta mbém é poss íve l q ue se faça modi fi cações o u q ue se crie o utra hi stó ri a. D esta forma , o psi cod i agnóstico i nter ve n ti vo co loca o su je i to em movi me nto , possi bi li tando que ele se col oq ue co mo auto r do se u próprio caminho. Ao fim de ssa reflexão, é poss ível notar q ue a fala cons tit ui um i nstr ume nto d e pode r pa ra o i ndi víd uo, ao nde ele e xte rna sob re a sua exi stê nci a e, mesmo q ue nar re e xperiê nci as pa ssadas, a fa la é um mo vi me nto que o colo ca di an te das vária s possi bi li da des do poder se r.
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